31.10.14

Burkina: Compaoré fugiu para a Costa do Marfim

Alors que l'armée se divise pour déterminer qui dirigera la transition au Burkina, le chef de l'État démissionnaire et en fuite, Blaise Compaoré s'est réfugié à Yamoussoukro, en Côte d'Ivoire, selon ses proches.
Blaise Compaoré a quitté le palais présidentiel de Kosyam, à Ouagadouou, hier en début d'après-midi, au moment où le communiqué annonçant sa démission était lu à la télévision. Son entourage affirmait alors qu'il partait en direction de Pô, son fief situé dans le sud du pays.
Une source proche du convoi explique que ce dernier n'a jamais atteint Pô par la route nationale. Il a bifurqué dans la brousse juste avant l'arrivée à Nobéré, situé à 45 km de Pô. La foule l'y attendait et les gardes de Compaoré ont préféré éviter l'affrontement.
En contact permanent avec le président ivoirien, Blaise Compaoré et ses accompagnateurs ont attendu dans une zone non-habitée l'hélicoptère envoyé par Alassane Ouattara jusque dans le milieu de l'après-midi.
Réfugié à Yamoussoukro
C'est ensuite à Yamoussoukro que les autorités ivoiriennes ont emmené Blaise Compaoré pour le mettre à l'abri, où il se trouvait ce matin, selon des sources proches de l'ex-président burkinabè.
Le lieutenant-colonel Isaac Zida, qui semble de plus en plus être le nouvel homme fort du Burkina, a également affirmé dans la nuit que l'ancien président en fuite était "en sécurité" et que "son intégrité physique et morale était respectée".
L'épouse de Blaise Compaoré, Chantal, serait déjà depuis plusieurs jours en Côte d'Ivoire, où elle est née.


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30.10.14

Presidente do Burkina está por um fio

23h00 - Blaise Compaoré s'est exprimé ce soir sur une chaîne de télévision privée, Canal 3. Il annonce dissoudre le gouvernement pour installer un nouveau gouvernement de transition. Il affirme vouloir terminer son mandat et remettre le pouvoir au président démocratiquement élu. Il appelle l'opposition à la négociation. Suite aux déclarations précédentes de l'Etat major des armées, il demeure difficile de savoir qui détient le pouvoir ce soir au Burkina.
20h40 - La situation est confuse ce soir à Ougadougou. L'armée semble avoir la main, après l'annonce faite par le chef d'Etat major de dissoudre le gouvernement et de mettre en place un organe transitoire. Blaise Compaoré est aux abonnés absents depuis le début de la journée. Le nombre précis de victimes n'a pas été communiqué et l'opposition n'a pas réagi officiellement à l'annonce de l'armée.
20h02 - Une déclaration du Chef d'État-major général des armées du Burkina, Honoré Nabéré Traoré, annonce la dissolution de l'Assemblée nationale ainsi que du gouvernement. Un organe transitoire sera mis en place pour assurer un retour à la normale dans un délai de 12 mois, ajoute-t-il encore. Enfin, un couvre-feu est décrété sur toute l'étendue du territoire de 19h à 6h à compter de ce jour.


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29.10.14

Morreu o presidente da Zâmbia

Zambian President Michael Sata has died at the age of 77 after receiving treatment for an undisclosed illness, the government says.

President Sata, who was being treated in the UK, died in London's King Edward VII hospital on Tuesday night.

Media said that he died after "a sudden onset [of] heightened heart rate".

It is not immediately clear who will succeed the president. The issue may be decided by the Zambian cabinet which meets on Wednesday morning.

"It is with a heavy heart that I announce the passing on of our beloved president," cabinet secretary Roland Msiska said on national TV.

He said that Mr Sata's wife and son were at his bedside.

"I urge all of you to remain calm, united and peaceful during this very difficult period," Mr Msiska added.

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Obituary: Penny Dale, BBC's former Zambia correspondent
Gravelly-voiced as a result of years of chain-smoking, Michael Sata rose to political prominence in the 1980s. He quickly earned a reputation as the hardest-working governor while in charge of Lusaka and as a populist man of action. But he was also known for his authoritarian tendencies, an abrasive manner and a sharp tongue - and his critics say his nickname of "King Cobra" was well-deserved.

A devout Catholic, Mr Sata had worked as a police officer, railway man and trade unionist during colonial rule. After independence, he also spent time in London, working as a railway porter, and, back in Zambia, with a taxidermist company.

On the fourth attempt, Mr Sata won presidential elections in 2011. At first he looked as if he would keep promises to tackle corruption and create jobs and prosperity. But his term in office was marred by a crackdown on political opposition and a decline in the economy.

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28.10.14

O resultado final da Frelimo foi de 57 por cento

Maputo - A Frelimo, partido no poder em Moçambique, e o seu candidato presidencial Filipe Nyusi conquistaram cerca de 57 porcento dos votos válidos nas eleições gerais de 15 de outubro, segundo os resultados oficiais provisórios das 11 províncias do país.
De acordo com analistas, estes resultados representam uma margem "substancialmente inferior" aos 60 porcento que se esperava no início do apuramento dos resultados.
Enquanto isso, Afonso Dhlakama, líder da Renamo, antigo movimento rebelde e atual principal partido da oposição em Moçambique, conquistou mais de 36 porcento dos votos, mais do que o dobro dos 16 porcento obtidos nas presidenciais de 2009.
Por seu turno, o terceiro candidato, Daviz Simango, líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), o segundo maior partido da oposição, obteve 6,5 porcento, contra os nove conquistados em 2009.
Resultados presidenciais das 11 províncias:
Filipe Nyusi (Frelimo) – 2.744.066 votos (57,14 porcento)
Afonso Dhlakama (Renamo) – 1.747.093 votos (36,38 porcento)
Daviz Simango (MDM) – 311.358 votos (6,48 porcento)
Nas legislativas, a Frelimo também venceu com a mesma margem que o seu candidato (57 porcento), uma queda acentuada comparativamente a 2009, quando obteve 75 porcento.
A Renamo conquistou um terço dos votos, enquanto o MDM obteve pouco mais de nove porcento. Os restantes 27 partidos da oposição que também concorreram no escrutínio não conseguiram todos um único assento parlamentar.
Resultados das legislativas:
Frelimo – 2.473.938 votos (57,06 porcento)
Renamo – 1.46.289 votos (33,84 porcento)
MDM – 394.458 votos (9,1 porcento)
Estes resultados não incluem os dois círculos eleitorais da comunidade moçambicana residente no estrangeiro, onde foram recenseados 88 mil e 820 eleitores.
Os cálculos realizados com base nestes dados indicam que o futuro Parlamento poderá incluir 142 deputados da Frelimo, 89 da Renamo e 19 do MDM.
O atual Parlamento consta de 191 deputados da Frelimo, 51 da Renamo e oito do MDM, o que significa que, a confirmar-se os novos resultados, a Frelimo perde 49 assentos, enquanto a Renamo e o MDM ganham respetivamente 38 e 11 deputados.
Até finais de 2013, a Frelimo dizia ter atingido a cifra de mais de quatro milhões de membros. Contudo, menos de dois milhões e 500 mil eleitores votaram a favor do partido no poder nestas eleições da semana passada e dois milhões e 750 mil a favor do seu candidato presidencial.
Assim, os analistas concluem que o número de membros da Frelimo ou está "inflacionado" ou então cerca de um milhão e 500 mil militantes seus não votaram no partido.
Os resultados do apuramento provincial ainda não são definitivos, pois ainda carecem de uma confirmação da Comissão Nacional de Eleições (CNE), que, atualmente, está na fase de requalificação de todos os votos considerados inválidos nas mesas de voto.
Porém, a experiência anterior faz antever que poderão ser resgatados cerca de 10 a 20 porcento dos votos que terão sido rejeitados por um excesso de zelo dos membros das mesas de voto, quando, na  verdade, os eleitores manifestaram claramente a sua intenção de voto.
A requalificação vai alterar o número de votos de cada um dos três candidatos, devendo suceder o mesmo com os três partidos, mas não por uma margem muito significativa.
Mas a CNE tem ainda pendente a investigação sobre todas as alegacões de irregularidades e fraudes.
Se ela decidir anular os resultados dos editais que foram claramente adulterados e que revelam índices de participação impossíveis tais como 90, 95 ou mesmo 100 porcento, isso poderá alterar significativamente o resultado final. Panapress

27.10.14

Dilma Rousseff foi reeleita

President Dilma Rousseff has promised to re-unite Brazil after narrowly winning re-election to a second term in office with 51.6% of the vote.

She said "dialogue" would be her top priority after a bitterly fought campaign against centre-right candidate Aecio Neves, who got 48.4% of the vote.

In her victory speech, Ms Rousseff said she wanted to be "a much better president than I have been until now".

She said she understood she had to "make the big changes society demands".

She faced mass protests last year against corruption, record spending on the football World Cup and poor services.

Ms Rousseff, who has been in power since 2010, is popular with poor Brazilians thanks to her government's welfare programmes.
Political reform
But the vote split Latin America's biggest country almost evenly in two, along lines of social class and geography.

A supporter of Dilma Rousseff celebrates the election results in a hotel in Brasilia on 26 October, 2014 After an acrimonious and closely fought campaign, Rousseff supporters were clearly relieved to have won

A supporters of Aecio Neves reacts to the results of the elections in Belo Horizonte on 26 October, 2014 Mr Neves's supporters saw their chance of ousting the PT from power vanish for another term

The president said that during the campaign "the word repeated most often was change and the idea most often invoked was reform".

"Sometimes in history, close outcomes trigger results more quickly than ample victories," she said.

"It is my hope, or even better, my certainty that the clash of ideas can create room for consensus, and my first words are going to be a call for peace and unity," she told a cheering crowd in the capital, Brasilia.

"Instead of widening differences and creating a rift, I have the strong hope that we can use this energy to build bridges."

She also thanked her supporters, especially her political mentor and predecessor in office, Luiz Inacio Lula da Silva.

Dilma Rousseff celebrates with Brazil's former President Luiz Inacio Lula da Silva at a news conference in Brasilia, Brazil, Sunday, October 26, 2014 Ms Rousseff thanked her political mentor and predecessor Luiz Inacio Lula da Silva

"I thank from the bottom of my heart our number one militant, President Lula."

Her Workers' Party (PT), which has been in power since 2002, will now govern for another four-year term starting on 1 January 2015, but with a considerably weaker mandate than before.

The divided nature of the vote was palpable in Sao Paulo, where disappointed supporters of Mr Neves chanted "Kick the PT out!" while PT voters waved flags and celebrated in the streets.

