XII Congresso Luso-Afro-BrasileiroChamada de artigos para Grupo de Trabalho 99
Eixo:
Patrimónios, poder e memória;
Proponentes:
Título:
A
Tortura, Património Imaterial da CPLP?
Um
inquérito recente da Amnistia Internacional mostrou que, no Brasil, 80% da
população teme ser torturada pela Polícia.
A
História dos países que constituem a CPLP é rica em ilustrações que marcam
a violência policial. Os múltiplos exemplos de episódios silenciados pela
violência de regimes ditatorias e interesses de poderes políticos levantam a
questão de como lidar com o passado.
A
tortura parece poder ser conjugada em todos os sotaques do português. As
organizadoras deste GT propõem-se problematizá-la em diferentes contextos, numa
tentativa de a compreender historicamente.
Convidam-se
pesquisadores de várias disciplinas para este debate, entre académicos,
jornalistas e activistas.
Proponentes:
Diana
Andringa,
doutorada em Sociologia da Comunicação pelo ISCTE (Lisboa), é actualmente
investigadora do CES. De 1978 a 2001 foi jornalista na RTP. Desde então é
documentarista independente. Natural do Dundo, Lunda-Norte, Angola, foi presa
pela PIDE em Janeiro de 1970 e condenada a 20 meses de prisão por apoio à causa
da independência de Angola. Actualmente trabalha a Memória da Tortura em
Portugal e Colónias (1926-1974).
Endereço :
R. Acácio de Paiva, 1 – 2º Dtº / 1700-003 Lisboa /Portugal
Teresa Cruz e
Silva, doutorada em
História Social pela Universidade de Bradford, é Professora da Universidade
Eduardo Mondlane em Moçambique e pesquisadora do Centro de Estudos Sociais
Aquino de Bragança. Desde 1977 tem lecionado em várias Faculdades da área de
ciências sociais, na UEM. Os seus trabalhos de pesquisa situam-se na área de
História Social de Moçambique e versam estudos sobre nacionalismo e movimentos
de libertação em África; religião e sociedade, jovens e identidades
sociais.
Endereço :
CEA/UEM. Campus Universitário Principal, Av. Julius Nyerere.
Maputo/Moçambique.
Prazo para envio de resumos dos
artigos: 5 de Junho
a 18 de Agosto
Com indicação do(s) nome(s) do/a(s)
autor/a(s), filiação, endereço de e-mail, título e resumo da comunicação (máximo
de 150 palavras).
N.º de comunicações por grupo de
trabalho: mínimo de 5 e máximo de 15. A Organização poderá decidir que a
qualidade dos resumos justifica o desdobramento dos GTs.
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