Ser timorense,
Ser poeta
Um papagaio caiu em cima do tecto da minha casa.
Era de manhã, no princípio do mês de Agosto.
Na Inglaterra, país onde eu vivo, escrevo e admiro.
Chuva??? Sim.
No verão de 2008.
Não sei se aconteceu, apenas, na minha imaginação...
O que é certo, é que a olhar para o papagaio, surgiu-me, então, outra ideia.
Foi assim:
“Quando eu comecei a aprender a língua portuguesa, nunca pensei
Que um dia iria escrever os meus poemas em Português”.
Hoje em dia, tenho orgulho em ser Timorense,em ser um poeta viajante.
Tenho que confessar a minha paixão pelo mundo literário
E revelar, também, a minha sensibilidade pelo mundo que me rodeia.
É bom aprender a língua portuguesa.
É bom saber exprimir as nossas ideias na língua de Camões, Saramago, Lídia Jorge, Manuel Alegre e outros poetas e escritores portugueses.
O vento começou a soprar e levou com ele algumas das minhas ideias,
Enquanto eu permaneço no meu lugar, a olhar para fora.
Entrego todo o meu ser: o meu corpo e a minha mente, a quem queira ouvir- me
E juntar-se comigo, na busca do papagaio pendurado no tecto da minha casa.
O papagaio bonito, lindo de cor branca desapareceu da minha mente.
Mas a minha memória sobre o meu primeiro contacto com a língua portuguesa continua a permanecer.
Obrigado por ti
Obrigado por Timor
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