Mr Neves admitted defeat and thanked the "more than 50 million Brazilians who voted for the path to change".

He said that the "overriding priority is to unite Brazil around an honourable programme worthy of all Brazilians".  BBC

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Analysis: Wyre Davies, BBC News, Rio de Janeiro

This has been the tightest of contests, but in re-electing Dilma Rousseff, Brazilians have opted for continuity, backing a system and a party that has brought economic growth and generous welfare programmes that have elevated tens of millions of Brazilians out of extreme poverty.

The centrist, business-friendly candidate Aecio Neves had pushed Dilma Rousseff hard - his experience as a successful state governor persuading many Brazilians that he could modernize and rationalize what, in recent years, has been a struggling economy.

Brazil looks and feels divided. Whereas Dilma Rousseff did well in the poorer northern states, her opponent took many of the wealthier and more developed southern parts of Brazil.

The challenges facing Dilma Rousseff are huge. International markets are nervous about the high level of government intervention in the economy. Many of those Brazilians whose lives have improved in recent years want more - especially services including better health education and a reduction in Brazil's chronic levels of crime.

Grandes especulações sobre a Al Qaeda

PARIS (AFP) - Osama Bin Laden foi tratado em julho de 2001 no hospital americano em Dubai, onde se encontrou com um responsável da CIA, o jornal diário francês, Le Figaro e a Rádio França Internacional (RFI) informaram nesta quarta-feira.
As duas mídias citaram “uma testemunha, profissional parceiro da direção administrativa do hospital”, como uma confirmação de que o homem que os Estados Unidos suspeitam de ter financiado os atentados de 11 de setembro chegou a 04 de julho em Dubai, em avião vindo de Quetta, do Paquistão.

Osama foi imediatamente transferido para o hospital para um tratamento renal (Hemodiálise). Ele deixou o estabelecimento em 14 de julho, acrescenta o jornal francês Le Figaro.
Durante essa estadia, relata o jornal diário, o representante local da CIA foi visto entrando na sala de Bin Laden. “Poucos dias depois, o homem se gabou de ser da CIA na frente de alguns amigos e que ele tinha visitado o bilionário saudita“. De acordo com o Le Figaro e a RFI que cita uma “fonte autorizada”, o representante da CIA foi chamado a Washington em 15 de julho.
Bin Laden é procurado pelos Estados Unidos alegadamente por terrorismo desde os atentados contra as embaixadas americanas do Quênia e na Tanzânia em 1998. Mas as ligações de Osama com a CIA são mais velhos e voltam para o tempo em que Bin Laden participou do combate no Afeganistão a serviço da CIA contra as forças soviéticas da antiga URSS.
De acordo com o jornal Le Figaro, Bin Laden foi acompanhado em Dubai por seu médico pessoal e fiel tenente, identificado como o egípcio Ayman Al-Zawahiri, por guarda-costas, e um enfermeiro argelino. Osama foi tratado pelo urologista Dr. Terry Callaway, especialista em cálculos renais (problemas renais) e infertilidade masculina. Contatado por telefone em várias ocasiões, o médico não quis responder a perguntas.
Várias fontes já tinham dado um relatório sobre uma grave infecção renal de Bin Laden (esta foi a causa de sua morte no final de 2001), que instalou uma máquina de diálise móvel no seu covil afegão de Kandahar, durante o período dos seis primeiro meses de 2000, de acordo com “fontes autorizadas”, citado pelo jornal diário francês e RFI.
Bin Laden morreu em 2001, e os ataques às Torres Gêmeas foram um trabalho interno do governo americano

23.10.14

Derrube de Khadafi provocou o caos

Le 20 octobre 2011 chutait Mouammar Kadhafi. Trois ans plus tard, nombre de Libyens sont déçus, tant le pays est plongé dans le chaos et livré aux milices.
Le 23 octobre 2011, trois jours après la capture et la mort de Mouammar Kadhafi, les autorités de transition avaient proclamé la "libération totale" du pays, au terme de huit mois de conflit. À la veille du troisième anniversaire de cette déclaration, les autorités n'ont pourtant annoncé aucun programme pour fêter cette journée désormais fériée en Libye.

Et pour cause : le contexte ne s'y prête guère. Des combats meurtriers font rage à Benghazi comme dans l'ouest du pays entre des forces pro-gouvernementales et des milices rivales. "Quand on a annoncé la libération du pays, on avait pour ambition de devenir un nouveau Dubaï grâce aux revenus du pétrole. Aujourd'hui, nous craignons un scénario à la somalienne ou à l'irakienne", déplore Mohmamed al-Karghali, un instituteur de 39 ans ayant participé à la rébellion de 2011.
La dégradation de la sécurité a été nourrie par l'impunité
De nombreux Libyens avouent même regretter le passé. "Les conflits régionaux, idéologiques et tribaux sont pires que le règne du dictateur" Kadhafi, lance Salah Mahmoud Al-Akouri, un médecin de Benghazi. "Un certain nombre de Libyens songent à l'ancien régime malgré la haine qu'il portent à Kadhafi".
Si la guerre de 2011 a coûté la vie à des milliers de Libyens, les violences post-révolution ont été tout autant meurtrières, souligne l'expert militaire Suleiman al-Baraassi. Pour cet ancien officier, la dégradation de la sécurité a été nourrie par l'impunité. Les autorités de transition ont en effet échoué à former une armée et une police professionnelles, s'appuyant plutôt sur des milices, formées par les ex-rebelles sur des bases idéologiques, tribales, régionales voire criminelles.
Khalifa Haftar, général de la controverse
Devenue le fief des islamistes radicaux, Benghazi a été la plus affectée par les violences qui ont visé les services de sécurité, les journalistes, les activistes politiques ainsi que des intérêts occidentaux. La ville désertée par les représentations diplomatiques, est tombée en juillet aux mains de milices islamistes qui en ont chassé les forces pro-gouvernementales.

Près d'une centaine de personnes ont été tuées la semaine dernière dans une nouvelle offensive lancée par des forces loyales à l'ex-général Khalifa Haftar, dans une nouvelle tentative de reconquérir la ville. Cet homme controversé avait été accusé par les autorités de transition de fomenter un coup d'État lorsqu'il avait lancé en mai une opération contre les islamistes. Mais celles-ci ont finalement décidé de l'appuyer après avoir perdu tout contrôle sur le pays.
Même la capitale est tombée
La capitale Tripoli est en effet tombée à son tour fin août aux mains d'une coalition de milices, à l'issue de plusieurs semaines de combats meurtriers contre les milices pro-gouvernementales de Zentan. L'offensive menée par Fajr Libya, coalition de milices de Misrata et des islamistes, est intervenue peu avant la prise de fonction du nouveau parlement dominé par les anti-islamistes et issu des élections du 25 juin.
Le gouvernement et le parlement reconnus par la communauté internationale ont mécaniquement été contraints de s'exiler à l’extrême-est du pays, tandis que leurs rivaux formaient un gouvernement parallèle à Tripoli.
Affrontements tribaux au Sud
Le sud du pays est aussi le théâtre d'affrontements tribaux dans le cadre d'une lutte d'influence pour le contrôle de la contrebande dans le désert. Les espoirs d'un essor économique et d'une transition démocratique paisible se sont ainsi évanouis dans ce riche pays pétrolier, où les combats détruisent quotidiennement ce qui reste d'infrastructures déjà vétustes.
L'universitaire Mohamed al-Kawach met en cause la communauté internationale, en particulier les pays ayant participé aux opérations aériennes qui ont accéléré la chute de Kadhafi. Ils ont "abandonné la Libye" et ne l'ont pas "aidée à se reconstruire", accuse-t-il.
Il est vrai qu'il n'y a pas de quoi être rassuré par les déclarations du secrétaire général de l'ONU, Ban Ki-moon, qui s'est récemment rendu à Tripoli : "Soyons clairs: sans un arrêt immédiat des affrontements violents et sans le rétablissement d'une paix durable, prospérité et vie meilleure seront un rêve lointain".
(Avec AFP)


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21.10.14

José Eduardo felicitou a Frelimo

(2014-10-21) O chefe de Estado angolano felicitou Filipe Nyusi pelo resultado eleitoral que o candidato e a Frelimo terão alcançado nas eleições gerais moçambicanas de 15 de Outubro, afirmando que o povo optou pela "continuidade".

De acordo com o teor da mensagem enviada a Filipe Nyusi divulgado pela Casa Civil, José Eduardo dos Santos desejou ao candidato a presidente da República de Moçambique "muitos êxitos e imensas felicidades no cumprimento do seu nobre mandato".

O presidente angola acrescenta, na mensagem, que "os expressivos resultados obtidos pela candidatura de Filipe Nyusi" e a "simultânea vitória alcançada pela Frelimo" nas eleições legislativas, "testemunham, de forma inequívoca, a vontade do povo moçambicano a favor da continuidade governativa, em prol da Paz, tolerância, estabilidade, desenvolvimento e progresso económico e social".

Citada ao final do dia de segunda-feira pelos órgãos de comunicação social públicos angolanos, a mesma mensagem reitera "o desejo do Governo angolano de continuar a reforçar os históricos laços de amizade e cooperação" entre os dois países.

Apesar de o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral ter interrompido na sexta-feira a divulgação de resultados nacionais, enquanto decorrem os apuramentos distritais e provinciais, dados publicados pelo jornal estatal "Domingo" com base nas entidades eleitorais davam conta de que Filipe Nyusi conservava a liderança na contagem das presidenciais, quando estavam processadas mais de metade das mesas de votação.

Nyusi seguia à frente, com 62,13% dos votos, seguido de Afonso Dhlakama, presidente da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), com 31,06%, e de Daviz Simango, líder do MDM (Movimento Democrático de Moçambique), com 6,81%.

O jornal não fazia referência aos resultados das legislativas, remetendo para uma projecção do Observatório Eleitoral, a maior entidade de observação da votação de quarta-feira, que atualizou os seus dados, esta segunda-feira, dando 57% à Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), 32% à Renamo e 10% ao MDM, e prevendo uma abstenção de 51%.

Mais de dez milhões de moçambicanos foram chamados a escolher um novo Presidente da República, 250 deputados da Assembleia da República e 811 membros das assembleias provinciais.

No escrutínio concorreram três candidatos presidenciais e 30 coligações e partidos políticos.




