23.1.13

Bissau: Ramos-Horta continua a constatar o óbvio

O representante das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, admitiu hoje que será difícil mobilizar a comunidade internacional para apoiar o processo eleitoral no país e mostrou-se favorável a um adiamento das eleições. "Não é fácil (...) devido à crise financeira e económica que prevalece no mundo, em particular nos países ricos amigos e apoiantes tradicionais da Guiné-Bissau. "[Será] Difícil devido aos constantes recuos no processo na Guiné-Bissau, alguma desilusão, desencanto", disse o timorense José Ramos-Horta. O representante das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, que falava aos jornalistas em Lisboa, após uma reunião com o secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Isaac Murade Murargy, adiantou contudo ser possível inverter este cenário. LUSA --- Ou seja, o Mundo está-se borrifando para os processos eleitorais na Guiné-Bissau, pois que sabe muito bem que eles ali não resolvem nada. São apenas uma panaceia; uma tentativa de se fingir que se está a fazer alguma coisa de útil para um pseudo Estado que ainda não arranjou pernas para andar.

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