30.4.14

Um povo imbecilizado e resignado

Um povo imbecilizado e resignado, humilde e
macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de
carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos
de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião,
um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que
nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;
um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando
nem donde vem, nem onde está, nem para onde
vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é
bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência
como que um lampejo misterioso da alma nacional,
reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até
à medula, não discriminando já o bem do mal, sem
palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens
que, honrados na vida íntima, descambam na
vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes
de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação,
da violência ao roubo, donde provém que
na política portuguesa sucedam, entre a indiferença
geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis
no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do
executivo; este criado de quarto do moderador; e
este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação
unânime do país.
A justiça ao arbítrio da política, torcendo-lhe a
vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem
convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo
utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras,
idênticos nos actos, iguais um ao outro como
duas metades do mesmo zero, e não se malgando e
fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu
no parlamento, de não caberem todos duma vez na
mesma sala de jantar.
* Este texto é de 1896, portanto, já lá vão 118 anos.  Guerra Junqueiro, Pátria

29.4.14

José Eduardo está de visita à França

Le président angolais José Eduardo Dos Santos débute mardi une visite officielle de deux jours en France. Objectif : relancer les relations entre Luanda et Paris après des années de tension dues au scandale de vente d'armes Angolagate.
José Eduardo Dos Santos, qui ne se déplace que très rarement à l'étranger - l'un de ses derniers voyages officiels en Europe (Portugal et Allemagne) remonte à 2009 -, débute mardi 29 avril une visite officielle de deux jours en France.
Le président angolais doit rencontrer à la mi-journée le président français François Hollande, pour sceller ce que le quotidien gouvernemental Jornal de Angola a qualifié de "nouvelle étape des relations avec la France". Les rapports entre Paris et Luanda ont en effet été empoisonnés durant toute la décennie 2000 par l'Angolagate, une affaire de vente d'armes illégale intervenue durant la guerre civile (1975-2002), avec des ramifications politiques en France.
La justice française a mis un point final en 2011 à ce scandale. Outre l'impact sur les relations diplomatiques, cette affaire a coûté d'importants contrats en Angola à des entreprises comme Air France ou Total, premier opérateur pétrolier dans le pays.
La France, troisième investisseur étranger en Angola
Les deux pays ont commencé à renouer avec une visite en 2008 à Luanda du président français Nicolas Sarkozy, qui avait estimé que "l'heure était venue de tourner la page des malentendus du passé". En octobre dernier, le chef de la diplomatie française, Laurent Fabius, accompagné de représentants d'une quinzaine d'entreprises, s'était également rendu dans la capitale angolaise et avait insisté sur le souhait de Paris de passer à une nouvelle étape.
Laurent Fabius a d'ailleurs convié mardi en fin de journée le président angolais et des chefs d'entreprises françaises pour un forum d'affaires au Quai d'Orsay. La France est le troisième investisseur étranger en Angola et les échanges commerciaux entre les deux pays ont représenté 680 millions d'euros en 2012.
Aucune grande annonce économique n'est attendue, mais la signature d'accords de coopération entre des entreprises françaises et des ministères angolais pourrait, selon la presse angolaise, être annoncée. Elle évoque notamment un accord de formation entre le ministère du Pétrole angolais et Technip, groupe d'ingénierie français qui vient de remporter un gros contrat auprès du géant pétrolier Total en Angola. Présent dans le pays depuis 1953, Total est le premier opérateur en Angola, avec 30% de la production pétrolière du pays. Avec environ 1,8 million de barils par jour, l'Angola est le deuxième producteur de pétrole en Afrique derrière le Nigeria.
Luanda veut s'affirmer comme acteur régional
Lors de leur rencontre mardi, François Hollande et Jose Eduardo Dos Santos devaient également aborder les crises régionales, comme la Centrafrique ou la République démocratique du Congo. Luanda, qui n'envoie pas de troupes à l'étranger, a annoncé début mars une aide de 10 millions de dollars pour la Centrafrique, plongée depuis un an dans le chaos et où Paris intervient militairement au côté d'une force africaine.
L'Angola occupe par ailleurs depuis le début de l'année la présidence de la Conférence internationale des Grands Lacs, organisation qui rassemble les pays de la région. "Le président Dos Santos recherche une reconnaissance internationale de ses efforts", selon Alex Vines, un expert du centre de réflexion britannique Chatham House. "Au cours des derniers 18 mois, la présidence angolaise est devenue plus ambitieuse internationalement, ce qui peut signifier que le président Dos Santos cherche à léguer un héritage après 34 ans au pouvoir", estime ce spécialiste de l'Angola.
(Avec AFP)
 


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28.4.14

A vulnerável União Europeia

Despite more than fifty years of European

 

integration, today’s European Union is still a

 

vulnerable and unfinished construction, which has

 

drifted out of touch with the concerns of its citizens

and, even, is increasingly seen as a direct source

of those concerns - the number one being mass

unemployment.

The EU’s political fragility has been made worse by


 

the damage the on-going crisis has inflicted and

continues to inflict on its citizens, on its economies


 

and welfare systems, and increasingly, on the

quality of its democracies. The lack of both political

will and broad public support for further political

integration and in favour of cross-country solidarity,

together with the ill-conceived economic policy

strategies pursued since the outset of the crisis,

have raised the possibility of a collapse not only of

the Eurozone, but of the entire European Union.


 

These difficulties are associated with the

 

dysfunctional nature of today’s global market

system, which produces both great wealth and vast

inequality. The EU will not regain strong support

unless it embraces, and is seen to embrace, a new

and more equal system.

Europe needs to stand for sustainable growth,

quality jobs, fairly shared prosperity and an equal

opportunity for all children, regardless of nationality,

inspired by a new egalitarian ideal. Today, it stands

for none of these.

We address this call for change to those who

will bear political responsibility across all of the

EU’s institutions after the forthcoming European

elections, and more widely to all of those who can

help to promote such change.


 

A Call For Change




3

Omens sem H

Espantam-se? Não se espantem. Lá chegaremos. No Brasil, pelo menos, já se escreve "umidade". Para facilitar? Não parece. A Bahia, felizmente, mantém orgulhosa o seu H (sem o qual seria uma baía qualquer), Itamar Assumpção ainda não perdeu o P e até Adriana Calcanhotto duplicou o T do nome porque fica bonito e porque sim. Isto de tirar e pôr letras não é bem como fazer lego, embora pareça. Há uma poética na grafia que pode estragar-se com demasiadas lavagens a seco. Por exemplo: no Brasil há dois diários que ostentam no título esta antiguidade: Jornal do Commercio. Com duplo M, como o genial Drummond. Datam ambos dos anos 1820 e não actualizaram o nome até hoje. Comércio vem do latim commercium e na primeira vaga simplificadora perdeu, como se sabe, um M. Nivelando por baixo, temendo talvez que o povo ignaro não conseguisse nunca escrever como a minoria culta, a língua portuguesa foi perdendo parte das suas raízes latinas. Outras línguas, obviamente atrasadas, viraram a cara à modernização. É por isso que, hoje em dia, idiomas tão medievais quanto o inglês ou o francês consagram pharmacy e pharmacie (do grego pharmakeia e do latim pharmacïa) em lugar de farmácia; ou commerce em vez de comércio. O português tem andado, assim, satisfeito, a "limpar" acentos e consoantes espúrias. Até à lavagem de 1990, a mais recente, que permite até ao mais analfabeto dos analfabetos escrever sem nenhum medo de errar. Até porque, felicidade suprema, pode errar que ninguém nota. "É positivo para as crianças", diz o iluminado Bechara, uma das inteligências que empunha, feliz, o facho do Acordo Ortográfico. É verdade, as crianças, como ninguém se lembrou delas? O que passarão as pobres crianças inglesas, francesas, holandesas, alemãs, italianas, espanholas, em
países onde há tantas consoantes duplas, tremas e hífens? A escrever
summer, bibliographie, tappezzería, damnificar, mitteleuropäischen? Já
viram o que é ter de escrever Abschnitt für sonnenschirme nas praias
em vez de "zona de chapéus de sol"? Por isso é que nesses países
com línguas tão complicadas (já para não falar na China, no Japão ou
nas Arábias, valha-nos Deus) as crianças sofrem tanto para escrever
nas línguas maternas. Portugal, lavador-mor de grafias antigas, dá
agora primazia à fonética, pois, disse-o um dia outra das inteligências
pró-Acordo, "a oralidade precede a escrita". Se é assim, tirem o H a
homem ou a humanidade que não faz falta nenhuma. E escrevam
Oliúde quando falarem de cinema. A etimologia foi uma invenção de
loucos, tornemo-nos compulsivamente fonéticos. Mas há mais: sabem
que acabou o café-da-manhã? Agora é café da manhã. Pois é, as
palavras compostas por justaposição (com hífens) são outro estorvo.
Por isso os "acordistas" advogam cor de rosa (sem hífens) em vez de
cor-de-rosa. Mas não pensaram, ó míseros, que há rosas de várias
cores? Vermelhas? Amarelas? Brancas? Até cu-de-judas deixou, para
eles, de ser lugar remoto para ser o cu do próprio Judas, com caixa
alta, assim mesmo. Só omens sem H podem ter inventado isto, é
garantido.
Por Nuno Pacheco
Jornalista