Partidos pequenos moçambicanos também felicitam Nyusi e Frelimo pela vitória



Os partidos Parena, Pareso e MPD felicitaram a Frelimo e o seu candidato presidencial Filipe Nyusi pela vitória nas eleições de 15 de Outubro, em Moçambique.
Os parabéns foram extensivos também à Renamo e ao MDM pelo aumento da sua presença na Assembleia da República.

Segundo a TVM, as três formações políticas consideram o escrutínio livre, justo e transparente, de acordo com a avaliação feita pelos delegados de candidatura que estiveram presentes em diversas mesas de assembleia de voto em todo o país.

Aqueles partidos asseguraram que vão dar o seu contributo na oposição para o desenvolvimento do país.

Parena, Pareso e MPD felicitaram igualmente a Renamo e ao MDM pela sua prestação que, de acordo com o apuramento parcial, deverá aumentar a sua presença na Assembleia da República.
 VOA

José Eduardo dos Santos trata-se em Barcelona

Luanda - O presidente angolano, José Eduardo dos Santos, viajou, segunda-feira (20), para Espanha, em visita privada.
Na Base Aérea de Luanda , José Eduardo dos Santos, acompanhado da mulher, Ana Paula dos Santos, recebeu cumprimentos de despedida do vice-presidente da República , Manuel Vicente, e dos presidentes do Tribunal Constitucional, e da Assembleia Nacional, respectivamente Rui Ferreira e Fernando da Piedade Dias dos Santos, entre outras individualidades.
A nota divulgada pela Casa Civil da Presidência da República não informa qual o tempo de permanência do presidente angolano em Espanha.
Eduardo dos Santos visita com alguma regularidade Barcelona, em viagens de caráter privado, para tratamento médico, de acordo com fontes locais.  África XXI Digital

Mais de 24 milhões de angolanos

Angola tem, actualmente, cerca de 24 milhões e 300 mil habitantes, dos quais 52% do sexo feminino,

anunciou, esta quarta-feira, 15, em Luanda, o presidente da República, José Eduardo dos Santos,

citando os resultados preliminares do primeiro Recenseamento Geral da População e Habitação,

realizado no passado mês de Maio.

O mandatário considerou a realização do Censo “uma grandiosa e complexa tarefa bem-sucedida, de

que todos os angolanos devem orgulhar-se”.

Segundo os mesmos resultados preliminares, a província de Luanda concentra 26,7% da população

do país, ou 6,5 milhões de habitantes, seguindo-se as províncias da Huíla (10%), Benguela e Huambo

(8% cada) e Cuanza Sul (7%), todas elas localizadas nas regiões centro e sul do país.

Seguem-se, ainda, as províncias do Bié (centro) e do Uíge (norte), com 6% cada, totalizando as sete

províncias referidas 72% do total da população, num país formado por 18 províncias.

“Há muito que ansiávamos por estes resultados. Temos, finalmente, uma boa base para formular a

Política Nacional de População e a Política Nacional de Ordenamento e Desenvolvimento do

Território, que são essenciais para estudarmos as vias que nos permitam alcançar os objectivos do

Plano Nacional de Desenvolvimento (PND)”, salientou José Eduardo dos Santos.

Fonte: Panapress


Cuba lidera o combate ao Ébola

Cuba leads fight against Ebola in Africa as west frets about border security

The island nation has sent hundreds of health workers to help control the deadly infection while richer countries worry about their security – instead of heeding UN warnings that vastly increased resources are urgently needed
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Cuban doctors and health workers arrive at Freetown's airport to help the fight against Ebola in Sie
Cuban doctors and health workers arrive at Freetown's airport to help the fight against Ebola in Sierra Leone. Photograph: Florian Plaucheur/AFP/Getty Images

As the official number of Ebola deaths in west Africa’s crisis topped 4,000 last week – experts say the actual figure is at least twice as high – the UN issued a stark call to arms. Even to simply slow down the rate of infection, the international humanitarian effort would have to increase massively, warned secretary-general Ban Ki-moon.
“We need a 20-fold resource mobilisation,” he said. “We need at least a 20-fold surge in assistance – mobile laboratories, vehicles, helicopters, protective equipment, trained medical personnel, and medevac capacities.”
But big hitters such as China or Brazil, or former colonial powers such France and the UK, have not been stepping up to the plate. Instead, the single biggest medical force on the Ebola frontline has been a small island: Cuba.
That a nation of 11 million people, with a GDP of $6,051 per capita, is leading the effort says much of the international response. A brigade of 165 Cuban health workers arrived in Sierra Leone last week, the first batch of a total of 461. In sharp contrast, western governments have appeared more focused on stopping the epidemic at their borders than actually stemming it in west Africa. The international effort now struggling to keep ahead of the burgeoning cases might have nipped the outbreak in the bud had it come earlier.
André Carrilho, an illustrator whose work has appeared in the New York Times and Vanity Fair, noted the moment when the background hum of Ebola coverage suddenly turned into a shrill panic. Only in August, after two US missionaries caught the disease while working in Liberia and were flown to Atlanta, did the mushrooming crisis come into clear focus for many in the west.
“Suddenly we could put a face and a name to these patients, something that I had not felt before. To top it all, an experimental drug was found and administered in record time,” explained the Lisbon-based artist. “I started thinking on how I could depict what I perceived to be a deep imbalance between the reporting on the deaths of hundreds of African patients and the personal tragedy of just two westerners.”
The result was a striking illustration: a sea of beds filled with black African patients writhing in agony, while the media notice only the single white patient.
“It’s natural that people care more about what’s happening closer to their lives and realities,” Carrilho said. “But I also think we all have a responsibility to not view what is not our immediate problem as a lesser problem. The fact that thousands of deaths in Africa are treated as a statistic, and that one or two patients inside our borders are reported in all their individual pain, should be cause for reflection.”
With the early alarm bells ignored, the handful of international health agencies which did act were quickly overwhelmed, allowing Ebola to slip across the border of Guinea and gather pace in Liberia and Sierra Leone.
The sentiment behind Carrilho’s illustration neatly encapsulates a renewed media frenzy now that as two cases have been imported into the US, and a Spanish nurse infected over the past month.
“What I’d like to see is a little less hysteria in the US and the UK,” said Andrew Gleadle, programme director for the International Medical Corps (IMC), which recruits health personnel for global humanitarian disasters, as he snatched a breather between shifts in Sierra Leone. “We may get a few isolated cases [in the west] but we’re not going to get an epidemic. We need more focus on west Africa where the real problem is.”
The WHO estimates Sierra Leone alone needs around 10,000 health workers. Médecins sans Frontières, the international medical aid charity which has led efforts from the beginning, has about 250 staff on the ground in the affected countries. The second-largest government brigade is from the African Union, which is dispatching about 100 health workers.
It’s not the first time Cuba has played an outsized role in a major disaster. Its government may be beset by allegations of human rights abuse, but its contribution to relief brigades is unrivalled: currently, some 50,000 Cuban-trained health workers are spread over 66 countries. Cuba provided the largest medical contingent after the Haiti earthquake disaster in 2010, providing care to almost 40% of the victims. And while some 400 US doctors volunteered in the aftermath of that quake, fewer than 10 had registered for the IMC’s Ebola effort, the organisation said.
Sierra Leone president Ernest Bai Koroma personally welcomed the Cuban delegation in the capital Freetown. “This is a friendship that we have experienced since the 1970s and today you have demonstrated that you are a great friend of the country,” he said as they gathered in a room draped with the Cuban flag.
In August 1960, Che Guevara, a former doctor, dreamed of a world in which every medic would “[utilise] the technical knowledge of his profession in the service of the revolution and the people”. Thus began a history of service in some the world’s poorest and most forgotten states.
The island nation began forging links with the continent during the 1960s, when Cuban soldiers fought alongside southern Africa’s liberation fighters. Guevara personally pitched into the brutal battlefields of the newly independent Democratic Republic of Congo, but after becoming suspicious about rebel leaders’ motives, suggested they replaced fighters with medical aid.
Ties deepened in the 1970s as Africa’s newly independent nations flirted with socialism, and aligned themselves with the communist state who opposed their former colonial rulers. Teachers, doctors and soldiers from Cuba poured into 17 African countries.
Today, fading signposts with Spanish street names, peeling posters with improbable slogans (“Viva la revolución siempre!” – long live the revolution, always – says one in Freetown) and a love of salsa music remain across much of west Africa.
But help will soon be coming from places other than Cuba. The US will pour in $400m, plans to build at least a dozen 100-bed field hospitals using some 4,000 troops, and has deployed 65 health officials to Liberia. Japan, the world’s fourth-richest nation, has pledged $40m and India $13m. China has chipped in around $5m, as well as a Chinese-built and staffed mobile clinic in Sierra Leone.
But even if efforts to roughly double the current bed capacity of about 1,000 in Liberia, Guinea and Sierra Leone succeed, these facilities will still lack the health personnel needed to staff them.
In part, slow staff recruitment is down to the high number of medics who have already been infected, hovering around 300 so far.
“Even if you know what you’re doing, people make mistakes. It’s very, very difficult to wear those suits in hot weather,” said Chikwe Ihekweazu, an epidemiologist who worked with the WHO during the 2004 outbreak in Sudan, where temperatures can soar up to 42C.
“A lot of health workers died in the beginning and that obviously had an impact on recruitment. But the rates have fallen, and what that shows is that health workers can learn, with the correct training in infection control.”
Others are also hopeful that staff numbers will increase. Gleadle, of the IMC, said the slow pace at which centres were being scaled up might actually draw in more volunteers in the long run.
He said: “Even if we have a 100-bed centre, you wouldn’t fill them up in one day. You start slowly, then take a deep breath and escalate over time. I think as we build more treatment centres and hopefully none of our workers fall ill because we’re going slowly, that will encourage others.”
And he pointed out that there would be a silver lining, of sorts, as the disease marched on. “One way to see a positive side is that it means there are more survivors with immunity. They can then be very, very valuable in going back to their communities to educate others and help, without that risk of falling sick again.”   The Guardian

