Vinte e sete pessoas foram mortas e 11 ficaram feridas, a semana passada, quando rebeldes do grupo étnico karen atacaram dois autocarros de passageiros no Sueste da Birmânia, país asiático a que a junta militar que o governa chama desde 1989 União de Myanmar.
Dez pessoas foram mortas e três feridas quinta-feira no estado de Karen (a que os autonomistas chamam Kawthoolei), perto da fronteira com a Tailândia. As restantes pereceram sexta-feira no vizinho estado de Kayah, conforme noticiou ontem o jornal oficioso Nova Luz de Myanmar.
A União Nacional Karen é um grupo armado que combate desde 1948 as autoridades birmanesas, sendo a sua luta pela independência a mais antiga de que há conhecimento em todo o mundo. Afirma representar um povo de origem mongol que teria chegado à região antes dos birmaneses, que depois o subjugaram; e que esse povo é hoje em dia constituído por sete milhões de indivíduos, sem contar os 400.000 que vivem já do outro lado da fronteira, nas colinas da Tailândia.
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