Bissau: Os golpistas foram promovidos a generais

Bissau – O Presidente de transição, Manuel Serifo Nhamadjo, promoveu no dia 4 de Setembro de 2013, a diferentes postos de generais e brigadeiros generais, 20 oficiais militares.
Entre as pessoas promovidas consta o actual Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, António Indjai, e o vice-Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, Mamadu Turé.
Da lista figuram elementos dos três ramos das Forças Armadas Guineenses: Marinha, Exército e Força Aérea.
Os recém-promovidos são, na sua totalidade, membros do Comando Militar de responsáveis pelo golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, no qual se destacam o seu porta-voz, Daba Na Walna, o Comandante de Batalha de pára-comandos, Júlio Nhate Sulte, e o Comandante das Operações do Estado Maior General das Forças Armadas, Caramo Cassamá.
Biong Na Tchongo, actual director-geral do Serviço de Informação do Estado, foi igualmente promovido nesta cerimónia.
No acto de promoção, Serifo Nhamadjo afirmou que não faz sentido alguém que recebeu esta patente não a exibir por questões de capricho, sustentando que não se trata de uma promoção para o aumento de custos ou para agradar pessoas, mas sim em conformidade com as leis que são aprovadas desde 2000.
«Não há nenhuma pretensão de agradar às Forçar Armadas, promover por promover, simplesmente seguir com as leis aprovadas de alguns anos até esta data.»
Na cerimónia estiveram presentes o Presidente da Assembleia Nacional Popular, Ibraima Sory Djaló, e o representante do Supremo Tribunal de Justiça.
A nível internacional, marcou presença Ovídio Pequeno, Representante Especial da União Africana na Guiné-Bissau.
(c) PNN Portuguese News Network

Egipto: Mais 683 condenações à morte

Le tribunal de Minya a condamné à mort, lundi, 683 partisans du président islamiste déchu Mohamed Morsi – dont Mohamed Badie, le guide suprême des Frères musulmans. Fin mars, ce même tribunal avait condamné à mort 529 autres islamistes. Lundi, cette peine a été commuée en prison à vie pour 492 de ces 529 personnes.
Jugés pour des violences survenues le 14 août dernier, les 683 accusés de ce deuxième procès expéditif se voient donc condamnés à mort dans un climat extrêmement délétère en Égypte, où une large majorité de la population, à l'unisson des médias quasi-unanimes, applaudit la répression des islamistes. Depuis la destitution de Mohamed Morsi par l'armée le 3 juillet, cette répression a fait plus de 1 400 morts et 15 000 arrestations.
Une cinquantaine seulement des 683 accusés sont en détention - les autres ont été libérés sous caution ou sont en fuite. Parmi eux figure Mohammed Badie, guide suprême des Frères musulmans, la confrérie vieille de 85 ans qui avait remporté toutes les élections depuis la chute du président Hosni Moubarak début 2011, avant d'être déclarée "terroriste" en décembre.
Les partisans de Mohamed Morsi sont jugés pour les violences survenues le le 14 août, journée la plus sanglante de l'histoire récente de l'Égypte. À cette date, policiers et soldats dispersaient deux rassemblements pro-Morsi au Caire, faisant 700 morts et embrasant un pays déjà secoué par des violences quotidiennes depuis la destitution le 3 juillet de son seul président jamais élu démocratiquement.
Procès bâclés, condamnés par la communauté internationale
Le 24 mars, le même juge avait déjà condamné à mort 529 islamistes après une seule audience, un verdict sans précédent dans l'histoire récente selon l'ONU et dénoncé unanimement par la communauté internationale.
Conformément à la loi égyptienne, la peine de mort devait encore être validée par le mufti, représentant de l'islam auprès de l’État.
Avant la décision de commuer 492 de ces peines en prison à vie, les experts judiciaires étaient unanimes : le tribunal n'avait respecté ni la procédure, ni les droits les plus élémentaires de la défense.
Selon Khaled ElKomy, coordinateur de l'équipe d'avocats qui défend les 529 condamnés à mort, 60% d'entre eux "ont des preuves démontrant qu'ils n'étaient pas présents lors de l'attaque du commissariat de Matay" pour laquelle ils ont écopé de la peine capitale.
Cité par le site de pétition Avaaz, il assure que "plus de 60 enseignants peuvent prouver qu'ils assuraient leurs cours au moment des violences, quatre médecins étaient à l'hôpital et d'autres peuvent prouver qu'ils étaient présents sur leur lieu de travail".
"Ceci n'est pas (un acte de) la justice, c'est une attaque haineuse des autorités contre des centaines de leurs citoyens dont les familles vivent le coeur brisé dans la terreur", a estimé le président d'Avaaz, Ricken Patel.
Le gouvernement intérimaire dirigé de facto par l'armée a toutefois défendu l'indépendance de la justice et affirmé que ces lourdes peines avaient été prononcées après "un examen attentif" du dossier. Un point sur lequel le procureur Abdel Rahim Abdel Malek a également insisté. "Nous avons des preuves solides contre tous les condamnés à mort", a-t-il assuré, "des vidéos, des témoignages, des documents prouvant que les Frères musulmans avaient appelé à attaquer des commissariats (...) en cas de dispersion des sit-in (...) et c'est ce qui est arrivé".
Depuis décembre, au moins 1.000 islamistes ont été condamnés à l'issue de procès de masse généralement expéditifs à des peines allant de six mois à la perpétuité, et, outre les 529 de Minya, deux au moins ont écopé de la peine de mort.
(Avec AFP)
     
 
 



José Eduardo visita oficialmente a França

Le chef de l'État angolais, José Eduardo dos Santos, est attendu à Paris mardi. Une visite importante pour la France, qui veut rééquilibrer sa relation avec l'Afrique au profit des pays non francophones du continent.
Après plusieurs mois de discussions, la date de la visite officielle du président José Eduardo dos Santos à Paris a enfin été fixée : ce sera le 29 avril.
L'invitation avait été remise par Laurent Fabius, ministre français des Affaires étrangères et du Développement international, le 31 octobre à Luanda (foto). Dans un premier temps, la visite avait été envisagée pour le premier trimestre de cette année, avant d'être reportée.
À Paris, où l'on veut y voir la marque d'un "rééquilibrage" des relations au profit de l'Afrique non-francophone, on note que le président angolais n'entreprend plus que très rarement ce type de déplacement.
Diplomatie économique
À Paris, il devrait être beaucoup question de diplomatie économique, alors que le groupe d'ingénierie français Technip et son partenaire néerlandais Heerema viennent d'annoncer la signature en Angola d'un contrat de 3,5 milliards de dollars. Mais aussi de la Centrafrique, à qui l'Angola a accordé une aide budgétaire pour l'octroi de laquelle les autorités françaises ont contribué.


Bissau: Ramos-Horta parte no fim de Junho

Bissau –O Representante da ONU em Bissau anunciou que vai deixar o cargo no final de Junho, data previsto para final da missão, e defendeu que quem vai ocupar o seu lugar deve falar o português ou crioulo.
José Ramos-Horta, voltou a apelar, à compreensão por parte dos professores e outros servidores de Estado em relação à situação de greve por falta de pagamento de salários, embora tenha reconhecido que os funcionários públicos no país vivem em más condições de vida. Falando à margem da cerimónia pública de lançamento da Rede Nacional de Defensores dos Direitos Humanos, o Representante de Ban Ki-moon no país disse que compreende os sofrimentos dos professores e servidores do sector de Saúde, que há meses não recebem os seus ordenados.

«Quem há meses não recebe o seu salário e tem muitas crianças em casa, obviamente tem um ressentimento e aproveita as circunstâncias frágeis do Governo para fazer a exigência, é natural, mas eu preferia que fizessem um sacrifício, deixar passar esta semana tranquilamente porque nós estamos a fazer um esforço junto do Banco Mundial e outros parceiros, incluindo a União Europeia, e fazemos um apelo para que, logo a seguir às eleições haja injecção de algum capital no país para que novo Governo instalado possa fazer o pagamento dos salários», disse Ramos-Horta.

«Um Representante Especial tem que ser alguém que, além de grande político seja um grande burocrata. Sobretudo tem que ter um grande coração, entender o povo, saber trabalhar com o Governo e outros para ajudar o povo guineense», adiantou.