20.10.14

Carlos César, presidente e porta-voz do PS

A proposta foi feita antes das primárias com a ideia de mudar o perfil do cargo de presidente do PS
Costa decidiu-se por um upgrade no papel político do presidente do PS. O convite de António Costa a Carlos César para presidente do partido foi feito ainda durante a campanha das primárias, em que Carlos César correu o país inteiro permanentemente ao lado do candidato. Carlos César, um dos maiores impulsionadores da candidatura de António Costa à liderança do PS, aceitou.
Mas ao convite a Carlos César para um cargo que na história do PS foi sempre meramente simbólico corresponde também a intenção de lhe modificar o "conteúdo funcional": ao contrário do que aconteceu com todos os presidentes do partido até hoje, Carlos César não vai fazer de peça decorativa na nova estrutura do PS. Ao que o i apurou, vai caber ao presidente do PS o papel de porta-voz oficial e não foi para entregar uma espécie de prateleira dourada ao ex--presidente do Governo Regional dos Açores que António Costa o convidou para presidente do PS. Ao que sabe o i, depois das eleições legislativas que segundo todas as sondagens o PS vencerá, Carlos César terá novas responsabilidades: ou presidente da Assembleia da República ou, em alternativa, vice-primeiro-ministro, transpondo para o governo a fórmula encontrada agora para a liderança do Partido Socialista.
Porta-vozes sectoriais Em termos de organização, haverá outras mudanças, segundo sabe o i. Boa parte do núcleo político de António Costa está impossibilitado de fazer parte da direcção política do partido - o chamado "secretariado". A razão é simples: muitos dos elementos desse núcleo político são presidentes de Federação e existe agora uma norma nos estatutos do PS que impede a acumulação entre os cargos de membro do secretariado e de presidente da Federação. Por exemplo, Ana Catarina Mendes, que foi directora da campanha, é presidente da Federação do PS de Setúbal; Marcos Perestrello é presidente da FAUL - a Federação da Área Urbana de Lisboa; Pedro Nuno Santos é presidente da Federação de Aveiro e Capoulas Santos presidente da Federação de Évora; Duarte Cordeiro é presidente da concelhia de Lisboa, entre outros casos.
A solução possível é manter o núcleo político em acção fora do secretariado, um órgão que, ao contrário do que vai acontecer com o cargo de presidente, já não precisa de ser politicamente forte e activo. Os "costistas" que ficarem excluídos por razões de incompatibilidade ocuparão o cargo de porta-vozes sectoriais, sabe o i. Aliás, alguns deles já exercem essas funções no âmbito da direcção do grupo parlamentar.
Daqui a pouco mais de um mês tudo ficará decidido. As eleições directas são a 21 e 22 de Novembro, mas só no congresso que acontece uma semana depois, a 29 e 30 de Novembro, em Lisboa, os órgãos nacionais são definidos e eleitos.  Jornal I

Carlos César, conselheiro de empresa canadiana

Carlos César (novo presidente do PS) foi contratado no início do ano para as funções de conselheiro sénior para a Europa da Globestar Systems, Lda. A empresa tem sede em Ponta Delgada desde 2008, mas é integralmente detida pela Globestar Systems Inc., com sede no Canadá.
Detida por David Tavares, um açoriano radicado em Toronto, a Globestar Systems é bem conhecida do Governo Regional por ter ganho vários contratos durante o último mandato do ex-líder do Executivo açoriano (2008-2012).
César começou por contratualizar com a empresa que agora o emprega serviços de telecomunicações, monitorização e protecção de dados para unidades de saúde da região e de controlo de emissão de gases em algumas zonas do arquipélago.
Em 2010, segundo o portal da internet ‘contratos públicos online’, foi assinado um contrato entre o Serviço Regional de Protecção de Bombeiros e a Globestar Systems no valor de 72.835 euros, para fornecimento, implementação e manutenção do sistema integrado de gestão de avisos e alertas de emergência.
Um ano depois, e ainda sob a ordens de César, a Saudaçor, sociedade que gere as unidades e os recursos de saúde nas nove ilhas açorianas, assinou um contrato no valor de 57 mil euros para aquisição da plataforma Connexall que agrega os sistemas de comunicação de um hospital, por exemplo.
Em 2013 e em Janeiro último, o Governo açoriano, já liderado por Vasco Cordeiro, assinou dois contratos de 100 mil euros com a empresa.
O SOL tentou contactar Carlos César, sem sucesso. Fonte próxima do socialista garante, porém, que a ligação entre César e Tavares é "anterior à contratualização de serviços" por parte da região a esta empresa. Carlos César, apurou o SOL, terá um papel determinante na estratégia definida pela Globestar Systems Europe para encontrar novos mercados em território europeu. O SOL tentou ainda obter um comentário de David Tavares, sem sucesso até ao fecho da edição.
Na política a tempo inteiro
As novas funções de Carlos César não irão afastar o socialista das lides políticas. Eleito presidente honorário do PS/Açores em 2013, tem na sua mão o controlo da máquina do partido liderado pelo seu delfim Vasco Cordeiro. Fontes próximas de Carlos César garantem que o socialista açoriano não abdica de um papel na organização do partido, tendo sido o responsável pela definição da estratégia para as autárquicas de Outubro do ano passado.  jornal Sol

Bissau: Diatribe contra um Estado falhado

Tenho lido comentários tristes sobre o cancelamento dos voos da TAP para a Guiné-Bissau, e a tristeza, obviamente, não me larga. Que fique claro: o único responsável pela degradação da Guiné-Bissau, pela falta de respeito que o cidadão guineense encontra no estrangeiro tem um nome: o ESTADO DA GUINÉ-BISSAU e os seus dirigentes! Adiante.

Com que então, agora, a culpa é da TAP...podia ser dos gafanhotos ou ainda da chuva. O tanas é que é! O guineense não tem vergonha na cara, vivemos como gente grande e não valemos um tusto. Para nós, tanto pior...melhor! Simples, mas de uma profunda tristeza. Na Guiné-Bissau, gaba-se a mediocridade; batem-se palmas aos ladrões.

A TAP voa para Bissau há 50 anos!!! Nenhuma outra companhia aturar-nos-ia um avo dos disparates que se vê naquele aeroporto cinzento, bolorento e horrível!!! Ponham ordem: no Estado, e no Povo. ORDEM a que preço for! Nenhum País aguenta ser roubado, pilhado, sacaneado ano sim, ano sim! NÃO. Implode simplesmente. E nenhuma ajuda - também ela quase toda roubada - fará qualquer diferença.

Que País avançou sem FORMAR HOMENS? Que Estado neste vasto mundo é governado como o nosso tem sido, e da maneira como tem sido governado? Como podemos aspirar ao desenvolvimento se a canalha está lá, no meio, na mais perfeita camuflagem? Onde estão os remorsos dos nossos governantes?

Quem meteu 74 cidadãos sírios à força num voo para Lisboa? Quanto ganharam com isso? Alguém foi responsabilizado ou punido sequer? Ou seja, nós fazemos as merdas todas e outros são forçados a aturar-nos. Ah, não, foda-se!!! Ou pensam que por viverem na mais extrema anarquia os nossos parceiros não reparam mas merdas que fazemos? Notam pois, e tiram notas.

Está claro que ao anterior 'governo' de merda e de ladrões ninguém pedia responsabilidades - foram simplesmente vetados ao abandono. "Matam-se entre eles, tanto melhor", terão comentado algures...mas agora, que raio!, agora temos um Governo e um Presidente da República legalmente eleitos. E não há 100 dias, nem 'estado de graça' que vos valha!!! Trabalhem, trabalhem, caso contrário serão golpeados!

Arregassem as mangas, ponham os incompetentes de lado. Esqueçam -nos. Ponham-nos na escola, mandem-nos para a reciclagem ou para o raio que os parta! Esqueçam os 'Nba luta' - ninguém foi à luta por obrigação! E ainda que fossem, qual é o problema? Estavam no seu tempo. Hoje, os tempos são outros...

Mandem para a reforma todos os militares que entraram em 1974 - um por um, e que o Estado pague apenas aquilo que pode pagar e nem mais um Franco! As nossas prioridades, hoje, e sem mais perdas de tempo, deviam ser o ENSINO DE BASE e o SECUNDÁRIO, a SAÚDE e a AGRICULTURA.

Lutaram 11 anos, com tenacidade e brio, para correr com o colonialismo e depois revelaram-se piores que o próprio colonialista?! Esta é a ciência da estupidez no seu melhor. Quem percebe isto mesmo? Eu não, mas um louco com brilhantina no cabelo saberá...mas nós também temos alguma culpa no cartório: por termos deixado que fizessem de nós...gato-sapato. Que nos fizessem tanto mal, que matassem os nossos pais, os nossos irmãos, os nossos tios, os nossos primos. E é bem feita, mas ainda assim não aprendemos...

O guineense é mau, não por defeito ou feitio. É mau por natureza, vive na ganância, na mais profunda ignorância! O guineense, quando está a mandar, é orgulhoso - e perigosíssimo. Uma autêntica bomba atômica ambulante: onde quer que vá, só faz merda e da grande. O guineense comum foi bem preparado para ficar como está, como o vemos, como o conhecemos. Guiné-Bissau não é nada, não faz nada, não consegue fazer nada! E eu? Eu vou morrer de tristeza - com certeza! António Aly Silva (foto)
 , no blog Ditadura do Consenso

19.10.14

António Costa é o político mais popular

Paulo Alexandre Amaral, RTP 17 Out, 2014, 17:58 / atualizado em 17 Out, 2014, 19:41
Sondagem da Católica coloca PS à beira da maioria absoluta
Sara Piteira, RTP

O Partido Socialista está à beira de uma maioria absoluta nas legislativas do próximo ano, aponta o barómetro realizado pela Universidade Católica para a RTP, Antena 1, Jornal de Notícias e Diário de Notícias. O estudo realizado duas semanas após a vitória de António Costa nas Primárias do PS revela um desejo de mudança dos portugueses, que castigam os partidos do Governo com percentagens que são das piores já registadas, quer pelo PSD quer pelo CDS-PP.

Estes números foram obtidos calculando a percentagem de intenções diretas de voto em cada partido em relação ao total de votos válidos (excluindo abstenção e não respostas) e redistribuindo indecisos com base numa segunda pergunta sobre intenção de voto. São apenas consideradas intenções e inclinações de voto de inquiridos que dizem ter a certeza que vão votar ou que dizem que em princípio vão votar.O estudo da Universidade Católica para a RTP e Antena 1 revela uma clara intenção de mudança do universo eleitoral português, que ganha força na resposta sobre a abstenção: 70% dos inquiridos manifestam a intenção de votar (15% “em princípio” e 55% “de certeza”). Dados que quebram o ciclo de crescimento da abstenção dos últimos atos eleitorais.
Assim, se as eleições fossem hoje - e respondendo já depois de António Costa assumir a liderança do PS – 45% dos inquiridos votariam no PS, percentagem que em anteriores cenários eleitorais já valeu ao PS uma maioria absoluta. No PSD votariam 28% da amostra e 4% no CDS-PP, o que representa para a atual coligação uma queda superior aos 10 pontos percentuais, face à última sondagem.

