Contados cerca de 70 por cento dos votos das presidenciais timorenses, perspectiva-se a previsível derrota, logo à primeira volta, de José Ramos-Horta, como sinal de descontentamento da maioria da população timorense com a forma como o país tem sido dirigido desde a reconquista da independência, há 10 anos. Xanana Gusmão e José Ramos-Horta não foram capazes de estar à altura das esperanças que o p...ovo colocara neles. O país necessita de um desenvolvimento mais equitativo, de modo a que os lucros do petróleo não sejam apenas para alguns. É necessário acabar com a impunidade e com a corrupção.
Passam à segunda volta Vicente Guterres (Lu Olo), com 28,49 por cento, e José Maria Vasconcelos (Taur Matan Ruak), com 25,05. Ramos-Horta nem sequer conseguiu 20 por cento. Pouco mais do que Fernando Lasama de Araújo, um nome com que haverá a contar para o futuro, pois é bem capaz de vir a mobilizar a médio prazo mais de um quinto do eleitorado.
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