11.9.13
Síria: O tempo é de diplomacia
O Presidente norte-americano, Barack Obama, adiou, esta noite, a ameaça de intervir militarmente na Síria, depois do regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, ter acolhido o plano russo, decidindo dar uma oportunidade à diplomacia.
No seu discurso a partir da Casa Branca, Obama afirmou ter pedido ao Congresso norte-americano para adiar uma votação sobre o projeto de resolução autorizando os Estados Unidos a intervir militarmente na Síria, enquanto Washington estuda a iniciativa russa.
Obama afirmou que irá manter-se pessoalmente em contacto com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e que o seu secretário de Estado, John Kerry, vai rumar a Genebra para conversações com o seu homólogo russo na quinta-feira.
"É muito cedo para dizer se esta oferta vai ser bem-sucedida e qualquer acordo tem de verificar se o regime de [Bashar al-] Assad mantém os seus compromissos", advertiu Obama.
Contudo, reconheceu, "esta iniciativa tem potencial para eliminar a ameaça das armas químicas sem recurso ao uso da força, particularmente porque a Rússia é um dos aliados mais fortes de Assad".
Via diplomática mas...
O Presidente norte-americano indicou, porém, que os seus contratorpedeiros, preparados para lançar mísseis de cruzeiro, vão manter-se no Mediterrâneo oriental, 'prontos' para um eventual ataque punitivo.
Apesar disso, Barack Obama proferiu um discurso mais direcionado para a diplomacia, comparativamente à retórica das últimas semanas.
Expresso
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