À esquerda, a CDU (coligação do PCP com os Verdes) garante 10% de intenção de voto (desce 2 pontos) e o BE prossegue a curva descendente com apenas 4% da preferência da amostra. O Bloco é o partido que mais cai desde o barómetro anterior (tinha 7%).

Estes dados revelam ainda que, desde o barómetro realizado em abril, a diferença entre PS e PSD alargou-se de 6 para 17 pontos percentuais. Os socialistas são aliás o partido que mais sobe desde o estudo anterior, com mais 9 pontos.Efeito Costa
Os números da sondagem vão no sentido de um novo ciclo sob a liderança de António Costa como candidato do PS a primeiro-ministro. Quando questionados acerca das personalidades mais influentes da vida política portuguesa, é António Costa que merece mais avaliações positivas (62%), seguido a uma larga distância por Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP (53%). Todos os outros líderes partidários e o Presidente Cavaco Silva têm avaliações abaixo dos 50%.

António Costa consegue uma preferência pouco inferior àquela de Passos Coelho e Paulo Portas em conjunto (respectivamente 36% e 33% para uma soma de 69%). Os líderes dos partidos que compõem a coligação do Governo são as figuras políticas mais penalizados nesta avaliação.

De referir ainda a entrada para esta tabela de Marinho e Pinto, que recolhe para já 47% de avaliações positivas. Cavaco Silva, que em abril obteve 48% de avaliações positivas, fica-se agora pelos 46%.
Apenas 22% dão nota positiva ao Governo
À semelhança do barómetro realizado há seis meses, o desempenho do Governo continua a colher uma avaliação esmagadoramente negativa (37% Mau e 33% Muito Mau).

Face a estes dados penalizadores para o Executivo Passos-Portas, as pessoas que respondem à sondagem manifestam-se contudo descrentes (54%) na capacidade de qualquer dos outros partidos para fazer melhor.

Apenas 26% dos inquiridos acreditam nas capacidades dos partidos da oposição. Destes, 61% apontam o PS como a melhor alternativa à coligação PSD-CDS. A CDU mereceu 16% e o BE 7%.
Coligações sim… mas à esquerda
A Universidade Católica questionou ainda a amostra do Barómetro quanto aos cenários eleitorais do próximo ano (caso se mantenha o calendário eleitoral previsto).

A ideia que fica das respostas é que a maior parte dos inquiridos que votam PSD ou CDS-PP defendem que devem concorrer coligados (PSD: 60% contra 33%; CDS: 62% contra 32%).

Já os eleitores identificados com a esquerda parlamentar (PS, CDU e BE) consideram que a coligação deve dissolver-se para as próximas Legislativas.

Colocados perante o cenário de uma vitória do PS no próximo escrutínio, os eleitores de direita preferem um executivo de coligação do PS com um partido da direita a um Governo apenas socialista. O mesmo sucede com os partidos à esquerda do PS, que manifestam igualmente a preferência por um executivo de coligação, neste caso com um partido de esquerda.

Os eleitores do PS prererem um governo de partido único, o Partido Socialista (46%, contra 32% de eleitores socialistas que aceitariam de bom grado uma coligação à esquerda).

Paulo VI foi hoje beatificado

Cidade do Vaticano, 19 out 2014 (Ecclesia) - O Papa emérito Bento XVI concelebra hoje a Missa de beatificação de Paulo VI, Giovanni Battista Montini (1897-1978), na Praça de São Pedro.
O Papa alemão chegou ao local da celebração antes dos outros bispos e cardeais, e foi cumprimentado por Francisco, quando este chegou junto ao altar.
Bento XVI abriu caminho à beatificação ao declarar a “heroicidade das virtudes” do Papa italiano em dezembro de 2012 e está particularmente ligado ao futuro beato, que o criou cardeal em 1977, meses depois de o ter nomeado arcebispo de Munique.
Em novembro de 2009, durante uma visita à cidade natal de Paulo VI, Brescia (Itália), Bento XVI reconheceu o “vínculo de afeto e devoção” que o ligava a este Papa desde os anos do Concílio Vaticano II (1962-1965).
Durante a homilia da Missa a que presidiu nessa ocasião, Bento XVI sublinhou que “o encontro e o diálogo da Igreja com a humanidade deste nosso tempo eram uma preocupação especial de em todas as épocas da sua vida, desde os primeiros anos de sacerdócio até ao pontificado”.
“Ele dedicou todas as suas energias ao serviço de uma Igreja o mais possível conforme com o seu Senhor Jesus Cristo, de modo que, encontrando-a, o homem contemporâneo o possa encontrar a Ele, Cristo, porque tem absoluta necessidade dele. É este o anseio profundo do Concílio Vaticano II, ao qual corresponde a reflexão do Papa Paulo VI sobre a Igreja”, declarou.
O decreto para a beatificação do Papa Paulo VI foi aprovado por Francisco a 10 de maio deste ano.
A cerimónia, penúltima etapa para a declaração da santidade, vai decorrer no fim da terceira Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a família.
A canonização, ato reservado à Santa Sé desde o século XIII, é a confirmação, por parte da Igreja Católica, de que um fiel católico é digno de culto público universal e de ser apresentado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.
Entre os nove Papas que a Igreja Católica teve no século XX há, neste momento, três santos: Pio X, João XXIII e João Paulo II; os dois últimos foram canonizados por Francisco no último dia 27 de abril.
Segundo a Rádio Vaticano, Paulo VI passará a ser o décimo Papa beato da Igreja Católica, juntando-se aos beatos Victor III, Urbano II, Eugénio III, Gregório X, Inocêncio V, Bento XI, Urbano V, Inocêncio XI e Pio IX.
A cerimónia deste domingo é transmitida em Milão, onde Paulo VI foi arcebispo, na galeria Vítor Emanuel II.
O padre Dario Edoardo Viganò, diretor do Centro Televisivo Vaticano revelou à Agência ECCLESIA que a transmissão vai ser feita em Ultra HD (4 vezes superior à alta definição), já ensaiada na canonização de João XXII e João Paulo II, a 27 de abril deste ano.

O Papa foi derrotado num sínodo

Catholic gay rights groups say they are disappointed after bishops rejected proposals for wider acceptance of gay people, which had the Pope's backing.

The call to "accept and value" homosexuals was in a draft report, but failed to win the backing of two-thirds of the bishops at a synod in Rome.

The final report says only that anti-gay discrimination is "to be avoided".

Two other paragraphs suggesting divorced and remarried Catholics could receive communion also failed to pass.

The synod will meet again in a year's time for further discussion.

More than 200 bishops from around the world had spent two weeks at the Vatican discussing some of the most controversial issues around family life.

The gathering has revealed a fracture line in Church opinion over how to adapt traditional teaching on human sexuality to 21st Century attitudes, says the BBC's David Willey in Rome.

Pope Francis had made a powerful appeal to traditionalists not to lock themselves within the letter of the law, but conservative cardinals and bishops carried the day at the end of the synod, our correspondent adds.
'Very disappointing'
The New Ways Ministry, a US Catholic gay rights group, said it was "very disappointing" that the synod's final report had not retained "the gracious welcome to lesbian and gay people that the draft of the report included".

But it added that the synod's "openness to discussion" provided "hope for further development down the road".

Another group, DignityUSA, said in a statement: "Unfortunately, today, doctrine won out over pastoral need.

"It is disappointing that those who recognised the need for a more inclusive Church were defeated."

Pope Francis prays as he opens the morning session of a two-week synod on family issues at the Vatican, 18 October 2014 Pope Francis' proposals were rebuffed, but still gained more than 50% of the votes

However, Christopher Lamb, from British Catholic journal The Tablet, told the BBC the discussion at the synod had been a "huge achievement in itself".

It was important, he said, to remember that many of the bishops at the synod were from countries where homosexuality was illegal.

"We have now got an acceptance that we need a new language in the Church when talking about gay couples and homosexuality in general," he added.  BBC

18.10.14

Moçambique: Dhlakama lidera em Sofala e Zambézia

PARTIDO Frelimo e o seu candidato presidencial, Filipe Jacinto Nyusi, continuam a liderar a contagem provisória dos votos das eleições de quarta-feira, de acordo com os dados fornecidos na noite de ontem, em Maputo, pelo Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE).
Com efeito, segundo os mesmos dados, Filipe Nyusi arrecadou 1.504.348 votos, correspondentes a 62.13 por cento do total de 2.421.368 contabilizados até a noite de ontem, o candidato da Renamo, Afonso Dhlakama, obteve 752.176 votos, equivalentes a 31.06 por cento, e o do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, conquistou 164.844 votos, correspondentes a 6.81 por cento.
No maior círculo eleitoral do país, Nampula, onde a disputa entre os candidatos da Frelimo e da Renamo é acérrima, Filipe Nyusi leva vantagem com 104.747 votos, contra 100.693 de Afonso Dhlakama, correspondendo 47.78 por cento e 45.93 por cento, respectivamente.
No segundo maior círculo eleitoral, a província da Zambézia, Afonso Dhlakama lidera com 142.780 votos, contra 135.766 votos de Filipe Nyusi, o equivalente a 46.56 por cento e 44.27 por cento, respectivamente.
Em Sofala, o candidato da Renamo leva vantagem com 84.473 votos, contra 66.348 votos do da Frelimo, o correspondente a 49.83 por cento e 39.13 por cento, respectivamente.
Haviam sido processadas 8.668 mesas de voto, de um total de 17.010, equivalente ao nível de processamento de 50.96 por cento.
No que diz respeito às eleições legislativas, os dados fornecidos pelo STAE indicam que o Partido Frelimo leva vantagem em nove círculos eleitorais, sendo que a Renamo lidera a contagem dos votos em dois círculos, nomeadamente em Sofala e Zambézia.
Nestes círculos eleitorais, o maior partido da oposição conseguiu reunir 38.038 e 65.667 votos, respectivamente, o correspondente a 38.30 por cento e 43.59 por cento. A Frelimo em Sofala obteve 37.584 votos, o equivalente a 37.84 por cento, e na Zambézia conquistou 65.403 votos, correspondentes a 43.42 por cento.
O MDM figura em terceiro lugar em todos os círculos eleitorais nacionais, acima dos restantes partidos concorrentes.
Enquanto isso, na diáspora o partido Frelimo leva uma vantagem confortável sobre os outros concorrentes, com vitórias folgadas em Portugal, África do Sul, Tanzania, Zimbábwè, Suazilândia e Malawi.
Cerca de 11 milhões de eleitores foram recenseados para votar nas quintas eleições gerais e segundas das assembleias provinciais   "Notícias", de Maputo

