12.8.14

A tortura nos países de língua portuguesa


XII Congresso Luso-Afro-BrasileiroChamada de artigos para Grupo de Trabalho 99
Eixo:     Patrimónios, poder e memória;
Título: A Tortura, Património Imaterial da CPLP?
 
Um inquérito recente da Amnistia Internacional mostrou que, no Brasil, 80% da população teme ser torturada pela Polícia.
A História dos países que constituem a CPLP é rica em ilustrações que marcam a violência policial. Os múltiplos exemplos de episódios silenciados pela violência de regimes ditatorias e interesses de poderes políticos levantam a questão de como lidar com o passado.
A tortura parece poder ser conjugada em todos os sotaques do português. As organizadoras deste GT propõem-se problematizá-la em diferentes contextos, numa tentativa de a compreender historicamente.
Convidam-se pesquisadores de várias disciplinas para este debate, entre académicos, jornalistas e activistas.
 
Proponentes:
Diana Andringa, doutorada em Sociologia da Comunicação pelo ISCTE (Lisboa), é actualmente investigadora do CES. De 1978 a 2001 foi jornalista na RTP. Desde então é documentarista independente. Natural do Dundo, Lunda-Norte, Angola, foi presa pela PIDE em Janeiro de 1970 e condenada a 20 meses de prisão por apoio à causa da independência de Angola. Actualmente trabalha a  Memória da Tortura em Portugal e Colónias (1926-1974).
Endereço : R. Acácio de Paiva, 1 – 2º Dtº / 1700-003 Lisboa /Portugal
 
Teresa Cruz e Silva, doutorada em História Social pela Universidade de Bradford, é Professora da Universidade Eduardo Mondlane em Moçambique e pesquisadora do Centro de Estudos Sociais Aquino de Bragança. Desde 1977 tem lecionado em várias Faculdades da área de ciências sociais, na UEM. Os seus trabalhos de pesquisa situam-se na área de História Social de Moçambique e versam estudos sobre nacionalismo e movimentos de libertação em África; religião e sociedade, jovens e identidades sociais.
Endereço : CEA/UEM. Campus Universitário Principal, Av. Julius Nyerere. Maputo/Moçambique.

Prazo para envio de resumos dos artigos: 5 de Junho a 18 de Agosto
Com indicação do(s) nome(s) do/a(s) autor/a(s), filiação, endereço de e-mail, título e resumo da comunicação (máximo de 150 palavras).
N.º de comunicações por grupo de trabalho: mínimo de 5 e máximo de 15. A Organização poderá decidir que a qualidade dos resumos justifica o desdobramento dos GTs.
 

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