A liderança da NATO nas operações que estão em curso na Líbia vai começar dentro de três a quatro dias. Os países da Aliança Atlântica concordaram em garantir, para já, o controlo da zona de exclusão aérea e do embargo de armas, mas ainda não o comando integral de todas as missões contra o sistema liderado pelo coronel Muammar Khadafi.
Assim, ao décimo ano da guerra no Afeganistão, de onde nos chegam imagens repugnantes de soldados norte-americanos a posar junto de cadáveres, como se acaso se tratasse de peças de caça, a NATO assume pouco a pouco o comando de uma nova frente de combater.
Da Ásia para a África, alarga-se o âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte, que assim poderá muito bem vir a controlar tudo o que se passa desde o Alasca e do Canadá até às areias do Sara e à fronteira do Afeganistão com a China. Ou seja, do Estreito de Bering ao Mar da Noruega e ao Pamir.
Um conceito cada vez mais elástico, este da NATO, ou OTAN, com o Atlântico Norte a chegar à Tripolitânia e ao Trópico de Câncer. Jorge Heitor
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