Nomeado a 1 de Janeiro de 2013, o antigo Presidente de Timor-Leste e Nobel da Paz chegou ao país a 13 de Fevereiro, substituindo o Ruandês Joseph Mutaboba.   Novas da Guiné-Bissau

O programa de intercâmbio com os Ebens

EVERYone has it WRONG ... "FALCON" was my good friend and intelligence colleague RICHARD HELMS! (foto)
Only two (2) people on your massive list know this information. While I am still working on a new release for you, I had to break from it to correct this blatant MISinformation.
Before Richard's [Helms] passing, we met on several occasions primarily because our highly classified work caused us to cross paths; however, we also met socially on a few occasions.
Richard [Helms] was an adviser to the MJ-12 group and in fact was not only a contributing editor to the "Red Book," [presented to the U.S. President every five (5) years on alien activities], but was the final editor --- Editor-in-Chief if you will -- for the one presented in the late 1960s.
Richard also spoke of knowing of an "exchange program" ["Projects SERPO" and "CRYSTAL KNIGHT"], but did NOT know the name of it nor any details he could offer other than it involved "us sending our people there and them [Ebens] sending some of their people here."
He noted that this information was so highly compartmented by the USAF that not even he could get the project name nor ANY details on it. Though I worked on the most intimate details of the program as you know, I did not offer to share program details with Richard though years had elapsed at this point.
In order to compare the notes we had [DIA], I asked Richard how long the EBENS had been coming to Earth. He said that because the Ebens were NOT familiar with our sense and measure of time, they relied more on an "event clock" and based on that information, we estimated that the Ebens first arrived on our planet 25,000 - 30,000 years ago.
When the Ebens first arrived, they found Mankind to be in a generally primitive state of being and development. They offered to help many groups of Earth humans with fire and its constructive uses and the idea for tools that would aid developing humans.
Some humans were outwardly hostile and ran the Ebens off while others were welcoming and docile. The Ebens travelled the globe for thousands of years always looking for groups/cities of humans who were receptive to their UNconditional offers of help and aid.
According to the Ebens, Richard said that the Ebens found the ANASAZI Indian culture in the SW United States and the ancient Inca and Mayan cultures were among the most receptive to their offers of aid and technological help and assistance.
While never naming him directly by name, the Ebens noted that during their surveillance of our world over the past 30,000 years, they did point out a "prophet" on their event clock who appeared on Earth 2,000 years ago whom they called an "Earthling deity." [An obvious reference to JESUS CHRIST.]
The Ebens took special note of him because of the "huge following" he had garnered and developed AND he could see and predict FUTURE events accurately, an ability and skill that the Ebens themselves still do not possess even to this day.
Richard said that the Ebens were "fascinated by this prophet" because of an ability they they did not have AND how far advanced this "Earthling deity" was in relation to his counterparts and fellow man of the day.
The Ebens still believed that all sentient life had a soul/spirit [bio-plasmic body or "shadow matter"] and it continued to evolve into future lifetimes in other "containers." They did NOT find this at odds with what the "prophet" stated on the historical record at the time.
The Ebens made NO reference one way or the other as to whether they believed this "Earthling deity" was actually a human manifestation of the Creator of our universe OR was an engineered hybrid-human-alien planted on Earth by another intervening alien species to serve as some kind of evolved being and a "role model" to other Earth humans.
I DID share with Richard the infamous "Gate 3 Incident" at Area 51 [See "Project SERPO" Release #23 at: http://www.serpo.org/release23.php ] which involved the downing [killing] of a Cloned Biological Entity called an ARCHQULOID.
Likewise, Richard shared on incident with me that I had never heard of in my decades-long USG service: the all-out, intense, nerve-racking manhunt, capture and killing of a TRANTALOID from the star Epsilon Eridani, 10.5 light-years from Earth in the Constellation Eridanus.
MODERATOR's NOTE: EPSILON ERIDANI is one of the closest naked-eye stars to Earth and very similar to our own Sun with a magnitude of 3.7 though somewhat fainter and cooler. In 2000, it was formally announced as an "extrasolar system likely to have an exoplanet" after a giant planet was seen orbiting its sun.
This information -- which appeared in the REAGAN Release of #27a -- contradicts what appeared earlier in "Project SERPO" Release #23 at: http://www.serpo.org/release23.php "CATALOGUED ALIEN SPECIES and THEIR CELESTIAL ORIGINS" (I hope to have this resolved soon in follow-up communications with ANONYMOUS.)
According to Richard [Helms], one (1) of two (2) hostile alien species who regularly come to Earth landed their Klingon-like ship in the Washington DC area in broad daylight in 1985!
Upon landing, the cloaking device was disabled and the single TRANTALOID alien being exited from its craft. There were many startled passerbys who created a ruckus and commotion all of whom were quickly neutralized [killed] by the Trantaloid creature, most of whom were left horribly disfigured.
The manhunt was on almost immediately which also grudgingly involved the FBI as all available law enforcement personnel was needed to capture the errant Trantaloid.
Late into the evening, the deadly and hostile Trantaloid was cornered and captured and subsequently taken and held at an underground bunker at the Marine Corps Base in Quantico, VA.
In the ensuing hours, there was a mad rush to find a doctor/doctors who could administer the right tranquilizer and in the correct dosage to the alien creature.
Finding and fitting restraints to render him/it almost immobile was also a daunting task as it exhibited great muscle strength [comparable to the creatures in the first "PREDATOR" movie series.].
In the end, the right tranquilizer was found and administered, UNfortunately, in too high a dosage and the Trantaloid creature subsequently expired [died].
The TRANTALOID alien creature was then placed on a special U.S. military transport where it was sent to Area 51 for a full autopsy; it still lies there today.
In the aftermath, Richard noted as a brief aside that one of the participating FBI Special Agents told him in a follow-up a private briefing that during the manhunt, he was told that "you're looking for an alien being from another planet with hostile intentions to the national security interests of the United States."
This Special Agent found it so UNbelievable that he instead believed they were looking for a "deformed human mutation" with extraordinary strength and that the alien angle was only used as excuse to emphasize the manifest necessity in the immediate location and capture of this target.
Richard stated that while the USG had "always enjoyed a pleasant working and collegial relationship with the Ebens," -- whom he further described as "basically explorers of the cosmos" -- the same could NOT be said of the two (2) alien species who had displayed hostile actions and intent toward Earth humans:
-- The TRANTALOIDS and QUADLOIDS --
Richard emphatically stated that it was these two (2) alien species who were responsible for the spate of so-called "alien abductions" greatly popularized in pop culture.
It was in fact the TRANTALOID species that President Reagan had in mind when he lamented how the nations of Earth would "unify and come together" to repel an alien force from outer space threatening the world.
[See "Project SERPO" Release #27a at: http://www.serpo.org/release27a.php ]
Richard said the the QUADLOIDS have basically ceased their abductions of humans as they've found the atmosphere and microorganisms toxic to their species and in fact, many have died from return trips and lengthy exposure to Earth's greatly diversified environment [much like the attacking alien species did in "WAR OF THE WORLDS."]
To the best of his knowledge, TRANTALOIDS were/are the sole species abducting Earth humans for three (3) primary reasons:
  1. general experimentation on Earth humans;
  2. detailed analysis of our species;
  3. trial cross-breeding between Earth humans and the Trantaloid species.
Since my primary focus and work was on "Project SERPO" and on reverse engineering of the recovered alien discs we had collected over the years, I asked Richard about the many reported COW ABDUCTIONS and he informed me that the Trantaloids were abducting/mutilating cows to develop anti-toxins for themselves located and derived from within the unique cow physiology.
Apparently, they too -- much like the Quadloids -- had health-related issues from Earth's "toxic" environment which Earth humans are immune and acclimated to.
Richard noted for the record that while the Ebens respected humanity, they felt NO wrong was committed to experiment on a dead human body as they firmly believed that the body's soul had exited and that the container was of little or no use now, and experimentation might only benefit us in the long run with the sharing of what they learned about us with our medical personnel.
This is all I have and can recall from my meetings with RICHARD HELMS -- either in a formal or INformal setting -- and I hope it helps set the record straight on this matter which should NEVER have become the issue it has.
I'm still working on your next release while recovering from major surgery.

- ANONYMOUS

27.4.14

MH370: primeiro-ministro fala de um "cenário bizarro"

Malaysia did not scramble fighter planes to check on a commercial jet after a military radar tracked a change in its route as the plane's action was "not deemed hostile", Prime Minister Najib Razak has said, nearly 50 days after Flight MH370 disappeared mysteriously.
Najib's government has so far been tight-lipped about its investigation into the disappearance of the Malaysia Airlines jet, adding to the anger and frustration among relatives of the 239 people, including five Indians, aboard the plane.
The Boeing 777-200 mysteriously vanished on March 8 en route from Kuala Lumpur to Beijing and is now believed to have crashed in the Indian Ocean, where an Australian-led effort is under way to recover its black boxes and wreckage.
Malaysia believes the flight was deliberately diverted by someone on board and that satellite data indicates it crashed in the Indian Ocean, west of the Australian city of Perth. 
Quizzed why no planes were sent up to investigate when Malaysian military radar spotted that a plane did a turn back, Najib said: "No, because - simply because it was deemed not to be hostile."
"Now, the military radar, the primary radar, has some capability. It tracked a - an aircraft, which did a turn back. But they were not sure - exactly sure whether it was MH370. What they were sure of was that the aircraft was not deemed to be hostile," Najib told CNN in an interview.
Pressed further, Nabib said the Malaysian military was not sure whether it was flight MH370 or not. "They were not sure. But it behaved like a commercial airline," he said.
The premier said he thought it was "bizarre scenario" when he was told by experts that Flight MH370 flew in another direction instead of heading towards Beijing. "To be honest, I found it hard to believe to begin with, because how could a plane that was supposed to be heading towards Beijing - they could decide that the plane ended halfway towards Antarctica. It's a bizarre scenario, which none of us could have contemplated," he said.
"I asked them, 'Are you sure?' I asked them again and again, 'Are you sure?' And their answer to me was, 'We are as sure as we can possibly be'," Najib said.
Asked if he was prepared now to say the plane and its passengers have been lost, nearly 50 days after the plane disappeared, Najib said: "On the balance of the evidence, it would be hard to imagine otherwise... At some point in time, I would be. Right now, I think I need to take into account the feelings of the next of kin. And some of them have said publicly that they're not willing to accept it until they find hard evidence," he said.
He said a preliminary report on the incident – already submitted to the UN's aviation body International Civil Aviation Organisation - will be released to the public soon. The mystery of the missing plane continued to baffle aviation and security authorities who have so far not succeeded in tracking the aircraft despite deploying hi-tech radar and other gadgets.

