12.2.14
Moçambique: 2000 soldados mortos?
As informações veiculadas ontem no jornal o pais, da autoria do jornalista Francisco Mandlate são rigorosamente falsas e absurdamente ridículas. Apenas ao longo do fim-de-semana podem ter morrido acima de 150 homens e nos últimos 30 dias mais de 300 soldados morreram incluindo um general de alta patente que foi trucidado numa emboscada em Nculomadzi. Samora já bombardeou a serra com migs e os zimbabweanos já puseram no ar de uma só vez um enxame de 8 helicópteros a sobrevoar a serra durante varias semanas mas foram derrotados e nem mesmo escalaram-na e perderam alguns helicópteros. Também já foi intensamente fustigada por MLRS bm-21 "Katiusha" (40 canos), cujo um dos operadores, o senhor Dhopa ('figado'), deambula por ai a beber tentação mas a montanha não ficou em chamas.
O jornalista Francisco Mandlate mostrou também burrice militar pois não tem de ser necessariamente os f-16 Falcon americanos a bombardear a serra, os su-27 russos ou os Mirages 2000 franceses podem fazer a mesma coisa. Alias, até os obsoletos mig-21 "lancer" romenos adquiridos por Filipe Nhyussi podem dar conta do recado, desde que sejam pilotado por pilotos competentes. Mas isso será mais uma tática tola porque se nem os super poderosos americanos com aviões equipados com toda uma parafernália tecnologica avançada e drones com camaras a laser e de imagens termais não conseguiram aniquilar os talibans em MONTANHAS DESERTICAS do Waziriquistao ou Tora Bora, acham que as Fadm terão algum sucesso numa montanha-floresta com grutas impenetráveis, rios subterrâneos, ravinas, etc e espíritos e mistérios inexplicáveis?
O senhor Mandlate mostrou também ter mente demoníaca em não mencionar o facto de "por a montanha em chamas" significar também exterminar os habitantes locais e incinerar toda a única e rica biodiversidade da serra, mundialmente famosa. Mostrou se ser incompetente, tendencioso e certamente é movido por laivos tribais. As Fadm não tem a mínima capacidade militar para enfrentar a Renamo e morrem como moscas, são arrancadas armas e estão sempre em debandada. Ao longo dos 120 dias de luta na Gorongosa mais de 2000 soldados das Fadm morreram, mais de 1000 foram feridos, acima de 2000 desertores e grandes quantidades de armas foram capturadas entre antiaéreas, bazucas, morteiros, metralhadoras, etc, 3 ou 5 blindados destruídos e cerca de 10 viaturas incendiadas. Estes são dados mais certos e mínimos. A forma minimalista como o articulista relatou os factos não só é um ultraje para a memória dos milhares que tombaram numa guerra absurda como também revela que é um lambe-botas e lacaio do sistema e será julgado pela revolução. São estas mentiras que levam os jovens a se aventurar na vida militar e acabam enterrados em valas comuns nas matas.
Unay Cambuma
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