Baargaal e Eil, na Puntlândia, Hobyo e Harardhere, já mais perto de Mogadíscio, são algumas das principais bases da pirataria ao largo das costas somalis e iemenitas, conforme se pode constatar na Hérodote, revista francesa de geografia e geopolítica.
Por outro lado, existem bases navais antipirataria nas localidades iemenitas de Hoddeida, Áden e Al-Mukalla, bem como em Djibuti, pequeno país situado junto ao Estreito de Bab-el-Mandeb, pelo qual se transita entre o Mar Vermelho e o Golfo de Áden.
Só no ano passado, o corso teria rendido 30 milhões de dólares (20 milhões de euros) à Puntlândia; ou seja o dobro do orçamento desse Estado autónomo situado precisamente na ponta do Corno de África, entre a Somalilândia e o resto da Somália.
A reconversão de antigos pescadores em piratas começou a ser notada após o fim da ditadura de Mohamed Siad Barre, cuja derrota significou, em Janeiro de 1991, o fim da unidade somali. E desde então nenhuma entidade internacional, desde as Nações Unidas à União Africana, foi capaz de acabar com a anarquia reinante num vasto espaço de 637.661 quilómetros quadrados, habitado por mais de nove milhões de pessoas.
Entretanto, o problema da pirataria também está a preocupar outras regiões da África, como o Golfo da Guiné, onde os Camarões, o Gabão e a Guiné Equatorial criaram este mês uma força conjunta constituída por nove navios.
Um grupo de sete piratas de diferentes nacionalidades assaltou terça-feira um petroleiro alemão ao largo do Benim, o Cancale Star, matou um tripulante ucraniano e levou os valores que havia no cofre do navio.
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