27.10.13

Bissau: As ficções de José Ramos Horta

Referindo-se às denúncias de alegadas torturas às populações levadas a cabo por forças militares na sequência dos incidentes contra a embaixada da Nigéria, em Bissau, e do linchamento de um cidadão nigeriano, Ramos Horta aconselha a sociedade castrense a parar com torturas física ou moral à quem quer que seja. “Não é competência de militares interrogar ou garantir segurança interna as populações. Essa função é dos polícias”, disse. O ex-presidente de Timor-Leste, em missão das Nações Unidas na Guiné-Bissau, sublinhou que as forças armadas deste país são profissionais que granjearam respeito internacional, pelo que devem comportar-se como profissionais. José Ramos-Horta concorda que o ex-Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, Raimundo Pereira e outros possam regressar ao pais e, se quiserem, participar livremente nas próximas eleições. “Que eu saiba, eles não cometeram nenhum crime que lesa ao estado. Hoje em dia até parece que muita gente se arrepende de ter havido um golpe de estado. Na minha opinião chega de hostilidade, chega de intimidações”, disse. Ramos-Horta acredita também que, com a boa governação, dentro de cinco a dez anos, a Guiné-Bissau pode ser um dos mais ricos per capita na África Ocidental “com a exportação dos seus camarões, ostras e exploração do petróleo, bauxite e fosfato”. ANG --- 1 - Ramos Horta ACONSELHA os militares guineenses a pararem com as torturas físicas e morais em que são exímios. 2 - Ramos Horta diz que os militares guineenses são militares "que granjearam respeito internacional". Com os golpes cometidos? Com a interferência constante na política? 3 - Ramos Horta acredita numa "boa governação", que dentro de cinco a 10 anos transforme a Guiné-Bissau num dos países mais ricos da África Ocidental! É um dos mais curiosos ficcionistas que tenho lido nos últimos anos, pois só ele consegue ver os guineenses a viver a médio prazo num Estado bem governado e rico, onde os militares se comportem como meros profissionais.

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