Os portugueses têm de mandar no seu país

Urge ação para alterar o que à vista desarmada se nota que está mal. Flagrantemente mal!

O Estado deveria dar bom exemplo. O Estado teria que se comportar como pessoa de bem. A justiça deveria funcionar e ser célere. A riqueza do Pais tem de ser medida pelo bem-estar proporcionado aos seus cidadãos e não pelo enchimento dos bolsos dos que imoralmente se pavoneiam por serem cada vez mais ricos. Os governantes não poderiam impunemente ser mentirosos. Os meios de comunicação teriam de ser verdadeiros órgãos de comunicação social com funções informativas e formativas.

Os Portugueses têm de mandar no seu País e presidir ao seu destino. A isenção, a honestidade, a dedicação, a competência e o trabalho deverão ser a pedra de toque para a escolha certa dos dirigentes, ao invés do compadrio, da corrupção e da subjugação ao negocismo próprio ou de outrem.

Que este aniversário redondo que hoje se comemora seja, para além do passeio por gratificantes recordações, um ponto de partida para enveredar por outros rumos e glorificar a ditosa Pátria que nos viu nascer.

Viva Portugal!

 

Alcochete, 25 de abril de 2014.

Miguel Boieiro

 
Presidente da Assembleia Municipal

26.4.14

Dos muitos OVNI que têm passado pela Malásia

From the middle of September till the middle of October 1995 there was a fresh rash of reports from around Sepang, Malaysia. These came from the local villagers and ranged from hovering lights to close encounter cases. These events proved to be the turning point for Malaysian ufology. UFOs had been sighted in the past, in these areas and elsewhere in the country. But it has never before attracted the media interest to its utmost. Almost every paper in the towns discussed these strange lights in the sky. And curious to know more, the public from the surrounding rural areas and smaller towns came flocking in at night in their thousands. Suddenly, it appears, everybody was interested in UFOs! For the first time in history, the Malaysian Government decided to open its mouth regarding the UFOs. But unfortunately it spoke the same language as the United States did a quarter of a century ago. The Malaysian Government does not wish to study UFOs because the United States has already done it, and there was nothing to it! Two important things however occurred. A month later, The Star newspaper carried an advertisement regarding the First Malaysian UFO Conference, to be held in Kuala Lumpur. This came as a surprise to every UFO student in the country. The bold and giant step for Malaysian ufology was due to the initiative of Mr. Steve Foley and his firm, Foley Associates, in organising our "first ever" UFO conference. Not only that: it also marks the formation of UFORIA (UFO RESEARCH IN ASIA) The Conference was held on December 17, 1995 at a hotel in Kuala Lumpur. The attendance was overwhelming considering the unknown number of UFO watchers in the country and the cost of the event which was high for an average Malaysian. The media too came flocking to see such a strange Conference on a strange subject on a quiet Sunday. The coverage given in the media was above expectation. With this Conference and the formation of UFO Research in Asia (which will be based in Malaysia) the future for ufology in Malaysia and the region of Southeast Asia will be greatly strengthened. For someone like me who, as a loner, has been investigating, compiling, and researching on the subject of UFOs for a good many years, the initiative taken by Mr. Steve Foley is to be congratulated and appreciated. It would mean an end to my lone effort and "one-man show" on such an enormous, complex, and baffling phenomenon as the UFOs in Malaysia and elsewhere.    Ahmad Jamaludin (foto)

O triste Tratado de Maastricht

Da construção europeia, do Euro, da Euro-Alemanha e de outras histórias e historietas explicadas ao Povo e contadas às criancinhas

Relativamente ao título acima transcrito, não resisto em reproduzir, em tradução livre e adaptada, um e-mail que, um pouco ao sabor da pena, sem grandes preocupações de erudição nem de organização de ideias, escrevi a um amigo meu, francês, fidelíssimo crente no mito europeu. Ei-lo:

"Meu caro

Li com atenção os documentos que me enviaste.

Sabes, servi durante dois anos e meio, como membro do Gabinete do Comissário europeu - de nomeação portuguesa, ou seja do Governo de então -, Prof. João de Deus Pinheiro, em Bruxelas, de 1993 a 1995. Não fui, pois, passageiro, piloto ou comissário de bordo dos aviões, estive na própria torre de controlo do aeroporto. Por conseguinte, posso assegurar-te que, modéstia à parte, julgo conhecer minimamente como funciona a "máquina europeia", as pessoas que ali trabalham ou que por lá andam e que dão a volta à manivela.

Jacques Delors era, à época, o grande patrão, tinha um projecto e, se bem me lembro, tinha a ilusão de que a Europa podia ver a luz do dia, em grande estilo. A fé move montanhas e a Bélgica é lisa como uma panqueca. Nesses tempos que já lá vão, eu era um crente entre os crentes, a bem dizer quase um fundamentalista pró-europeu, passe a expressão. Ah! A Europa! A magnífica e grandiloquente construção do nosso futuro comum! A criação de um mundo exemplar! Blá-blá-blá, sempre blá e ainda blá...

Tudo isso, entretanto, mudou e tal como os adolescentes, que aos 14 ou 15 anos descobrem um belo dia que têm sérias dúvidas sobre a religião, que deixam de ir à missa e que já não sentem necessidade de rezar, perdi também a minha fé na construção europeia. Tornei-me agnóstico e, à medida que o tempo ia passando, pior ainda: tinha-me tornado num agnóstico militante e revoltado. Por outras palavras, a Europa era um mito que se auto-alimentava e que com o qual tínhamos de viver. Tratava-se do novo ópio do Povo do século XXI! Todavia, para os descrentes como eu, no fundo, tínhamos de engolir a pílula éramos e somos apenas umas vozes isoladas que clamam no deserto - , sem embargo não podemos engolir tudo e há coisas que muito claramente devemos recusar.

Vejamos o que se passa. A Europa perde-se e perdeu-se em debates intermináveis, alguns serão bizantinos outros não tanto: federalismo vs. soberania dos Estados-Nações, Europa prato do dia ou "à la carte", alargamento ou aprofundamento, união mais estreita ou mais flexível, implementação ou não do conceito de subsidiariedade, etc, etc, etc. Poderia perder horas a equacionar todos este problemas, mas o melhor é passarmos adiante porque estas questões são meramente retóricas e as consequentes respostas não nos conduzem a parte alguma. Concentremo-nos, antes, nos problemas mais actuais e mais prementes. Alguns poderão directa ou indirectamente responder a algumas dessas questões de fundo.

O euro constituiu uma armadilha, criado que foi à pressa por pressões de François Mitterrand, assustado com a reunificação alemã e com os riscos dum potencial e imaginável - domínio alemão da Europa (os fantasmas da guerra franco-prussiana e dos dois grandes conflitos mundiais do século passado emergiram, como emergem sempre, nas mentes gaulesas). O PR francês dá um salto na cadeira após ter escutado o discurso do chanceler alemão Helmut Kohl no Bundestag: a Alemanha unia-se de Leste a Oeste. As luzes no Eliseu estiveram acesas toda a noite, a insónia era infindável. Enervado Mitterrand decide então avançar com a criação imediata do Euro, custasse o que custasse, como fórmula para amarrar a agora Grande Alemanha ao projecto europeu. Todavia, impôs duas condições a Bonn: a) a Alemanha podia reunificar-se (era o discurso politicamente correcto, não se atrevia a dizer outra coisa) desde que se comprometesse publicamente com a criação da moeda comum; b) os alemães deviam, igualmente, aceitar critérios financeiros estritos para aquela criação. O erro de Mitterrand foi colossal. Para os alemães, porém, foi a festa au grand complet : "Este imbecil oferece-nos a reunificação de mão beijada e ainda por cima o euro. Os critérios seremos nós a decidi-los". E Kohl & Cia. disseram-no de uma forma bem clara e explícita: "Sim, é evidente, mas os critérios serão os do marco alemão. Ponto final". Eis-nos, pois, chegados ao Tratado de Maastricht e aos famosos critérios de convergência. Iríamos adoptar colectivamente o marco com outro nome. Mas será que ninguém viu? Toda a gente subscreveu o acordo sem pensar nas consequências? Quem foi o responsável? Bom, Mitterrand à cabeça, sem qualquer dúvida, mas todos os demais foram cúmplices. A Alemanha ganhou em todos os tabuleiros.