17.10.14

Moçambique: Renamo não reconhece Pres. Nyusi

Au vu des résultats très partiels des élections présidentielle et législatives du 15 octobre, la Renamo a annoncé jeudi qu'elle ne reconnaîtrait pas la victoire du candidat du Frelimo, parti au pouvoir depuis 39 ans. Une décision du principal parti d'opposition qui plonge le pays une nouvelle fois dans l'incertitude.
De nouvelles violences en perspective au pays de Samora Machel, déjà martyrisé par 16 ans de guerre civile (1976-2002) ? Le parti de la Résistance nationale mozambicaine (Renamo, opposition) a annoncé jeudi 16 octobre qu'il rejetait les résultats, encore partiels, des élections présidentielle et législatives de mercredi. Ces derniers donnent Filipe Nyusi, le candidat du Front de libération du Mozambique (Frelimo), en tête avec 63,02% des voix. Un score très loin des 75% engrangés par son prédécesseur Armando Guebuza à la présidentielle de 2009, mais qui permet au parti au pouvoir depuis 39 ans d'éviter un second tour dangereux tant les meetings de l'opposition ont montré un fort soutien populaire pendant la campagne.
L'ex-guérillero Afonso Dhlakama, crédité de 29,42%, arriverait second, devant Daviz Simango (7,56%), maire de Beira et candidat du Mouvement démocratique du Mozambqiue. "Nous n'acceptons pas le résultat de ces élections (...) Nous pouvons dire catégoriquement que nous avons gagné ces élections", a déclaré le porte-parole de la Renamo Antonio Muchanga. "Ce n'est pas une question de victoire ou de défaite, mais de transparence", a-t-il assuré, sans plus d'explication.
Plateforme de surveillance internet
Seule certitude : la Renamo accuse le Frelimo d'avoir à nouveau fraudé aux élections. Mais selon les observateurs internationaux, le scrutin s'est déroulé dans le calme, sans incidents majeurs. "Nous avons noté quelques irrégularités, mais je dirais que dans l'ensemble, jusqu'au moment de la clôture, cela s'est bien passé", a déclaré jeudi la responsable des observateurs de l'Union européenne, Judith Sargentini.
Mais les missions d'observateurs internationaux ont toujours été accusées par l'opposition de complaisance vis-à-vis des autorités, les organisations des droits de l'homme soulignant les nombreuses fraudes organisées par le pouvoir à chaque scrutin. Cette année, des blogueurs et des membres de la société civile ont d'ailleurs décidé de s'impliquer davantage dans les élections en mettant en place "Txeka", une plateforme internet de surveillance du scrutin sur le modèle kényan d'Ushahidi. Mais les soupçons de fraude portent aussi sur la centralisation électronique du décompte des suffrages…
Incidents épars
Au final, seuls quelques incidents ont été signalés dans la soirée de mercredi. À Nampula (nord), des policiers anti-émeute ont dispersé une foule qui s'était rassemblée près d'un bureau de vote pour vérifier le dépouillement, a affirmé le représentant dans la région du MDM, Elias Nquiri (opposition). Par ailleurs, "un jeune homme a reçu une balle dans le pied alors qu'il tentait d'empêcher un responsable du Frelimo de bourrer les urnes", dans la province centrale de Sofala, a indiqué le porte-parole du MDM Sandes Carmona. Un porte-parole de la commission électorale nationale, Paulo Cuinica, a quant à lui déclaré : "il y a eu quelques incidents ici et là, mais d'une manière générale la situation est sous contrôle".
Le scrutin avait pourtant pu être organisé grâce à un accord de paix signé in extremis en septembre entre l'État et la Renamo, dont le chef Afonso Dhlakama avait pris le maquis fin 2012, orchestrant une guérilla larvée qui a fait des dizaines de morts pendant deux ans. Ancienne guérilla toujours en possession de ses armes, la Renamo a les moyens de déstabiliser le pays, qui commence à exploiter ses immenses richesses gazières récemment découvertes.
De fait, la situation au Mozambique est scrutée par les investisseurs internationaux. Les réserves gazières du pays pourraient propulser le Mozambique au quatrième rang mondial de la production gazière si elles sont commercialement viables.
(Avec AFP)


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16.10.14

Filipe Nyusi é eleito Presidente de Moçambique

O Observatório Eleitoral (OE) divulgou esta tarde, 16 de Outubro, as suas projecções, baseadas em amostras estatisticamente precisas. Até ao momento, foram contabilizados os resultados de 67 por cento das assembleias de voto, com uma margem de erro de 3%.
O candidato da Frelimo Filipe Nyusi (foto) , 60,5 por cento, lidera a contagem para a Presidência da República, seguido de Afonso Dhlakama, da Renamo, com 32 por cento e Daviz Simango, do MDM, com  7,5 por cento.

Quanto à Assembleia da República, Frelimo também lidera a corrida com 58 por cento, Renamo tem 29,5 por cento e MDM 10,4 por cento. Os demais partidos têm juntos 2 por cento.

Além disso, o observatório relatou uma série de irregularidades. Segundo os dados, 88,5 por cento das mesas de voto observadas abriram na hora prevista. Em 3 por cento das assembleias de voto faltavam, no início da votação, alguns materiais, tais como cadernos eleitorais, urnas e boletins de voto, e, até às 11h00, cerca de 1,5 por cento das assembleias de voto ainda não estavam abertas.

Os observadores daquele organismo informaram que em 15 por cento das mesas de voto a votação foi interrompida pelo menos uma vez e que em 76 por cento dos casos essa paralisação deveu-se a distúrbios dentro ou perto da assembleias de voto.
Pelas mesmas razões, 10 por cento dos apuramentos nas assembleias de voto foram interrompidos. Finalmente, eles relataram que em 7 por cento das assembleias de voto os delegados dos partidos não receberam a cópia oficial do edital, conforme dispõe a lei.

Enquanto isso, o STAE tem vindo a divulgar resultados provisórios, com base nos dados enviados pelas províncias. Com 25 por cento das assembleias de voto contabilizadas até ao momento, os resultados para as presidenciais são: Filipe Nyusi(63%), Afonso Dhlakama (29,4%) e Daviz Simango(7,6%).
Renamo declara vitória
Entretanto, na manhã desta quinta-feira, 16, o porta-voz do presidente da Renamo Afonso Dhlakama disse que o seu partido ganhou as eleições gerais em Moçambique.
António Muchanga reivindicou a vitória em todos os círculos eleitorais do centro e norte país, à excepção de Cabo Delgado, província natal de Nyusi, e "uma votação muito expressiva na região sul".
A afirmação de Muchanga, em conferência de imprensa, baseia-se, segundo disse, na contagem realizada pelo partido a partir dos editais afixados nas assembleias de voto onde a apuração terminou.
Apesar de reclamar a vitória, António Muchanga afirmou que o que está em causa "não é uma questão de vencer, é sim uma questão de justeza e transparência dos actos eleitorais, regras intrínsecas a uma verdadeira democracia".
Os resultados oficiais devem ser anunciados amanhã.  Voz da América
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Estes resultados significam que a Frelimo perde cerca de 16,5 por cento dos votos em relação há cinco anos, a Renamo sobe perto de 11,5 e o MDM sobe cerca de sete.

15.10.14

Bissau: Tão depressa a TAP não voa para lá

A TAP considera que não estão "reunidas todas as condições operacionais" e adiou a retoma dos voos para a Guiné-Bissau, prevista para 28 de outubro. Os voos estavam suspensos desde dezembro.

A transportadora portuguesa comunicou hoje a decisão e solicita aos passageiros com voos reservados para o próximo mês e meio que entrem em contacto com a companhia, já que a retoma da operação "se encontra adiada por um período não inferior a 45 dias".
A TAP suspendeu os seus voos para Bissau em dezembro do ano passado na sequência do embarque forçado pelas autoridades guineenses de 74 cidadãos sírios com documentação falsa que viriam a ser descobertos em Lisboa, onde acabaram por pedir asilo político.
O ministro da Administração Interna da Guiné-Bissau, Botche Candé, tinha garantido no domingo que o governo dá "total segurança" à TAP para retomar os voos regulares para Bissau.

---   Aqui se manifestara há três dias espanto por a TAP estar disposta a deslocar-se agora até Bissau, numa região tão afectada pelo ébola. Afinal, prevaleceu o bom senso e a companhia reconsiderou a decisão que tomara. É sempre bom alguém alertar para os riscos de certos empreendimentos.

14.10.14

Trovoada eleitoral em São Tomé e Príncipe

Espantado, foi como reagiu o Presidente do MLSTP aos resultados das eleições de 12 de Outubro. Um espanto que começou na contagem dos votos na noite de domingo 12 de Outubro, que entra para a história eleitoral são-tomense.
O povo definiu uma nova estrutura parlamentar, que deixa de fora o MDFM do antigo Presidente Fradique de Menezes, que enfraquece o PCD que tinha 7 mandatos na última legislatura, e que reduz o MLSTP para uma margem de representatividade parlamentar nunca antes vista, de 21 assentos caiu para apenas 16, após o pronunciamento popular de 12 de Outubro. A ADI, é a menina preferida do povo, que decidiu leva-la para o altar do poder, saltando de 26 mandatos conseguidos em 2010, para 33 nas eleições de 12 de outubro.
O Presidente da comissão eleitoral nacional, Victor Correia, anunciou na tarde de segunda – feira, a vitória histórica da ADI, o descalabro do PCD e do MLSTP, assim como a aparição pela primeira vez da UDD na casa parlamentar, com apenas 1 assento. «Nas eleições legislativas o ADI foi o grande vencedor das eleições, conseguiu 33 dos 55 mandatos para a nossa Assembleia Nacional. Em segundo lugar o MLSTP que conquistou 16 mandatos, o PCD vem em terceiro lugar com 5 mandatos e a UDD pela primeira vez vai estar presente na nossa Assembleia Nacional com 1 mandato», declarou Victor Correia.
O TSUNAMI eleitoral provocado pelo povo nas urnas, atingiu também o poder local. Varreu o MLSTP das câmaras de Lembá, Cantagalo, e Lobata(há um empate entre o MLSTP e a ADI em mandatos 4 cada, e o PCD com 1 mandato),  e fortaleceu as posições da ADI nas autarquias de Água Grande e Mé-zochi. Só a autarquia de Caué no sul do país, resistiu ao vendaval eleitoral continuando nas mãos do MLSTP.
No entanto o TSUNAMI eleitoral com as cores da ADI, não afectou a ilha irmã do Príncipe. Nas eleições regionais, a UMPP de José Cassandra conseguiu eleger 5 deputados a Assembleia Regional, e o MLSTP arrebatou outros dois mandatos. ADI que concorreu sozinho para a reagionais não conseguiu ter voz no parlamento da região autónoma do Príncipe.   (Televisão são-tomense)

