12.7.11

Primeiro-ministro guineense sente-se em risco

2011-07-11 10:38:42

Praia - O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, anunciou na sexta-feira, o cancelamento da sua visita oficial de três dias à Guiné-Bissau.
O primeiro-ministro alegou razões de agenda de Malam Bacai Sanhá, para cancelar a visita a Guiné-Bissau, que devia ter tido início este domingo.
«A viagem foi adiada por razões que têm a ver com a agenda do Presidente da República da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá. Só viajarei numa próxima oportunidade, estamos a fixar uma nova data», declarou José Maria Neves, no dia em que o seu Governo decretou tolerância de ponto em todo o território nacional para permitir que a população participe na campanha «Limpar Cabo Verde», com vista a erradicar os mosquitos vectores da dengue e do paludismo.
José Maria Neves invocou razões de agenda para cancelar a visita, mas fontes próximas do seu Gabinete admitem que os «reais motivos» têm a ver com a tensão política que se instalou novamente em Bissau em virtude duma manifestação convocada para quinta-feira, por oito partidos políticos guineenses.
O PRS (de Kumba Yala), PRID (de Aristides Gomes), PSD, UPG, PDG, PDSSG, FCSD e PUSD convocaram uma manifestação para exigir a demissão do primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, que acusam de ser o responsável pelos assassinatos do ex-Presidente «Nino» Vieira, e do antigo Chefe de Estado Maior-General das Forças Armadas, Baptista Tagmé Na Wayé.

(c) PNN Portuguese News Network
-- O PAIGC anunciou entretanto que existem planos para assassinar o seu líder, que é o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, desde há muito (há uns bons 16 meses)numa situação de grande risco. Em Abril do ano passado o general António Indjai ameaçou matá-lo.

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