Há seis meses, o Conselho de Segurança das Nações Unidas e os vizinhos da Birmânia foram avisados pela Transparency International (TI), a coligação global contra a corrupção, de que deveriam aumentar a pressão sobre a junta militar birmanesa para que acabasse com os abusos em massa dos direitos humanos e com a corrupção endémica.
Reunidos na ilha indonésia de Bali, os membros da TI oriundos de mais de 70 países manifestaram o seu ultraje pela contínua repressão da sociedade civil birmanesa, a corrupção generalizada e a negação sistemática dos direitos básicos de qualquer cidadão, incluindo o de livre reunião.
“Estamos profunda e pessoalmente afectados pelo que está a acontecer ao povo da Birmânia”, disse então a presidente daquela coligação, Huguette Labelle, reitora da universidade de Otava, no Canadá. E foi destacado que a Birmânia se encontrava no último lugar na lista dos comportamentos de transparência, “como prova da gravidade” do seu problema de corrupção, só se lhe aproximando nessa tabela da ignomínia territórios como a Somália, o Iraque, o Uzbequistão, a República Democrática do Congo e a Venezuela.
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