13.10.14

Moçambique tem eleições quarta-feira

Moçambique vai esta quarta-feira às quintas
eleições presidenciais e legislativas e
segundas das assembleias provinciais em ambiente
tido quase pela unanimidade da crítica
como dos mais transparentes de sempre.
O escrutínio seguir-se-á a uma das mais cívicas
e menos violentas campanhas igualmente
jamais realizadas em Moçambique, salvo as
Vamos todos votar
esta quarta-feira!
“nódoas” mais gritantes registadas em Gaza,
no Sul, e em Nampula (Norte).
Com o actual ambiente eleitoral, fundamentalmente
alicerçado pelos acordos homologados no
passado dia 5 de Setembro pelo Governo e pela
Renamo, espera-se uma afluência também mais
substancial do que em anteriores pleitos (talvez
salvo o primeiro, em 1994).
Acredita-se que com esse pacto ficaram
reduzidas as possibilidades de irregularidades/
fraudes geralmente assacadas ao partido que
governa Moçambique desde a independência do
país, a Frelimo, situação que poderá atrair às assembleias
de votação maior número de eleitores,
comparado, por exemplo, com os pouco mais de
30% dos que se fizeram às mesas de votação no
pleito de 2009.   Correio da Manhã, Maputo

12.10.14

A Escócia vai ter uma primeira-ministra

Nicola Sturgeon will succeed Alex Salmond as leader of the SNP, after becoming the only person to put her name forward for the job.

Ms Sturgeon, also set to become Scotland's first female first minister, pledged to ensure more powers were delivered to the Edinburgh parliament.

She also announced plans to hold a series of rallies across Scotland.

Ms Sturgeon, currently deputy SNP leader, will take up her new job at the party's November conference.

The move came after Mr Salmond's decision to stand down as SNP leader and first minister after the vote against independence in September's referendum.

Ms Sturgeon told the BBC she would have "relished" a leadership contest, but said she was "honoured" to have been chosen by the party as its leader.

Asked what she would do if the Westminster parties failed to deliver more powers for Scotland, Ms Sturgeon responded: "If Westminster renege on those promises, then it is not a case of what I will do to them - it is a case of what the Scottish people will do.

Nicola Sturgeon Ms Sturgeon confirmed her intention to succeed Mr Salmond at an event last month

"The Scottish people would ensure [Westminster parties] would pay a heavy, heavy electoral price."

Meanwhile, Ms Sturgeon said her tour of Scotland would begin on 29 October in Edinburgh and end on 7 December in Aberdeen.

The series of rallies - which includes a stop-off in November at Glasgow's 12,000-capacity SSE Hydro - are aimed at the 50,000 new members the SNP has signed up since last month's referendum.

"Our new members bring a new energy and dynamism - and not just to the SNP," Ms Sturgeon said," adding: "They are also a potent force who can help Scotland progress as a country.

"I am looking forward to meeting as many of our new recruits as possible and sharing with them my vision for the future."

line
Analysis: Andrew Black, BBC Scotland political reporter
It may have been more of a coronation than a competition but, after years of speculation, we can now say that Nicola Sturgeon will be the next leader of the Scottish National Party and, by association, Scotland's next first minister.

The "No" vote in September's independence referendum was a bitter blow for the SNP, but Ms Sturgeon is now trying to show her party's ready to move on from defeat.

How will she do that? First up, with a pledge to hold David Cameron to his word and deliver substantial new powers to the devolved Scottish Parliament.

Ms Sturgeon's also looking to capitalise on the massive surge in SNP membership - up from 25,000 on 18 September to more than 80,000 (and rising) - by going on a Scottish tour to show she's the leader, not just of her party, but of the whole nation.

One of her key headline dates during this post-Salmond era will be an appearance at Glasgow's 12,000 capacity SSE Hydro in November, as the party seeks to show people that, despite the outcome of the referendum, the SNP isn't going anywhere.

Apart from that, Ms Sturgeon - once she is voted in as first minister by parliament - still has Scotland's devolved government to run and, beyond that, will be taking the SNP into the 2016 Scottish election, in which the party will seek an unprecedented third term in office.

Before that, her first electoral test comes with the UK election next May - a contest in which the SNP will be seeking to send MPs to a parliament which it says has failed to serve the people of Scotland, yet plays a vital role in delivering more powers to Holyrood.

And yes, there will be questions about whether there should have been an SNP leadership contest, rather than Ms Sturgeon standing as the sole candidate. In reality, there wasn't really any other name in the frame to succeed Alex Salmond.

Ms Sturgeon will also need to deal with the tricky issue thrown up by her opponents - the timescale for a possible future independence referendum, previously described by her government as a "once in a generation" event.

She's not ruling it out, but right now Ms Sturgeon says her main focus is on strengthening the powers of the Scottish Parliament and holding her old adversaries - the Conservatives - to account.

During Scottish Questions at Westminster today, Tory Minister David Mundell congratulated Ms Sturgeon, the first woman to lead the SNP, on following in the footsteps of Margaret Thatcher.

SNP Westminster leader Angus Robertson pointed out the key difference there was that the SNP is Scotland's most popular political party, while the Conservatives, with their one MP, are far less so.

And that's the way Ms Sturgeon wants to keep it.   BBC

11.10.14

Uma noite em Lisboa, de Remarque

During World War II Portugal was for many the last stronghold of peace and freedom in Europe, moreover one situated at the Atlantic Ocean. It’s no wonder that the country, although under the terror regime of António de Oliveira Salazar at the time, attracted countless refugees from the war-torn and Nazi-infested continent. The harbours must have been crammed with all the desperate trying to escape to America or any other place abroad presumed safe though known to be unwilling to let them in. In The Night in Lisbon Erich Maria Remarque (who fled to the USA too) lets one of those driven by fate seeking salvation in Lisbon tell his story to a fellow-sufferer.

Erich Maria Remarque was born as Erich Paul Remark in Osnabrück, Germany, in June 1899. He studied to become a teacher when World War I broke out in 1914 and he was drafted into the army. After the war, in 1920, his first novel titled The Dream Room (Die Traumbude) was published. His most famous novel up to this day is All Quiet on the Western Front (Im Westen nichts Neues) which was first released as a book in 1929 and earned him a nomination for the Nobel Prize in Peace 1931. In 1933 Remarque’s books were banned and publicly burnt in Germany. Exiled first in Switzerland and as from 1939 in the USA he continued his career. In 1945 the best-selling novel Arch of Triumph (Arc de Triomphe) came out in English first. The Night in Lisbon (Die Nacht von Lissabon) appeared in 1962 and is the writer’s last finished novel. Erich Maria Remarque died in Locarno, Switzerland, in September 1970.

As the title suggests, The Night in Lisbon is set in the Portuguese capital, but its major part is taken up by a story within the story of a refugee with false identity who doesn't trust his memory and tells the first-person narrator about his and his late wife’s flight through Europe. The time period is before and during World War II when many citizens from areas under Nazi-German control or influence did everything in their power to escape from persecution and terror. The man who asks the narrator to stay with him during the night and to listen to his story in return for – saving – two ship tickets to the USA is a critical journalist from Osnabrück who after having been denounced by his Nazi brother-in-law Georg and detained in a concentration camp for a while fled to France in 1934. For five years he lived as an illegal alien, but then he inherited valid papers from another refugee known under the name Josef Schwartz. This gave him the (risky) opportunity to return to Germany and see his wife Helen. After only one night it was time for him to leave again because it was too dangerous in Osnabrück. Without even telling her husband, Helen decided to accompany him. They went to Switzerland first and moved on to Paris when Georg managed to trace them there. The beginning of the war in September 1939 put an end to their relatively happy existence. What followed were arrest, separation, detention camps and flight. With French police and Gestapo as a constant threat and Georg on their heels their odyssey brought them to Marseille. There Helen’s secret reasons to flee from the oppression of Nazi-ruled Germany as well as from her controlling brother Georg became so obvious that the husband could no longer ignore them. There Helen’s secret reasons to flee from the oppression of Nazi-ruled Germany as well as from her controlling brother Georg became so obvious that the husband could no longer ignore them. The following events which led to the murder of Georg drove the couple from Marseille and across the Spanish border in a hurry. Eventually they safely arrived in Lisbon, but for Helen the city of hope was the final destination.

The Night in Lisbon is a dense and easy-to-read novel which gives a gripping insight into the typical fate of refugees during World War II as the famous author himself experienced it to some extent. The whole novel is elaborate with a good flow and always to the point. Even the framing plot reflects the constant restlessness of people on the run, when the two men who made it to Lisbon are ever again driven away from a pub or bar at closing time and forced to find a new place to stay at for the rest of the night. The main story of the flight is a well-balanced series of dramatic events and their psychological effects on the protagonists, in brief the trying ups and downs of a life without a place or trustworthy people to resort to. All characters are nuanced and feel very authentic.

With thousands of people erring through the world in search of a safe place to settle down or just of a future worth living, Erich Maria Remarque’s The Night in Lisbon could hardly be more up-to-date. For us who we are living in countries which haven’t seen a war on their territories for many decades and which prosper despite all lamentations about the crisis, books like this are important to see how hard and shattering it is to be forced to leave your own country and not be welcome anywhere. It’s even worse if you need to fear for your life as the refugees of World War II. All things considered The Night in Lisbon is a very instructive and valuable read calling for humanity and understanding like all works of Erich Maria Remarque. I highly recommend this one.

