27.4.13

Bissau: o tráfico arrasta-se há mais de seis anos

Os traficantes de cocaína estabeleceram uma base de operações na Guiné-Bissau, onde cidadãos colombianos criaram empresas fictícias, se deslocam em carros luxuosos e compram a protecção de pessoas bem instaladas, escreveu há uns bons seis anos o Los Angeles Times. “Todas as instituições guineenses se demoronaram. Não há controlo de fronteiras nem laboratórios da polícia”, alegou então, no princípio de 2007, Koli Kouame, da Costa do Marfim, secretário da agência das Nações Unidas para o controlo de narcóticos. Em Setembro do ano anterior um elemento da polícia local que interceptou dois colombianos a descarregar cocaína teria sido ameaçado por outros guardas. Mais de seis anos, portanto, desde que tudo isto se sabe; e só agora é que os Estados Unidos (e não a ONU ou outras entidades) começam a fazer alguma coisa para deter três ou quatro dos traficantes. Demasiada lentidão, como se não houvesse ninguém na comunidade internacional para resolver os problemaas dos países mais pequenos e menos populosos, situados a sul do Sara.

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