22.12.10

Memória de um quase meio século a escrever

Terminei ontem à noite 46 anos e alguns meses de actividade profissional como jornalista, durante a qual passei pela ANI, ANOP, Lusa e PÚBLICO, tendo ainda sido correspondente da Capital, do Tempo e da secção da BBC em língua portuguesa.
Tive como primeiro e grande director o Dr. Francisco de Paula Dutra Faria e como primeiro chefe de redacção o Artur Pedro Gil, dois grandes amigos, que muito me incentivaram.
Desses primeiros 10 anos de actividade recordo também o António Maria Zorro, o Milton Moniz e o Mário Matos e Lemos, que ainda hoje em dia tem o cuidado de me contactar de vez em quando. Bem como os subchefes de redacção Maria Luísa Metzner Leone e Aires Domingos Neves; e ainda o António Santos Gomes, que nos últimos anos tem sido secretário-geral da Lusa.
Da BBC recordo, entre outros, o António Menezes, o Paulo David e o António Cartaxo, enquanto da ANOP me ficaram saudades dos administradores João Tito de Morais, Eduardo Corregedor da Fonseca, Alfredo Duarte Costa e Suleiman Valy Mamede. Da Lusa fica em especial uma profunda gratidão ao administrador António Horta Lobo.
Dos primeiros anos do PÚBLICO evoco o Vicente Jorge Silva, o Jorge Wemans, o Carlos Santos Pereira e a Maria Ângela Carrascalão.
Do tempo restante, posso falar do Jorge Almeida Fernandes, do João Carlos Silva, do Nuno Pacheco, do Miguel Gaspar, da Isabel Coutinho, da Margarida Santos Lopes, do Fernando Sousa... e de tantos outros. Mas é sempre muito mais difícil falar dos anos recentes do que daquilo que aconteceu há um bom quarto de século. Corre-se sempre o risco de esquecer alguém, de não ser justo para com todos, como os querídíssimos camaradas fotógrafos Carlos Lopes, Miguel Madeira, Pedro Barão da Cunha, Daniel Rocha e Rui Gaudêncio. Ou a emérita secretária de direcção Lucília Santos.
De fora do jornal, devo destacar as muitas provas de simpatia que tenho encontrado nos directores da revista moçambicana Prestígio e da revista comboniana Além-Mar, bem como nos catedráticos Eduardo Costa Dias, Gerhard Seibert e Luís Moita.

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