Em entrevista ao jornal “Rossiyskaya Gazeta”, o vice-premiê russo Dmítri Rogózin declarou que os objetivos prioritários da área espacial do país incluem a criação de serviços destinados à exploração de recursos do espaço exterior. “Entre os principais objetivos estão o desenvolvimento de centrais nucleares e biotecnologias, tecnologia robótica e materiais inovadores, além das tecnologias de plasma destinadas à transformação de energia”, afirmou.
Para tanto, a Roscosmos (agência espacial nacional) está avaliando a possibilidade de realizar o projeto em colaboração com a Academia de Ciências da Rússia e o órgão estatal Rosatom. “Pretendemos criar um protótipo do complexo tripulado baseado em um foguete superpesado, que será usado para as viagens à Lua e ao Marte”, acrescentou.
As autoridades russas também já deram início às pesquisas científicas referentes à criação de rebocadores potentes interplanetários e interorbitais necessários para a exploração dos planetas do Sistema Solar.
Segundo Rogózin, a Lua é o principal objeto das pesquisas científicas fundamentais, além da fonte mais próxima das substâncias extraterrestres e satélite natural da Terra. “Ela poderá exercer a função de plataforma para as pesquisas tecnológicas e ensaios dos novos modelos de equipamentos espaciais”, explicou o vice-premiê.
Uma das tarefas incluídas no programa de exploração da Lua consiste na instalação do primeiro laboratório extraterrestre em seu solo, que seria assistido pelos cientistas e contaria com um conjunto de equipamentos para os fins de exploração da profundidade do Universo, minerais lunares, meteoritos, assim como para a elaboração dos protótipos das substâncias benéficas, gases e água.
Pela agenda do projeto, os primeiros seres humanos desembarcarão na Lua até o ano de 2030, seguidos pela construção da base lunar. A segunda etapa do programa será dedicada às viagens a asteroides e a Marte.
Segurança reforçada
O piloto espacial Serguêi Krikalev acredita que o governo russo possui todos os recursos necessários para realizar as suas iniciativas de exploração do espaço exterior. Mas, segundo ele, é necessário criar um sistema de campos-base ao redor da Lua e em sua superfície para garantir a segurança dos futuros astronautas.
“Creio que as autoridades acabarão lançando uma base circulante ao redor da Terra, de onde sairão voos extraterrestres”, sugere Krikalev, “mas não podemos deixar de lado os estudos do espaço nas órbitas de baixas altitudes, assim como precisamos criar uma base estratégica nesta área que, além de exercer a função do laboratório de pesquisa, serviria como complexo de lançamento e ensaios de navios destinados a percorrer longas distâncias, uma oficina montadora de novos veículos espaciais e um espaço de manutenção e ajustes dos satélites”.
Desse modo, as órbitas terrestres de baixa atitude exerceriam o papel de parada intermediária para a verificação de funcionamento dos equipamentos dos foguetes lançados da superfície terrestre, antes que possam continuar as suas viagens em total segurança.
Uma ‘pedra’ no espaço
Apesar dos planos ambiciosos, o setor espacial da Rússia deve enfrentar dificuldades no processo, tais como a falta dos equipamentos eletrônicos de alta qualidade. “Os aparelhos de retransmissão de bordo ou suas partes utilizadas nos satélites de comunicação nacionais vêm de outros países e, mesmo se produzidos no território russo, são feitos de componentes importados”, lamentou Rogózin.
Levando em consideração o presente cenário internacional, a Roscosmos foi autorizada pela Comissão de Indústria Militar a distribuir os pedidos de fabricação dos componentes eletrônicos básicos resistentes à radiação entre as empresas nacionais.
Rogózin ressaltou, contudo, que o cancelamento de projetos conjuntos russo-americanos pela Nasa (agência espacial norte-americana) oferece ao país um novo estímulo para elaboração da estratégia de desenvolvimento dos equipamentos espaciais tripulados, “sem depender de parceiros internacionais pouco confiáveis”. Gazeta Russa
Para tanto, a Roscosmos (agência espacial nacional) está avaliando a possibilidade de realizar o projeto em colaboração com a Academia de Ciências da Rússia e o órgão estatal Rosatom. “Pretendemos criar um protótipo do complexo tripulado baseado em um foguete superpesado, que será usado para as viagens à Lua e ao Marte”, acrescentou.
As autoridades russas também já deram início às pesquisas científicas referentes à criação de rebocadores potentes interplanetários e interorbitais necessários para a exploração dos planetas do Sistema Solar.
Segundo Rogózin, a Lua é o principal objeto das pesquisas científicas fundamentais, além da fonte mais próxima das substâncias extraterrestres e satélite natural da Terra. “Ela poderá exercer a função de plataforma para as pesquisas tecnológicas e ensaios dos novos modelos de equipamentos espaciais”, explicou o vice-premiê.
Uma das tarefas incluídas no programa de exploração da Lua consiste na instalação do primeiro laboratório extraterrestre em seu solo, que seria assistido pelos cientistas e contaria com um conjunto de equipamentos para os fins de exploração da profundidade do Universo, minerais lunares, meteoritos, assim como para a elaboração dos protótipos das substâncias benéficas, gases e água.
Pela agenda do projeto, os primeiros seres humanos desembarcarão na Lua até o ano de 2030, seguidos pela construção da base lunar. A segunda etapa do programa será dedicada às viagens a asteroides e a Marte.
Segurança reforçada
O piloto espacial Serguêi Krikalev acredita que o governo russo possui todos os recursos necessários para realizar as suas iniciativas de exploração do espaço exterior. Mas, segundo ele, é necessário criar um sistema de campos-base ao redor da Lua e em sua superfície para garantir a segurança dos futuros astronautas.
“Creio que as autoridades acabarão lançando uma base circulante ao redor da Terra, de onde sairão voos extraterrestres”, sugere Krikalev, “mas não podemos deixar de lado os estudos do espaço nas órbitas de baixas altitudes, assim como precisamos criar uma base estratégica nesta área que, além de exercer a função do laboratório de pesquisa, serviria como complexo de lançamento e ensaios de navios destinados a percorrer longas distâncias, uma oficina montadora de novos veículos espaciais e um espaço de manutenção e ajustes dos satélites”.
Desse modo, as órbitas terrestres de baixa atitude exerceriam o papel de parada intermediária para a verificação de funcionamento dos equipamentos dos foguetes lançados da superfície terrestre, antes que possam continuar as suas viagens em total segurança.
Uma ‘pedra’ no espaço
Apesar dos planos ambiciosos, o setor espacial da Rússia deve enfrentar dificuldades no processo, tais como a falta dos equipamentos eletrônicos de alta qualidade. “Os aparelhos de retransmissão de bordo ou suas partes utilizadas nos satélites de comunicação nacionais vêm de outros países e, mesmo se produzidos no território russo, são feitos de componentes importados”, lamentou Rogózin.
Levando em consideração o presente cenário internacional, a Roscosmos foi autorizada pela Comissão de Indústria Militar a distribuir os pedidos de fabricação dos componentes eletrônicos básicos resistentes à radiação entre as empresas nacionais.
Rogózin ressaltou, contudo, que o cancelamento de projetos conjuntos russo-americanos pela Nasa (agência espacial norte-americana) oferece ao país um novo estímulo para elaboração da estratégia de desenvolvimento dos equipamentos espaciais tripulados, “sem depender de parceiros internacionais pouco confiáveis”. Gazeta Russa
Nenhum comentário:
Postar um comentário