5.9.16

Cabo Verde: Vitória MpD

VITÓRIA – Clara do MpD nas autárquicas de 04.Set, em linha com previsões anteriores (AM 1060), reforçando a sua posição de maior força partidária autárquica, conquistando 19 das 22 câmaras municipais, mais 5 do que há quatro anos. Mais votado novamente na Praia, São Vicente e Santa Catarina de Santiago, todas as três câmaras na ilha de Santo Antão, inclusive Porto Novo; Tarrafal de São Nicolau, Sal, Maio, Tarrafal de Santiago, São Miguel, Santa Catarina de Santiago, São Domingos e Brava; pela primeira vez, vitória no Fogo (São Filipe e Santa Catarina) e São Salvador do Mundo (Santiago).
“AMARGO DE BOCA” – Único para o MpD na Boavista, com derrota para independente José Luís Santos, deputado pelo MpD

2 CÂMARAS – Apenas para o PAICV, Santa Cruz e Mosteiros (Fogo), menos 6 do que em 2012

DEMISSÃO – Da líder do PAICV, Janir Hopffer Almada, por resultados "muito aquém" dos objetivos: "enquanto cabo-verdiana e enquanto presidente do PAICV, sempre entendi que a responsabilidade é fundamental no exercício dos cargos políticos e, mais uma vez, inspirada em Amílcar Cabral, coloco imediatamente o meu cargo de presidente do PAICV à disposição, certa de que é a melhor decisão, depois de uma profunda reflexão que pude fazer"

“GRANDE VITÓRIA” – Do MpD, para Ulisses Correia e Silva, líder do partido e primeiro-ministro: “atingimos a nossas metas, propusemos sempre vencer e vencer de uma forma convincente”; "Os nossos candidatos venceram com autonomia de apresentação das suas propostas, dando cara aos seus projetos e mostrando que conseguiram convencer os eleitores, os cabo-verdianos e munícipes nos diversos concelhos do país com as melhores propostas e soluções"; “o Estado garantirá a todos igualdade de condições e de tratamento, respeitando a lei e fazendo valer aquilo que são os nossos compromissos, no sentido de garantir que o poder local se afirme cada vez mais e seja uma realidade cada vez mais pujante"

AMEAÇA – De impugnação das eleições pelo líder da UCID e candidato derrotado em São Vicente, António Monteiro: "Há uma situação muito anómala que tem que ver com o ‘staff’ que a Comissão Nacional de Eleições, de uma forma muito particular, resolveu implementar nestas eleições e que nós consideramos que não é razoável e iremos analisar e ponderar que medidas a UCID irá tomar"; "Não estando previsto no Código Eleitoral é algo anormal. E sendo anormal terá que ser analisado em sede própria e iremos fazer isso"; "Nós temos uma situação anómala, que não acontece pelo menos desde que faço política e campanha, que é a abstenção, uma abstenção elevadíssima, que tem a repercussão que teve e provavelmente poderá ter prejudicado a UCID"

41,7 % - Abstenção nas eleições, 10 pontos percentuais acima das anteriores autárquicas e terceira maior na história do país: São Vicente (47,2%), Sal (42,6%) e Praia (56,5%) com níveis mais elevados

 África Monitor

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