19.12.13
Pedida a renúncia do Presidente Zuma
A União Nacional dos Metalúrgicos
da África do
Sul (NUMSA), a maior organização
sindical membro da
Confederação dos Sindicatos
do país (COSATU), pede a renúncia
do cargo do Presidente
Jacob Gedleyihlekisa Zuma
antes das eleições gerais de
2014.
Reunida em Congresso Extraordinário,
a União insurgiuse
contra as avultadas somas
(ZAR216 milhões) gastas
num projecto de “reforço de
seguranca” da residência do
Presidente Zuma, na sua terra
natal (Nkandla), província do
KwaZulu-Natal.
Um relatório preliminar da
provedora da Justiça sul-africana,
Thuli Madonsela (Cm
Nº 4215, pág.5) publicado pela
imprensa local, indica que na
propriedade foram encontradas
novas infra-estruturas,
como piscina, habitações,
curral de gado, extensa pavimentação,
entre outras que
terão sido construídas com
fundos do Estado.
“Por tudo isto e não só a
União Nacional dos Metalúrgicos
pede ao Presidente
Jacob Zuma para renunciar
ao cargo”, disse Andrew
Chirwa, novo presidente da
NUMSA, acrescentando que a
sua organização poderá retirar
o apoio ao ANC nas eleições
do proximo ano.
“Zuma deve renunciar
para preservar o legado de
Nelson Mandela, que sempre
defendeu que os interesses
pessoais não se devem
sobrepor aos interesses
da maioria”, acrescentou
Chirwa.
Na semana passada, o
Presidente Zuma foi vaiado
no Estádio Nacional FNB,
em Joanesburgo, durante a
homenagem pública ao líder
lendário do ANC, Nelson
Mandela (Cm Nº 4222, págs.
4 e 5).
Especula-se que o acto
tenha sido protagonizado
por membros e/ou simpatizantes
da Combatentes pela
Liberdade Económica (EFF),
formação política liderada por
Julius Malema, ex-líder da
Liga Juvenil do ANC e actualmente
principal detractor
de Zuma.
Oposição une-se
contra ANC
Cinco partidos da oposição
sul-africana acabam
de constituir uma coligação
designada Colectivo para a
Democracia e pretende disputar
as eleições gerais do
próximo ano.
A coligação é constituída pelos
Partidos Democrata Cristão
Africano (ACDP), o Congresso
do Povo (COPE), a Frente da
Liberdade (FF Plus), o Partido
da Liberdade Inkatha e o Partido
Democrata Cristão Unido.
As cinco formações dizem
pretender trazer aos eleitores
da África do Sul uma mudança
política real, trabalhando
no sentido de assegurar e
promover uma maior representatividade
num eventual
novo governo.
O Colectivo para a Democracia
foi formalizado através
UM DOS PRINCIPAIS PILARES DO GOVERNO DO ANC
NUMSA pede renúncia do Presidente Jacob Zuma
de um acordo centrado em
“áreas comuns de prioridade
que consistem em vinte pontos
negociados e formalmente
aceites pelas partes”.
Em breve, o “Colectivo”
irá anunciar a sua equipa
de potenciais candidatos
para os vários cargos públicos.
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