O euro foi pois criado à imagem e semelhança do marco. Não houve nem uma regulamentação estrita e uniforme do sistema bancário, nem harmonização fiscal, nem convergência das políticas económicas. Tudo isto implicaria uma maior integração e consequentes perdas de soberania, mas não se podia adoptar uma moeda comum sem pensar nestas questões que são verdadeiramente cruciais. Os EUA também dispõem de uma moeda comum, mas estes problemas estão, como se sabe, resolvidos à partida, sem prejuízo das diferenças que são muitas entre, por exemplo, o Alabama e a Califórnia.

O euro é pois uma criação ex nihilo, baseada em falsas premissas, sem quaisquer bases sólidas, apenas para satisfação das pretensões alemãs. Esta é a verdade dos factos. Porém, tudo parecia navegar em águas tranquilíssimas, num mundo panglossiano: "Tout va bien dans le meilleur des mondes". Melhor ainda: nos pequenos países de economia débil da periferia, acabavam as taxas de juro elevadas, o dinheiro era abundante, fácil e barato. Ninguém temia o que quer que fosse. Vivia-se na euforia. Podia-se, finalmente, construir as auto-estradas, os hospitais, as escolas, os aeroportos; o povão iria viver melhor, tinha-se posto termo à miséria e aos anos das "vacas magras". Era o tempo de todos os sonhos e de todas as loucuras, que, infelizmente, não iria durar muito.

Com efeito, a crise já lá estava. Começa em 2007 e em Setembro de 2008 dá-se o colapso é a famosa crise do sub-prime, que está na origem da subsequente recessão nos EUA e na Europa, ou seja, uma crise do sistema bancário à escala mundial, com múltiplas causas, mas com o eixo principal centrado no mercado hipotecário.

Na Europa, para além de todos os sinais precursores negativos prosseguia-se tolamente com a mania das grandezas. Alguns governos, aparentemente aconselhados pela própria Comissão Europeia (!), gastaram ainda mais para "fazerem face à crise" que era, dizia-se, passageira e a Alemanha lá estaria como anjo da guarda de toda a gente, a proteger-nos dos males e pestilência que vinham de fora. O euro era uma moeda forte. As pessoas continuavam a gastar. Lentamente, porém, aqui e acolá, as apreensões começavam a surgir, mas "era só fumaça", ninguém via as labaredas do incêndio já declarado, que se avizinhava a passos largos.

Crise? Meu amigo, a crise é essencialmente bancária e não outra coisa. O sistema bancário é a causa, o endividamento público e privado a consequência. A quem pedimos nós, Estado ou particulares, dinheiro? À banca, pois claro. Quem é que o emprestou de uma forma irresponsável, mafiosa, criminosa, através de um sistema opaco e corrupto? A banca. É, porém, óbvio que os governos, por ignorância, irresponsabilidade e ineficácia, têm também a sua quota-parte de culpas no assunto, mas a responsabilidade principal reside no sistema bancário, insuficientemente regulamentado e a funcionar sem qualquer controlo ou supervisão, dignos de nota.

Concretamente, no caso português, o euro acabou com a nossa indústria, pôs um ponto final no que restava da nossa agricultura, criou empregos fictícios no sector dos serviços e, last but not least, impediu o livre curso das nossas exportações. Devemos continuar a reiterar os nossos erros? Cair de vez no precipício? É tempo de dizer. "Alto e para o baile!"

Mais. Adoptámos o euro, sem qualquer consulta popular. Para quem se vangloria de uma democracia, de pura ficção, diga-se de passagem, o que se passou foi, pura e simplesmente, revoltante.

Eis-nos chegados à pergunta que se impõe: pode-se ou não bater com a porta? Sim, mas tal implicará sacrifícios de monta. Já sofremos bastante, é verdade, mas podemos sofrer ainda um pouco mais para sermos recompensados a longo prazo. Trata-se de testar a nossa capacidade de resiliência. Se batermos com a porta, o barco vai ao fundo, ou seja a "Eurolândia" desaparecerá. A minha resposta é simples: que se afunde. Francamente e não quero cair na demagogia barata ao ponto a que chegámos e com a idade que tenho, é-me indiferente. Com uma nova moeda escudo, cruzado, maravedi ou pataca teríamos de imediato uma desvalorização de 30 ou 40%, quem sabe se mais. Mas se resistimos passiva e heroicamente até agora, não podemos aguentar mais um embate? Teremos ou não capacidade para sofrer ainda mais? Na certeza, porém, de que recuperaremos a nossa soberania, seremos, apesar das limitações, de algum modo senhores do nosso destino e não os servos da gleba dos outros. Podemos fechar as portas por um período relativamente curto e, entretanto, mandar os banqueiros e os políticos desonestos para a cadeia, depois...depois, se verá! Isto não é populismo. É possível.

Duas pequenas notas finais:
Portugal não viveu acima dos seus meios e das suas possibilidades. Foi a banca nacional e internacional que nos disse de forma enfática: "Façam os vossos jogos! Há dinheiro para todos!". Meu caro amigo, sabemos bem que assim foi e podia apresentar-te n exemplos do que afirmo.
A nossa adesão à UE (na época CEE) foi apresentada como a "terra prometida, onde corre o leite e o mel". Vamos de um dia para o outro transformarmo-nos em suecos ou em alemães, apesar do nosso cabelo escuro e da nossa tez morena. Isto foi vendido ao pagode, desta maneira, sem jamais, em tempo algum, se ter pronunciado em referendo sobre o assunto. Os políticos-politiqueiros da nossa praça assim nos venderam o peixe.
Podia continuar, mas fico-me por aqui. Falaremos longamente sobre o assunto, mas esta já vai longa, demasiado longa. É um dilatado grito da alma e interpreta-o assim.
Abraço amigo"
 
Francisco Henriques da Silva   (embaixador aposentado)

Zimbabwe: MDC suspende Tsvangirai

Zimbabwe's opposition Movement for Democratic Change says it is suspending its leader Morgan Tsvangirai for "deviating from democratic principles".

The announcement, by MDC Secretary General Tendai Biti, follows a party meeting in the capital Harare.

From 2009-2013 Mr Tsvangirai served as prime minister in a fragile power-sharing government, with Robert Mugabe remaining Zimbabwe's president.

That unity government ended with the elections in July 2013.

Mr Mugabe's party won a huge majority in the vote, which Mr Tsvangirai dismissed as fraudulent.

His defeat was a major setback for a man who for many years posed the only credible challenge to President Mugabe.

He also failed to unseat the veteran leader in two previous attempts.

Observers say the MDC leadership has been riven with in-fighting for months, in the wake of the election.

Several other senior party figures were also reported to have been suspended at Saturday's meeting, and some suspended members to have been reinstated. BBC

Tunísia: As prostitutas estão em luta

Des prostituées réclament la réouverture des maisons closes en Tunisie, dont certaines ont été fermées sous la pression des salafistes. Et veulent retrouver le statut protégé qui était le leur.
Une manifestation de femmes sur la place du Bardo ? Rien de plus normal depuis l'installation de l'Assemblée nationale constituante (ANC) sous la coupole de l'ancien palais beylical, fin 2011. Mais, en ce 11 mars, ce sont une dizaine de prostituées de Sousse (Sahel) qui sont venues battre le pavé pour interpeller les élus et réclamer la réouverture des maisons closes. "Le 8 mars, ils ont célébré les femmes, en oubliant celles qui ne sont pas à la fête. Nous étions 40 et faisions vivre nos familles, soit près de 300 personnes", s'insurge l'une d'elles. Toutes sont sans ressources depuis que des salafistes les ont expulsées du quartier qui leur avait été concédé sous les remparts de Sousse et ont obtenu des autorités sa fermeture.
Le même scénario s'est reproduit au Kef, à Béja et à Kairouan. "Sur 14 maisons closes en Tunisie, seules 4 sont encore opérationnelles", indique un policier en civil qui surveille les abords de l'ANC. Au même moment, on s'empressait de tirer la lourde porte de fer qui désormais marque l'entrée de l'impasse Sidi-Abdallah-Guech, dans la médina, aménagée en une multitude de réduits qu'occupent les filles de joie de Tunis. "Ici, nous avons été protégées ; les forces de l'ordre sont intervenues immédiatement quand, le 8 février 2011, les barbus ont voulu détruire et murer nos locaux. Voilà à quoi ils avaient la tête quand le pays faisait sa révolution !" raconte Naïma, l'une des locataires de l'ancien bordel indigène de l'époque coloniale. Elle revendique, comme ses consoeurs, un statut conforme à la réglementation en vigueur, car en Tunisie l'activité en maison close est reconnue et contrôlée par l'État. Le ministère de l'Intérieur recense ainsi les travailleuses du sexe, leur assure deux fois par semaine une visite médicale et leur octroie la qualité d'employée du ministère à titre de profession sur leur carte d'identité. En dehors de ce cadre, l'activité est considérée comme du racolage et tombe sous le coup de la loi.