Sudão crê na existência de 20.000 jihadistas

The smuggling out of what appear to be top secret state documents points to a major security breach in the government

The Khartoum government is yet to react to the circulation of what purport to be detailed minutes of a meeting on 31 August of top security and military officers in which they discuss arming Riek Machar Teny Dhurgon's rebels in South Sudan, supporting armed jihadists in Africa and the Middle East, and destroying crops in South Kordofan to starve out rebel supporters. The officers present also show a fairly uniform contempt towards the governments of Egypt and Saudi Arabia, Western states and African officials trying to mediate Sudan's internal conflicts.
The first question is whether the minutes are authentic (see Khartoum in fact and fiction). Most of the Sudanese politicians, and serving and former officials that Africa Confidential has spoken to reckon they are and that there have been serious security breaches in Khartoum. The second question is how much they may change events on the ground. They may inform the opposition's negotiating tactics and encourage mediators, regional and otherwise, to take a more realistic view of the regime's position. If Khartoum's support for Riek Machar's forces is further confirmed, that will complicate the tortuous peace negotiations with the Juba government and invite censure from the Inter-Governmental Authority on Development, which is mediating in the civil war (AC Vol 55 No 18, A deadline for the deadline).
Entitled 'Management of Military Activities', the document dated 1 September is set out as an account of a meeting at the National Defence College on the previous day. Through a circuitous route, the documents were passed from a dissident within the security structure to oppositionists, we were told. They were posted on the internet after the Arabic originals and loose English translations had been passed to Professor Eric Reeves, a veteran United States-based human rights campaigner on Sudan and South Sudan. The documents refer to a meeting of the military-security chiefs; they are addressed to Lieutenant General Osman Taj el Sir, Managing Director of the National Intelligence and Security Service (NISS) Central Security Authority.
The Military Activities meeting was about achieving consensus, not making policy. 'In that kind of dictatorial apparatus, you have to keep the political base of the regime stable and give the impression that each centre of power has had its say', commented one Sudanese academic. 'It gives you a window on the ideological consensus at the heart of the regime's top policy-making apparatus'.
Security inner circle
Of the 14 men listed as attending the security meeting, half are generals and only two are civilian politicians: Investment Minister Mustafa Osman Ismail and Presidential Assistant Ibrahim Ahmed Ghandour. Former dentist and ex-Foreign Minister Mustafa was founding Secretary of the Popular Arab Islamic Congress (PAIC) in the early 1990s (AC Vol 52 No 7, Mr Smile and the militias). 'I never believed he was not a part of the most inner circle', a Western security source told AC.
Prof. Ibrahim was leader of the putatively independent Sudanese Workers' Trades Union Federation, in which guise he has led a campaign against the International Criminal Court's indictment for genocide, war crimes and crimes against humanity of Field Marshal Omer (AC Vol 51 No 15, Khartoum's most wanted). He is the ruling National Congress Party's Deputy Chairman for Party Affairs and head of negotiations with the opposition Sudan Revolutionary Front (SRF), due to restart in Ethiopia on 12 October but now postponed until 25 October because the NCP is too busy preparing for its party conference.
Announcing the postponement on 5 October, Ibrahim Ghandour told the official Sudan Radio that the government had 'a clear vision of the solutions in the Two Areas', i.e. Blue Nile and South Kordofan. The Defence College meeting covers the regime's main policy areas, not only directly military ones. It reflects the increased power of the military-security cabal at the expense of the civilians, who used to run the regime through the security, rather than the other way around.
The agenda lists: 'The Paris Declaration [between El Sadig el Mahdi and the SRF] and the impact of the SRF statement [presumably the memorandum of understanding signed with Ghazi Salah el Din el Atabani and Ahmed Saad Omer (AC Vol 55 No 18, Opposition beams, Khartoum glowers)]; Radical and moderate trends in regards to Shiite belief activities in Sudan; President Mbeki's role and Sudanese issues; Elections, National Dialogue and peace negotiations – The Priority; New Sudan project and its impact on the national security and economic activity'.
The participants do not proceed in an orderly fashion down the agenda. 'In this meeting it is not necessary that we agree on every point we discuss', says First Vice-President Bakri Hassan Salih, though they mostly do. 'Every one is to express his point of view and I will inform the President with all the details and the majority and minority opinion regarding each topic'. This is where the decisions will actually be made, 'in the Palace'. Key areas discussed are as follows:
South Sudan
Assistance to Riek's rebel Sudan People's Liberation Movement in Opposition will increase and include tanks, artillery, intelligence and logistical training, as requested, said the Chairman of the Joint Chiefs of Staff, Gen. Hashim Abdullah Mohamed, by Riek, Taban Deng Gai and Dhieu Mathok Diing on a visit to Khartoum. The NCP's explicit aim is a federal state of Greater Upper Nile – a bid to regain the oilfields and to block the SPLM-North's route southwards.
Evidence of NCP support for Riek is skimpy, though Western sources believe light weaponry is involved and question the utility of tanks. An investigation by the Small Arms Survey and Conflict Armament Research after this year's fighting in Bentiu found cartridge cases made this year in Khartoum.
Sudanese opposition
'All the plans for dividing the SRF and the SPLM are in place with the aim to get rid of the New Sudan Project' says NISS boss Mohamed Atta el Moula Abass. The Director of People's Security, Gen. El Rasheed el Fagiri, describes sending people abroad to claim asylum. 'After that we contact them to get regular reports about the SPLM-N chapters' activities in the Diaspora. We managed to send many such collaborators to most countries'. This fits with what Sudanese in exile know but Britain's Home Office steadfastly denies: the community is infiltrated by regime spies and security officers. The non-governmental organisation Waging Peace detailed such methods in a September report, The Long Arm of the Sudanese Regime: How the Sudanese National Intelligence and Security Service monitors and threatens Sudanese nationals who leave Sudan. People's Security is the organ directing the 'People's Committees', local groups that spy on the neighbourhood.
Gen. El Rasheed reports that he has infiltrated all political parties and as for the rebels, 'We are following all their movements, chats, private affairs with women, the type of alcohol preferred or taken by each one, the imaginary talks when they get drunk. We have ladies who are always in contact with them. The ladies managed to send to us their emails, telephone numbers, Skypes, WhatsApps and all their means of communications...  In our activities abroad, we are now concentrating on the SPLM-N. Because we believe that, if we managed to destroy the SPLM-N, the threat to our rule will vanish,' says El Rasheed.
The securocrats are furious with El Sadig el Mahdi. In August, he signed the Paris Declaration with the SRF, the first serious attempt to bring the vacillating Umma Party leader into a broad-based opposition. 'On top we must put pressure on El Sadig's family through his children to see him return to Sudan and we pardon him, provided that, he disowns the Paris Declaration and severs any relation with the SRF', declares El Rasheed. Since El Sadig's daughter Mariam el Sadig el Mahdi was held in solitary confinement to force her father home, this is bad news for the family. El Sadig is so 'insulted' that this looked unlikely, said one Mahdi family source.
The military-security meeting reiterated the regime's refusal to postpone next year's general and presidential polls. 'Holding the elections constitutes a psychological war against the armed movements and may frustrate them and lead to the end of the New Sudan Project' announced Lt. Gen. Salah el Din el Tayeb, an NISS Deputy Director and head of Disarmament, Demobilisation and Reintegration, a post he took over from Sulaf el Din Salih Mohamed Tahir, who previously led the organisation Muessessa Muwafag el Kheiriya ('Blessed Relief').
The postponement of the resumption of National Dialogue talks in Addis Ababa looks like a bid to ensure the NCP Conference that precedes it endorses Omer as candidate, notwithstanding the constitutional block on a third term. 'The elections will give us another five years of legitimacy', urges Mustafa Osman.
Foreign policy
Apart from expressing contempt for Western governments and African mediators, the officers seem to believe they can continue to get cash from Arab governments while expanding relations with Iran and with the International Muslim Brotherhood's multifarious offspring. 'In the open let us maintain good relations with the Gulf States but strategically with Iran and to be managed secretly by the Military Intelligence and security organs,' advises former Foreign Minister Mustafa.
The State (junior) Defence Minister, Gen. Yahya Mohamed Kheir, is blunter: 'The Gulf states have only very weak information about the terrorist groups that are based in Somalia, Nigeria, Mali, North African Arab Countries and Afghanistan, because they have bad relations with these radical groups. They want us to cooperate with them in the war against terrorism because the radical groups constitute a direct threat to them. Their relation with Da'ish [Islamic State in Iraq and Shams, ISIS], Nusra Front, Muslim Brothers and the Palestine Islamic Movement is even weaker. We will not sacrifice our relations with the Islamists and Iran for a relation with the Saudis and the Gulf states'.
Saudi Arabia and the dissidents
The National Service General Coordinator, Abdel Gadir Mohamed Zein asks: 'Are you sure Saudi Arabia can change its mind after it has classified the Muslim Brothers as terrorists?' Distrust of Saudi Arabia runs deep. Lt. Gen. Sideeg Amir Ali Hassan, Director of Military Intelligence and Security, says: 'We should confront them [Saudi Arabia and the United Arab Emirates] and tell them openly that we got evidence (audio tapes, names etc) that you Saudis and Emiratis are the ones who financed the September 2013 uprising and demonstrations in Khartoum... 'They contacted two of our officers with the ranks of brigadier general and sat with them in Khartoum... after five meetings with the Saudis, the two officers disclosed to us that [the Saudis] want a coup to be carried out by Islamist officers who are pro-Saudi Arabia.'
In an attempt to stem Sudanese support for IS, Riyadh threatened to block Sudan's lucrative export of millions of sheep to be slaughtered for the Eid al Adha festival on 4 October, an opposition source tells us. This followed reports of Saudi officials being killed when IS fighters went into Saudi Arabia but is part of a broader policy to deal with Iraqi-Syrian 'blow-back' (AC Vol 55 No 8, Saudi Arabia targets Khartoum). The officers believe they have the capital well covered: 'All the embassies and chanceries in Khartoum are infiltrated and our elements report to us who visited the embassy and who went out from the embassy staff and to where,' boasts El Rasheed.
On Egypt, Chief of Joint Operations, Gen. Emad el Din Mustafa Adawi, suggests pressuring Cairo to block El Sadig in return for Sudan preventing the political activities of Muslim Brothers who arrived after the fall of Mohamed Mursi. Then he changes tone: 'The northern border is totally secured, especially after the victory of our [Islamist] allies in Tripoli. We managed to get to them the weapons and military equipment donated by Qatar and Turkey and we formed a joint operations room under a colonel for coordination purposes with them on how to administer military operations. Turkey and Qatar provided us with information in favour of the revolutionaries on top of the information collected by our own agents that will help them to win the war and control the whole country'.
'Intelligence cooperation' with the United States may amount to less than Western officials often make out. 'America has fallen into the trap of the ISIS and the other jihadist movements that are newly formed and can move freely outside the traditional surveillance networks', comments Defence Minister Abdel Rahim Mohamed Hussein. 'Currently, there are 20,000 jihadists and 15 newly formed jihadist movements which are scattered all over, from Morocco to Egypt, Sinai, Palestine, Lebanon, Iraq, all Gulf States, a wide presence in Africa and Europe and nobody else owns a data-base on that as the one we have. We release only limited information to the Americans according to the request and the price is the armed movements file'.