O chamado *Movimento Nô Djuna mon pa fidjus di tchom riba cassa* que em português significa, unamo-nos para o regresso a casa dos filhos desta terra, pretende recolher 50 mil assinaturas .
“Pretende, de imediato, a recolha de 50.000 assinaturas de cidadãos que, assumindo o compromisso de acolhimento e de proteção de políticos no exílio, consigam, por sua vez, junto dos Órgãos da soberania da Guiné-Bissau igual responsabilidade perante não só os subscritores da petição pública, como perante todos os guineenses e a comunidade internacional”, disse Fernando Gomes .
Acrescentou que só juntos é que se possam contribuir para a construção de um País democrático, tolerante, Estado responsável, seguro, credível e respeitado, um Estado cujo desenvolvimento assente na paz, na justiça social, no respeito de todos e de cada um.
“O exílio é uma situação absolutamente inaceitável em qualquer país, porque é a expulsão da pátria, é o desterro, é o degredo, por isso viver no exílio é um sentimento de perda e de vazio constante”, considerou o coordenador do referido movimento.
Sublinhou que uma pessoa exilado pode até estar junto de amigos e familiares, mas o exílio faz nascer uma saudade especial dos que ficaram para trás e da sua pátria em particular.
A campanha decorrerá de 5 de Janeiro à 31 de Março do corrente ano em todo o território nacional e na diáspora.
O Movimento Nacional Cívico denominado “Nô djunta Mom pa Fidjus di Tchom riba Casa” foi criado congregando elementos da sociedade civil organizada, entidades religiosas, partidos políticos e líderes tradicionais e cidadãos em nome individual, no País, e na diáspora.
ANG/AALS/SG
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