Les prostituées de Sousse ont été reçues par la vice-présidente de l'ANC, Mehrezia Labidi, du parti islamiste Ennahdha, qui a été la seule personnalité à se prononcer sur la question : "En tant qu'élue, je suis prête à les écouter et à examiner leurs revendications, d'autant que ces femmes vivent dans des conditions sociales et financières difficiles." Les autres partis politiques préfèrent éluder le sujet pour ménager les susceptibilités de leurs électeurs, tandis que les mouvements féministes et démocrates rejettent ce qu'ils considèrent comme une exploitation et soutiennent la fermeture des maisons closes, rejoignant ainsi, pour des raisons différentes, les plus conservateurs. "Au nom des droits humains, plusieurs pays ont fermé les maisons closes mais sont revenus sur cette décision", explique le professeur Ridha Kamoun, président de l'Association tunisienne de lutte contre les maladies sexuellement transmissibles (MST) et le sida, même s'il ajoute qu'il est difficile d'établir une corrélation entre la fermeture des maisons closes et une éventuelle augmentation des agressions sexuelles ou la diffusion des MST, tout en notant que "les chiffres du sida sont stables mais dans certaines populations à risque, dont celle des prostituées, on est dans une phase d'épidémie concentrée avec des taux qui sont passés de 0,03 % à 13 % depuis 2010".
La prostitution : utile pour "endiguer les pulsions" ?
Aujourd'hui, la prostitution est une réalité qui s'organise surtout de manière clandestine pour répondre aussi à la demande étrangère. Quand les filles d'Abdallah-Guech facturent leurs prestations entre 3 et 10 euros et paient des impôts, certaines clandestines "peuvent se faire jusqu'à 1 500 euros par mois !" affirme Leïla, 22 ans, qui a abandonné ses études et pour laquelle "vendre son corps" est moins immoral que voler ou dealer. Elle rappelle que dans des quartiers comme Ennasr, le racolage dans les cafés est monnaie courante et que les cinémas du centre-ville sont aussi devenus, à certaines heures, des lieux de passe. Leïla assume sa situation, mais Yamina, 35 ans, qui fait de l'e-prostitution, justifie son choix par l'enfant qu'elle a à charge.
La brigade des moeurs assure que les réseaux existent et que ce n'est pas tant les prostituées que leurs souteneurs qui les intéressent.
Dans ce milieu interlope, aucune fille de joie n'évoque de proxénète. Pourtant, la brigade des moeurs assure que les réseaux existent et que ce n'est pas tant les prostituées que leurs souteneurs qui les intéressent. "Je ne me hasarde pas avec des inconnues ; je préfère une maison close où les filles sont propres, même si elles ne sont plus toutes jeunes", reconnaît Khaled, un artiste qui fréquente Abdallah-Guech depuis plus de quarante ans. Quant à l'opinion, si elle s'offusque du racolage trop voyant, elle ne conteste pas l'utilité de la prostitution. "Dans une société coincée par les tabous autour du sexe, du corps et de la femme, il faut des espaces régulateurs pour endiguer les pulsions. Contrairement aux idées reçues, ici l'atmosphère est bon enfant, cette gaudriole est certainement plus saine que ce que l'on peut imaginer", conclut Khaled.


Lire l'article sur Jeuneafrique.com

Presidente dos Santos: dois dias no Vaticano

O Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, vai efectuar, de 30 de Abril a 2 de Maio do corrente ano, visita oficial ao Estado do Vaticano (Santa Sé).
Nesta Quarta-feira José Eduardo dos Santos, recebeu em audiência, o núncio apostólico em Angola, Dom Novatus Rugambwa, o encontro serviu para análise do ponto da situação das relações entre o estado angolano e a Santa Sé.
Dom Novatos Rogambwa falou da expectativa à volta da visita do Presidente José Eduardo dos Santos ao Vaticano, marcada para 30 de Abril a 2 de Maio.
“Falamos sobre as relações entre o estado angolano e a Santa Sé, e a vida dos angolanos que são,igualmente, do interesse do Vaticano” .
O representante da Igreja Católica em Angola frisou, ainda, que com o líder angolano também falou de aspectos relacionados com a situação no continente africano, em particular na região central e austral de África, bem como da arena internacional.
Em relação a próxima visita do Presidente angolano ao Vaticano, disse que significa a continuação do crescimento das relações entre a Santa Sé e o estado angolano, e desejamos que haja maior colaboração entre as duas partes, para poder servir a população no âmbito espiritual, material, económico e social.
Ante da visita de Vaticano o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, vai deslocar-se a França nos dia 28 e 29 do corrente mês para vários encontros, entre eles com o seu homólogo François Hollande.
AO24

Bissau: Tudo a postos para o 18 de Maio

O candidato apoiado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), José Mário Vaz, ficou em primeiro lugar na posição de boletins de votos no sorteio feito ontem, pela Comissão Nacional das Eleições (CNE); e ao mesmo tempo ficou em primeiro lugar no sorteio para a apresentação da promessa eleitoral nas estações públicas, Rádio Difusão Nacional e Televisão Nacional.
O candidato independente, Nuno Nabian, ficou na segunda posição em dois sorteios realizados para boletins de votos e apresentação de tempo de antena da segunda volta das presidenciais, agendada para o dia 18 de Maio.
O sorteio decorreu durante uma reunião da assembleia plenária da CNE, na sua sede em Bissau. Tal como aconteceu para a primeira volta, os cadernos com boletins serão  impressos na África do Sul, num processo coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), indicou a organização que prepara o pleito eleitoral.

A fúria da Nação no dia 25 de Abril

Protests over EU-imposed austerity have overshadowed the 40th anniversary of democracy in Portugal.
Several thousand people marched in central Lisbon and listened to speeches criticising government cuts.
Participating in the protest marches were some of the leaders of the 1974 Carnation Revolution, which ended almost five decades of dictatorship.
Portugal has had to implement severe austerity measures since being granted an international bailout in 2011.
Influential figures who took part in the 1974 revolution - in which junior officers overthrew the government - boycotted the official anniversary for the third year in a row.
Government-organised celebrations also took place a short distance away from the protests.
Vasco Lourenco, one of the coup leaders, criticised Portugal's current right-of-centre government and questioned whether Portugal should remain in the EU at all.
Otelo Saraiva de Carvalho, another officer who helped organise the coup, said austerity was "the death warrant of the hopes and values" of the revolution).
Street artist Miguel Januario told AP news agency that the Portuguese "had allowed new forms of dictatorship - in this case financial - to take over".
Vasco Lourenco looks at a red carnation, symbol of Portugal's Carnations Revolution, in Lisbon on 17 April 2014. Vasco Lourenco was one of the instigators of the Carnation Revolution
Portugal celebrates the Carnation revolution with a national holiday on 25 April, known as Freedom Day.
Officials paid tribute to the coup and said austerity would soon come to an end.
"By happy coincidence, we commemorate this symbolic day at practically the same time that we end our economic aid programme," said Prime Minister Pedro Passos Coelho.
The three-year bailout programme will end on 17 May. In May 2011 the nation received more than 78bn euros ($102bn; £67bn) in emergency aid.
Unemployment in Portugal remains among the highest in the eurozone.  BBC

25.4.14

25 de Abril, 40 anos depois

No dia 25 de Abril de 1974 eu trabalhava, era jovem e respeitado, recebia um salário decente, que me dava para já ter conhecido Madrid, Barcelona, Maiorca, Ibiza, Roma, Assis, Florença, Bolonha, Veneza, Paris, Nice e o Mónaco.
Hoje, estou na reforma, a juventude já se foi, a pensão tem sido reduzida e já nem sequer me atrevo a viajar até Huelva ou Bragança.
No dia 25 de Abril de 1974 o meu salário dava-me para ir regularmente ao cinema e ao teatro, comprar livros e discos.
Hoje já não vou ao cinema nem ao teatro, de há muito que deixei de comprar discos e livros é só um ou outro, de longe em longe, normalmente em segunda mão.
São estas algumas das diferenças que pessoalmente mais sinto entre a vida de há 40 anos e a vida de hoje.
Por alturas de 1973/1974 a Televisão transmitia normalmente programas de Ópera, de Música, de Poesia e de Teatro, rúbricas de João de Freitas Branco, de Leonard Bernstein, de David Mourão-Ferreira, de Pedro Homem de Melo. Hoje dá-nos programas de João Baião, Manuel Luís Goucha, Júlia Pinheiro e Fátima Lopes.
Estas são outras das diferenças que noto entre o tempo em que tinha 26 anos e o tempo de hoje.
Nessa altura, eu saberia dizer sem dúvida quem tinham sido todos os reis de Portugal e quais eram quase todas as capitais do mundo.
Hoje, vejo em concursos televisivos estudantes universitários e licenciados de 27 anos que não sabem muito bem a diferença entre o tempo de D. Afonso VI e o de D. Manuel II, entre Budapeste e Bucareste, etc.
Estes são alguns dos motivos porque não estou particularmente radiante ao ouvir falar tanto do 25 de Abril e endeusar essa data.
Dizem-nos que nos trouxe coisas boas, como o fim dos presos políticos. Mas também nos trouxe o crescimento desmesurado de certas fortunas e um desemprego da ordem dos 16 por cento.
Dizem-nos que nos trouxe peças de teatro e filmes que se encontravam proibidos, mas muitos de nós não temos dinheiro para os ir ver.
No balanço do deve e do haver, creio que o que deveríamos pensar era na exigência de uma sociedade muito mais justa, com menos desemprego, com melhores pensões para parte substancial dos idosos; em vez de andarmos a celebrar uma data que ficou para trás, que pertence ao Passado, que já não é de forma alguma o nosso amargo Presente.
Os cravos murcharam. Já nada significam. Jorge Heitor, 25 de Abril de 2014

24.4.14

As praxes continuam a matar

Uma guerra de praxe entre os cursos de Medicina e de Engenharia Informática da Universidade do Minho acabou ontem em tragédia. Durante os cânticos entoados, vários alunos subiram a um muro com caixas de correio metálicas embutidas. Os outros ficaram no passeio, na rua de Vilar, em Gualtar, Braga. A estrutura de cimento e tijolo ruiu. Três estudantes, todos do sexo masculino, entre os 18 e 21 anos, morreram; quatro ficaram feridos, um com gravidade.

As três vítimas mortais são de Braga, Porto e Vila Real. O acidente ocorreu junto aos bares da universidade, quando dois grupos de praxe se encontraram e cumpriram a tradição: cada grupo começou a cantar, cada vez mais alto, a puxar pelo seu curso.

Entusiasmados, vários estudantes subiram para o muro - que estava degradado há cerca de seis meses. A inclinação, para o lado da rua, era notória. Alguns estudantes em cima do muro terão começado a saltar, o que contribuiu para a derrocada. No meio da confusão, três alunos de Engenharia Informática, que estavam no passeio, foram atingidos pelos blocos e ficaram soterrados. Dois dos corpos foram retirados do local às 20h10 e transportados pelo INEM para a morgue do Hospital de Braga. A terceira vítima mortal só foi retirada do local depois das 22h00.
Correio da Manhã--
------- Se os estudantes se limitassem a estudar, em vez de andar nestas brincadeiras estúpidas chamadas praxes, estas coisas já não aconteciam. E é por brincarem tanto que depois deparamos com licenciados que têm muito pouca cultura geral, como é bem patente nos concursos televisivos, que dão uma  imagem deprimente do nosso ensino.

MH370:Continua a não aparecer nada de nada

Australian officials said Thursday that after examining detailed photographs of unidentified material that washed ashore in the southwestern part of the country they are satisfied it is not a clue in the search for the missing Malaysian plane.
The Australian Transport Safety Bureau has advised search coordinators that the material, which washed ashore 6 miles east of Augusta in Western Australia, is not from missing Flight 370, according to a statement from the Joint Agency Coordination Center.
Martin Dolan, chief commissioner of the safety bureau, told The Associated Press Wednesday that an initial analysis of the material — which appeared to be sheet metal with rivets — suggested it was not from the plane.
"We do not consider this likely to be of use to our search for MH370," he said.
Augusta is near Australia's southwestern tip, about 190 miles from Perth, where the search has been headquartered.
The search coordination center also said Thursday a robotic submarine, the U.S. Navy's Bluefin 21, had scanned more than 90 percent of the 120-square mile seabed search zone off the Australian west coast, creating a three-dimensional sonar map of the ocean floor, but had found nothing of interest.
The 2.8-mile deep search area is a circle 12 miles wide around an area where sonar equipment picked up a signal on April 8 consistent with a plane's black boxes. But the batteries powering those signals are now believed dead.
mh370
Click for in-depth coverage of the search for MH370
Defense Minister David Johnston said Australia was consulting with Malaysia, China and the United States on the next phase of the search for the plane, which disappeared March 8. Details on the next phase are likely to be announced next week.
Johnston said more powerful towed side-scan commercial sonar equipment would probably be deployed, similar to the remote-controlled subs that found RMS Titanic 12,500 feet under the Atlantic Ocean in 1985.
"The next phase, I think, is that we step up with potentially a more powerful, more capable side-scan sonar to do deeper water," Johnston told The Associated Press.
While the Bluefin had less than one-fifth of the seabed search area to complete, Johnston estimated that task would take another two weeks.
Australian Prime Minister Tony Abbott said the airliner's probable impact zone was 430 miles long and 50 miles wide. A new search strategy would be adopted if nothing was found in the current seabed search zone.
Abbott said searchers owed it to both the 239 people on the flight and the world's "billions" of plane travelers to "get to the bottom of this."
The focus of the next search phase will be decided by continuing analysis of information including flight data and sound detections of the suspected beacons, Johnston said.
"A lot of this seabed has not even been hydrographically surveyed before — some of it has — but we're flying blind," he said, adding that the seabed in the vicinity of the search was up to 4 miles deep.
The search center said an air search involving 10 planes was suspended for a second day because of heavy seas and poor visibility.
But 12 ships would join Wednesday's search of an expanse covering 14,500 square miles, centered 1,000 miles northwest of Perth.
Radar and satellite data show the jet veered far off course on March 8 for unknown reasons during its flight from Kuala Lumpur, Malaysia, to Beijing.
Analysis indicates it would have run out of fuel in the remote section of ocean where the search has been focused. Not one piece of debris from the plane has been found since the massive multinational hunt began.
Al Jazeera and The Associated Press

Sara Ocidental: Nada de se falar nos direitos humanos

Une résolution sur le Sahara occidental devrait être adoptée le 29 avril par le Conseil de sécurité de l'ONU. Selon des sources diplomatiques, celle-ci ne prévoira pas de système de contrôle des droits de l'Homme.
Le Conseil de sécurité des Nations unies va adopter, mardi 29 avril, une résolution concernant le Sahara occidental. Celle-ci, préparée par les États-Unis, "ne mentionnera pas de mécanisme sur les droits de l'homme", a indiqué un diplomate du Conseil, qui prédit "un message clair d'unité" sur ce dossier sensible.

Les 15 pays membres devraient adopter ce "texte neutre" mardi prochain, a précisé un autre diplomate. Le vote de la résolution devait initialement avoir lieu le 23 avril mais le projet de texte américain a été communiqué tardivement, a expliqué un diplomate.
Opposition marocaine
Le renouvellement du mandat de la Mission de l'ONU au Sahara occidental (Minurso), présente dans la région depuis 1991, qui se termine fin avril, donne chaque année lieu à une passe d'armes, notamment à propos des droits de l'Homme. La Minurso est principalement chargée de surveiller le cessez-le-feu entre Rabat et les indépendantistes du Front Polisario, soutenus par Alger et qui revendiquent le territoire.
La résolution, sans grande surprise, ne tiendra donc pas compte des revendications d'ONG comme celles d'Amnesty International et d'Human Rights Watch, qui souhaitaient inclure les droits de l'Homme dans le mandat de la Mission. Le secrétaire général de l'ONU Ban Ki-moon avait également recommandé, dans son dernier rapport daté du 10 avril, de surveiller de manière "durable, indépendante et impartiale" le respect de ces droits au Sahara occidental, tout en saluant les efforts faits récemment par Rabat dans ce domaine.
Mais le Maroc avait immédiatement réagi, le roi Mohammed VI mettant en garde Ban Ki-moon contre des "options périlleuses". Il y a un an déjà, le royaume avait combattu avec succès un texte américain qui visait, sur proposition du secrétaire général de l'ONU, à élargir le mandat de la Minurso aux droits de l'homme. Washington avait dû renoncer et le Conseil avait finalement adopté un texte modéré appelant seulement à "améliorer la situation".

"La différence cette année, c'est que les Marocains ont pris une série d'initiatives"
La résolution devrait se limiter à appeler à l'application des mesures prises par Rabat depuis un an pour améliorer l'efficacité du Conseil national des Droits de l'Homme (CNDH) ou pour mettre fin aux poursuites contre des civils devant des cours militaires.
"L'important désormais, c'est que les mesures annoncées par Rabat et qui constitueraient un réel progrès sur les droits de l'homme soient appliquées", explique un diplomate, qui ajoute : "La différence cette année, c'est que les Marocains ont pris une série d'initiatives, dont nous surveillerons l'application, et que le Conseil préfère envoyer un message clair d'unité".
(Avec AFP)

