Bissau – Governo de Angola terá adquirido ao empresário argelino Tarek Aresky a unidade hoteleira Bissau Palace Hotel, situada na capital guineense. E com a categoria de cinco estrelas.
Informações apuradas pela PNN, indicam que o referido imóvel terá sido comprado através de uma sociedade cujo nome ainda não foi anunciado. O valor de negócio é estimado em mais de 7 milhões de dólares, e a gestão da actual direcção do hotel (resultante da transformação do antigo edifício da Assembleia Nacional Popular) terminará no final do mês Fevereiro.
Assim, este empreendimento deixará de ser hotel, passando a servir os elementos das Forças Armadas de Angola, centenas de militares que brevemente se devem deslocar à Guiné-Bissau, no âmbito da missão de reforma nos sectores de Defesa e Segurança em curso na Guiné-Bissau.
A propósito do negócio, o inspector-geral do Trabalho, assim como o advogado de defesa dos trabalhadores desta unidade hoteleira, respectivamente Augusto Sanca e Armando Mango, estiveram reunidos esta semana com os funcionários para os informar das respectivas indemnizações, estimadas em cerca de 139 mil euros, para os 92 empregados.
Falando em exclusivo à PNN, Augusto Sanca, inspector-geral do Trabalho, além de confirmar a venda do imóvel garantiu que os interesses dos trabalhadores foram ressalvados. «É verdade, confirmamos que o Palace Hotel foi vendido a uma firma angolana, que assumiu pagar aos trabalhadores os seus direitos conforme as leis, neste sentido», confirmou Sanca, tendo adiantado que mais de 50% destes funcionários vão ser reenquadrados nos serviços de gestão da nova administração do espaço.
Contactado pela PNN, Manuel Soares, um dos funcionários do ainda Bissau Palace Hotel, confirmou a venda do hotel, assim como a reunião com o inspector-geral do Trabalho e o advogado de defesa dos trabalhadores.
Situado na Avenida Combatentes de Liberdade da Pátria, a principal da capital guineense, ao lado das futuras instalações da sede do Governo da Guiné-Bissau, o Bissau Palace Hotel, foi considerado durante muito tempo uma das maiores infra-estruturas hoteleiras de Bissau.
Sumba Nansil
(c) PNN Portuguese News Network
Mais um passo na implantação de Angola na África Ocidental, com feitorias (ou postos de comando?) em Bissau e Abidjan.
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