Os peritos mundiais em riqueza soberana reuniram-se em Timor-Leste nos dias 10 e
11 de Maio para encetarem um diálogo nacional com vista a discutir o futuro do
Fundo Petrolífero da Nação. O fundo aumenta em média 100 milhões de dólares por
mês. Desde o seu estabelecimento em 2005, o fundo acumulou já quase 6 mil
milhões de dólares. Actualmente o saldo do fundo é dez vezes superior ao produto
interno bruto não petrolífero.
Quase 80% de todos os fundos de riqueza soberana investem em títulos públicos, e a
mesma proporção em rendimentos fixos. O investimento em classes alternativas de
activos é considerável, sabendo-se que 55% investem em títulos privados, 51% em
imobiliário, 47% em infra-estruturas e 37% em fundos de derivativos.
O Fundo Petrolífero de Timor-Leste tem operado segundo uma abordagem muito
mais conservadora. A Lei do Fundo Petrolífero, estabelecida em 2005, obriga a que
90% sejam investidos em títulos do tesouro dos EUA, restando apenas 10% para
serem investidos em outras classes de activos. Embora a estratégia de investimento
tivesse sido considerada prudente na altura, a lei previu uma revisão passados cinco
anos. O Governo de Xanana Gusmão está agora a explorar estratégias de
diversificação alternativas, de acordo com as melhores práticas globais, a fim de
emular o elevado desempenho de outros fundos.
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