Nathalie Pires, uma fadista dos States

Almost like by the mystery of its origins, fado comes into little Nathalie’s life, who still cannot explain if fado elected her, or was that thirteen year old girl who elected fado. What is perfectly clear is that from the time she was accompanied by a Portuguese guitar for the first time, fado took over her voice and her senses, a fado-singer was born, and immediately began to be noticed by the bright tone of her voice, stage presence, and the feelings transmitted every time she sang the beautiful songs of traditional fado, quickly becoming a serious case of popularity among the Portuguese communities in the United States of America.
Nathalie Pires is proof that fado was already a World Heritage, long before recognized and declared by UNESCO in November 2011.
Born and raised in Perth Amboy New Jersey, in a family of Portuguese emigrants who always supported her in her desire to achieve her objectives.
A determined fighter, refused to have a serene life, and traveled from city to city, taken the ‘Soul Music Of Portugal’ to the most diverse communities and ethnic groups scattered throughout the United States, managing her time to comply with her studies, Portuguese, English, singing and piano.
Nathalie is fluent in English and Portuguese, has dual citizenship, American and Portuguese, has a degree in accounting from Rider University, graduated in May of 2009 and is currently working in the accounting business.
ARTISTIC PATH
Year 2000, with 14 years of age had the opportunity to sing at the legendary and popular “Adega Machado” in Bairro Alto, Lisbon. Despite being a brief performance of only two songs, it was remarkable for the young singer to share with the famous singer Maria Jose Valério, and step on the stage where so many dedicated singers have left their mark, including her idol, the nostalgic Amália Rodrigues.
Although Nathalie continued to sing fado, was in 2007 that her career as a singer strengthened with memorable performances such as her first time in Ontario, Canada, becoming an international artist. Massachusetts State House in Boston, W Hotel-Union Square in New York City, where she represented Portugal in a promotion event of Starwood Hotels of Spain and Portugal, United Nations in New York City, invited by the Ambassador of Portugal to the United Nations, among many other performances.
In May of 2007 recorded her first album, “Corre-me O Fado Nas Veias” (Fado Runs In My Veins), at the Digital Wave Multimedia Studio in Fall River, Massachusetts, and released on September 22nd of the same year, in her hometown of Perth Amboy, New Jersey. The album includes 11 traditional favorite fado songs, three originals and two “instrumentals” played by Viriato Ferreira (acoustic guitar) and José Vieira da Silva, who made de arrangements, played the 1st and 2nd Portuguese guitar and the acoustic bass. The press made favorable comments about the album, calling it one of the best fado albums recorded in the United States in 2007.
Had the honor of sharing the stage in Virginia and New Jersey with the great artist of fado, theater and television, “Anita Guerreiro”, creator of the immortal song “Cheira bem cheira a Lisboa”. On March 15 of 2008, the famous artist offered to be Nathalie’s “Artistic Godmother”, an old fado tradition.
In March of 2008, her debut album “Corre-me O Fado Nas Veias” (Fado Runs In My Veins), was awarded with the AUA (United Artists of America), “Prémio Lusíada,” for “Best Fado Album of 2007″ recorded in the USA.
www.nathaliepires.com was launched at the beginning of 2007. This website is intended to better communicate with audiences and maintaining updated information. Nathalie Pires is a very popular name in the Portuguese communities in the United States of America, with performances in various cities in the states of Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, New York, New Jersey, Pennsylvania, Virginia, Florida, California, and also in Canada in the cities of Toronto, Winnipeg, and St. John’s.
Met the pianist and saxophonist Tim Ries, at one of her many performances at “Alfama Restaurant” in Manhattan, resulting in a friendship, given her the chance to perform in New York and Klagenfurt – Austria with the famous Rolling Stones musician, as a special guest for the Tim Ries & The Rolling Stones Project, singing fado and songs of the legendary British band as well in Portuguese and English, sharing the stage with world class musician such as: Lisa Fischer, Bernard Fowler, Darryl Jones, Michael Davis, Jordi Bonell and Jukkis Uotila, an unforgettable experience.
Had the chance to sing in Lisbon once again, in one of her frequent trips to Portugal. “Sr. Vinho” in Madragoa, “Mesa de Frades” in Alfama and “Clube de Fado” also in Alfama, starting a friendship with the owner and famous guitarist Mario Pacheco. It was also on this journey in July 2009, that Nathalie had the opportunity to meet and sing with some of her favorite singers and guitarists.
In April 3th of 2010, was awarded with “Prominent Figure Award.” Lusomedia, 1st Great Fado Night in Newark, New Jersey.
In May 29th of 2010, was awarded with “New Prominent Figure of Fado in New England” and “Most Beautiful Voice of the New Generation,” during the celebrations of the “Portugal Day and the Portuguese Heritage” 2010, Pawtucket, RI.
It was also in May 2010 that she met Dr. Pedro Henriques da Silva, professor of music composition at New York University (NYU) and instrumentalist, who with his wife a pianist and composer Lucia Caruso, founded the “Manhattan Camerata,” an original and innovative orchestra, dedicated to create and perform many different music styles.
In her dedication to show the Portuguese culture to the world, Nathalie joined this orchestra as the vocalist for the fado projects, accompanied by several musicians of great international projection, such as Japanese violinist Machiko Ozawa, Argentinean bassist Pedro Giraudo, Argentine bandoneon player Daniel Binelli, and Uruguayan pianist Polly Ferman among other musicians, in live performances and studio recordings.
In March 2011 she had the privilege of being invited to sing the US National Anthem for more than 20,000 people in the NY Red Bull Arena, at the opening of the professional soccer league.
Among hundreds of performances over the past years, several with the Manhattan Camerata, and recorded five traditional fado songs with the orchestra, as part of the ” Tango Fado Project.”
In June of 2011 Nathalie had the great honor of being part of a historic event. The 1st ‘Portugal Day’ celebration in New York City, attended by over 20,000 people. Nathalie Pires sang the USA and Portugal national anthems, and fado in Central Park, invited by the Portuguese Circle.
Represented Portugal and its musical culture among 25 groups from other countries, at the “International Festival of Music and Dance” in St. John’s, Canada, with a live concert in July 2011, having also presented an educational program at the Arts Center Memorial University in the same city, on which exposed the history of fado.
Nathalie was invited by the “Amália Rodrigues Foundation”, to perform at the “VI Gala Amália,” singing with some of the most prominent artists of the fado community. The event took place on Saturday November 26th of 2011, at the “Voz do Operário” in Lisbon, with a cast composed by Camané, Maria Amélia Proença, Ricardo Ribeiro, Ana Marta, Deolinda and Nathalie Pires among others, with musical accompaniment by José Manuel Neto on the portuguese guitar, and Carlos Manuel Proença on the classical guitar. Several outstanding singers and groups received the “Amália Award” at this gala. This invitation comes based on the “Enchanted fado” project, created by producer Dr. João Calado, inspired by Nathalie, during one of her many performances at the Clube de Fado in Alfama. With the Portuguese-American singer in his original idea as the basis for his project, the producer followed the singer’s career for two years through her website, inviting her eventually to sing for this project, as part of the “VI Gala Amália”.
“Enchanted Fado” is a project composed by foreign singers, representing the seven most outstanding countries in the international career of the eternal Amália Rodrigues. After brief segments of classic Amália Rodrigues songs, in the voices of performers from Brazil, Spain and Japan, Nathalie Pires closed the “Enchanted Fado” project, singing “Estranha Forma de Vida” (Strange Way of Life) for being considered the most successful fado-singer out of Portugal.
On Sunday November 27th of 2011, Nathalie celebrated the declaration of fado as “Intangible Cultural Heritage of Humanity”, at the “Museum of Fado” in Alfama. The people and their artists gathered to sing and share their joy and excitement for this historic event.  Nathalie was in the audience enjoying the art of some of the biggest names in fado, when she was invited by fellow fado-singers Cuca Roseta and Miguel Capucho to sing, receiving warm applause from the audience.   Anita Guerreiro, Maria Armanda, Nuno de Aguiar, Joana Amendoeira, Miguel Capucho, Cuca Roseta, Ana Maria Bobone, Celeste Rodrigues and Nathalie Pires, were the fado-singers who gave voice to the poets, that afternoon that the “Soul Music of Portugal” became part of the whole humanity. The connection among the people and their artists, was simply exciting and memorable.
On Monday November 28th of 2011, Nathalie was invited by the president of the “Amália Rodrigues Foundation” for a guided tour to the “Amalia Rodrigues House-Museum,” which was closed to the public that day. And it was in the room where Amália received her guests and close friends, that seated on the couch of the nostalgic ‘Fado Diva,’ in conversation with the foundation’s president Dr. João Aguiar, spoke in the possibility of future opportunities, ending that important meeting awarding Nathalie with the “Amália Rodrigues Medal of Merit” on behalf of the foundation, for being an “ambassador of fado and represent Amália with dignity outside Portugal.” The singer lived moments of great emotion, and came to know more details about the life of the one that was, and is the major reference in her artistic career.
Returning to the United States on Friday December 2nd of 2011, integrated in the celebrations of 150 years of BAM (Brooklyn Academy of Music), and in conjunction with the “BAM Next Wave Festival” in the “Tudo Isto É Fado” (All This is Fado) concerts, with a cast composed by Lisboa Soul, Camané, Nathalie Pires, Deolinda, Amália Hoje and Ricardo Parreira, Nathalie had her own sold-out concert at BAMcafé Live, adding another night of great success to many achieved over her artistic career.
Recorded a rock ballad with Manuel Cabral (Manel dos D’Alma), for his new album, gave several interviews to newspapers, radio and television. Nathalie also served as the inspiration for painter and longtime friend Vivian Francisco, participating by singing in some of the artist’s exhibitions. Sang the National Anthems of Portugal and the USA in several events of high importance, also presented educational workshops in English about fado and the Portuguese culture, in universities and colleges in the USA and Canada.