A revelação foi feita pelo ministro dos Recursos Naturais, Daniel Gomes, após um encontro, em Bissau com o presidente do Conselho de Administração da Empresa Bauxite Angola, Bernardo Campos.
“O Porto de Buba é uma infraestrutura sub-regional que vai catapultar a nossa economia e a exploração de jazigos de bauxite de Boé. Portanto, são dois projectos que fazem parte dos desejos do nosso líder imortal Amílcar Cabral”, explicou Daniel Gomes.
O governante guineense sublinhou que Bernardo Campos manifestou disponibilidade em cumprir (desta vez) o compromisso de realização dos referidos projectos.
Os projectos de exploração de Bauxite de Boé, da construção do Porto de Buba e de um caminho-de-ferro são estimados em mais de 500 milhões de dólares americanos.
Os referidos projectos foram abandonados devido ao golpe de Estado de Abril de 2012.
A mais dum ano Daniel Gomes anunciou que as autoridades de transição tinham comunicado à empresa Bauxite Angola que tinha de ir a Bissau para a renegociação das quotas, que o Estado guineense considera insatisfatórias.
O então governo de transição não concordava que a Guiné-Bissau tenha apenas 10 por cento de quota da exploração, enquanto a parte angolana detinha 90 por cento.
Na altura o governo guineense pretendia uma reformulação das quotas, passando a Guiné-Bissau a ter 85 por cento, ao invés dos 10 por cento, e passando a Bauxite Angola para 15 por cento.
GebaPres/ ANG/ Lusa
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