Os conservadores reforçaram a sua posição nas eleições canadianas de ontem, no mesmo dia em que os Estados Unidos se regozijavam por terem neutralizado Osama bin Laden.
O aumento da votação conservadora no Canadá acontece numa altura em que o Partido Popular espanhol, conservador, está com grandes perspectivas de vencer nas urnas o PSOE.
Canadá, Reino Unido, França, Itália e Alemanha são países actualmente governado por forças conservadoras, que se apresentam de um modo geral com mais peso do que tinham há quatro ou cinco anos. É esta a tendência no Canadá e na União Europeia, onde apenas três países conservam actualmente governos ditos socialistas.
O reforço do conservadorismo no Canadá e no Reino Unido verificou-se depois de, há dois anos, em círculos liberais do mundo ocidental se ter pensado que este se estava a posicionar menos à direita; só porque os republicanos, de tendência conservadora, tipo George W. Bush e John McCain, haviam perdido as presidenciais nos Estados Unidos.
Ao fim e ao cabo, o que temos assistido, nos últimos cinco meses, é até o endurecimento das políticas externas britânica e francesa; nomeadamente em relação a territórios que há 70 anos ainda não eram independentes. Como a Líbia, a Costa do Marfim ou a Síria.
Há que reflectir, pois, sobre o resultado das legislativas canadianas e sobre as sondagens que colocam o PP, de Mariano Rajoy, 10 pontos acima do PSOE, de José Luis Zapatero.
De Otava a Londres, Madrid, Roma e Budapeste sopra um vento conservador. Jorge Heitor
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário