4.4.17

O que diz a FLEC

Por ocasião do 15º aniversário da assinatura do acordo que levou a UNITA à

rendição militar (4 de Abril de 2002), o MPLA e a UNITA vão comemorar o seu

acordo de Luena. Isso é um assunto entre angolanos, que em nada nos diz respeito.

Pela nossa parte, a FLEC-FAC continuará a guerra que nos é imposta pela potência

ocupante e estrangeira que é Angola.

A direção político-militar da Frente de Libertação do Estado de Cabinda - Forças

Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) apela a todos os Cabindas, do interior e da

Diáspora, das cidades, das povoações e das matas, para se juntarem à resistência

para intensificar a luta armada em todo o território de Cabinda contra a ocupação

ilegítima por parte de Angola.

O acordo de Luena entre UNITA e MPLA, não foram sobre Cabinda nem levaram à

libertação do nosso território nem à mudança de posição do governo angolano.

A FLEC-FAC alerta todos os cabindas para se manterem alerta e colaborarem com

a resistência. A resistência armada é o caminho para a libertação de Cabinda.

A nossa resistência é um direito legítimo e um dever moral, pois temos o direito de

querer proteger a nossa existência como povo e nossa identidade nacional e

cultural. Nós estamos a enfrentar um governo tirânico que abusou sempre da nossa

vontade de diálogo.

A FLEC-FAC informa toda a comunidade internacional e a mídia que Cabinda é um

território em guerra, apesar da grande campanha de mentiras e desinformação do

governo angolano. Estamos em guerra e vamos ficar em guerra contra a ocupação

ao longo de nossas vidas, pois o povo de Cabinda vai continuar a lutar pelos seus

direitos fundamentais: autodeterminação e independência.

Cabinda aos 04 de Abril de 2017

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