David Miliband, antigo ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, anunciou hoje que necessita de “recarregar as baterias”, pelo que não fará parte do gabinete sombra que está a ser preparado pelo seu irmão Ed, no sábado eleito novo líder do Partido Trabalhista.
David, que perdeu a corrida à liderança por pouco mais de um por cento, declarou à BBC que a decisão de não ficar na linha da frente da política que se faz no Reino Unido é a mais adequada para ele, para a família e para o Labour.
No entanto, aquele expoente da linha do antigo primeiro-ministro Tony Blair esclareceu que continuará a servir o partido a que pertence e que não exclui a hipótese de um dia voltar a desempenhar funções de relevo.
Havia uma certa especulação quanto ao futuro do antigo condutor da política externa britânica, desde que no sábado foi anunciado o resultado da corrida à liderança, visto como uma espécie de morte do chamado New Labour.
David tinha de decidir até às 17h00 de hoje se se candidatava às eleições para o gabinete sombra, a equipa com que os trabalhistas vão procurar ganhar novo fôlego, depois de em Maio terem saído do Governo, agora nas mãos dos conservadores e dos liberais.
Numa entrevista ao editor político da BBC, Nick Robinson, o ex-titular do Foreign Office disse estar “absolutamente certo” de que a sua decisão de, por agora, se afastar da linha da frente é a correcta.
Explicou até que o sentiu assim que no sábado foi derrotado, mas que preferiu esperar três ou quatro dias para amadurecer bem a decisão e falar sobre ela com a família.
A imprensa de direita tem vindo a considerar Ed Miliband um político “razoável”, especialmente cuidadoso em não melindrar as hostes trabalhistas que haviam estado com a equipa anterior e que defendiam “a terceira via”, entre um socialismo mais militante, mais ligado aos sindicatos, e uma atitude conservadora.
A derrota do seu irmão mais velho, David Miliband, ficou a dever-se sobretudo ao facto de uma grande parte do partido se querer distanciar de um passado recente, o qual se caracterizou, entre outras coisas, por um alinhamento com os Estados Unidos na invasão do Iraque.
29.9.10
27.9.10
MPLA procura reforçar-se no poder
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder desde a proclamação da independência, em 1975, vai efectuar em 2011 o seu IV Congresso Extraordinário, anunciou durante o fim-de-semana o respectivo vice-presidente, Roberto de Almeida.
Este congresso servirá para “avaliar o grau de cumprimento das promessas feitas nas eleições legislativas de 2008”, nas quais o MPLA registou 81,76 por cento dos votos expressos, face aos 10,36 por cento do seu principal adversário, a União Nacional para a Independêncial Total de Angola (UNITA), disse Roberto de Almeida na cidade do Dundo, capital da província da Lunda Norte.
Embora ainda esteja por determinar a data exacta, o Congresso Extraordinário, que se segue a um ordinário realizado o ano passado, deverá adoptar “novos métodos de actuação e funcionamento” das estruturas de um partido criado oficialmente em 1956, esclareceu o vice-presidente dessa formação política.
A reunião deverá ser sensivelmente um ano antes das eleições gerais previstas para 2012; e que além de escolherem os deputados também ditarão quem é que fica na Presidência da República, uma vez que segundo a Constituição de 2009, o chefe de Estado será automaticamente o cabeça de lista do partido mais votado para a Assembleia Nacional.
Portanto, admite-se que o congresso esclareça se o actual Presidente, José Eduardo dos Santos, de 68 anos, há 31 no poder, irá ser ou não candidato à sua própria sucessão. Mas, por agora, admite-se em Angola que o venha a ser.
Santos, que em 1979 sucedeu ao primeiro Presidente da República, António Agostinho Neto, por morte deste, ganhou a primeira volta das eleições presidenciais de 1992. Mas a segunda volta, que o opunha a Jonas Savimbi, líder da UNITA, nunca se chegou a efectuar, devido ao reatar da guerra civil entre as duas principais forças políticas do país. Guerra essa que só terminou em 2002, com a morte de Savimbi.
Durante um comício que Roberto de Almeida dirigiu sábado no Dundo, foram entregues cartões de novos militantes do MPLA a pessoas que anteriormente pertenciam ao Partido de Renovação Social (PRS), que em 2008 foi o terceiro nas legislativas, com 3,17 por cento dos votos expressos.
Este congresso servirá para “avaliar o grau de cumprimento das promessas feitas nas eleições legislativas de 2008”, nas quais o MPLA registou 81,76 por cento dos votos expressos, face aos 10,36 por cento do seu principal adversário, a União Nacional para a Independêncial Total de Angola (UNITA), disse Roberto de Almeida na cidade do Dundo, capital da província da Lunda Norte.
Embora ainda esteja por determinar a data exacta, o Congresso Extraordinário, que se segue a um ordinário realizado o ano passado, deverá adoptar “novos métodos de actuação e funcionamento” das estruturas de um partido criado oficialmente em 1956, esclareceu o vice-presidente dessa formação política.
A reunião deverá ser sensivelmente um ano antes das eleições gerais previstas para 2012; e que além de escolherem os deputados também ditarão quem é que fica na Presidência da República, uma vez que segundo a Constituição de 2009, o chefe de Estado será automaticamente o cabeça de lista do partido mais votado para a Assembleia Nacional.
Portanto, admite-se que o congresso esclareça se o actual Presidente, José Eduardo dos Santos, de 68 anos, há 31 no poder, irá ser ou não candidato à sua própria sucessão. Mas, por agora, admite-se em Angola que o venha a ser.
Santos, que em 1979 sucedeu ao primeiro Presidente da República, António Agostinho Neto, por morte deste, ganhou a primeira volta das eleições presidenciais de 1992. Mas a segunda volta, que o opunha a Jonas Savimbi, líder da UNITA, nunca se chegou a efectuar, devido ao reatar da guerra civil entre as duas principais forças políticas do país. Guerra essa que só terminou em 2002, com a morte de Savimbi.
Durante um comício que Roberto de Almeida dirigiu sábado no Dundo, foram entregues cartões de novos militantes do MPLA a pessoas que anteriormente pertenciam ao Partido de Renovação Social (PRS), que em 2008 foi o terceiro nas legislativas, com 3,17 por cento dos votos expressos.
23.9.10
Maputo vai ter um edifício de 47 pisos
O Grupo Green Point Investment, uma empresa de capitais maioritariamente israelitas, vai investir 110 milhões de dólares norte-americanos na construção de um edifício de 47 andares na zona baixa da cidade de Maputo, capital moçambicana. Trata-se do maior edifício do país, constituído por 32 pisos para escritórios, cinco para estacionamento de viaturas, e os restantes para centros comerciais e um heliporto, entre outras facilidades.
Como Moçambique tem crescido, de 1970 para cá! Desde a velha Lourenço Marques de há 40 anos ao Maputo de hoje vai um grande salto no desenvolvimento. A terra de Eusébio e de Coluna enche-nos de orgulho.
Como Moçambique tem crescido, de 1970 para cá! Desde a velha Lourenço Marques de há 40 anos ao Maputo de hoje vai um grande salto no desenvolvimento. A terra de Eusébio e de Coluna enche-nos de orgulho.
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