10.11.14

Timor-Leste: As fragilidades de Xanana Gusmão

Em entrevista para a Lusa apercebi-me que todos nós fomos ludibriados e continuaremos a correr esse risco se votarmos em força no recém anunciado partido xananista que usa e abusa de algo com grande significado para a história de Timor, refiro-me ao CNRT. Fiquei estupefacta ao aperceber-me que afinal Xanana Gusmão ainda consegue falar verdade, por vezes, e confessou-se “desapontado com o seu desempenho como líder do país”. Quem fala assim e teima continuar na política certamente que não o faz por bem e está-se nas tintas para os prejuízos que possa causar a toda a nação. É quase o mundo inteiro a confessar-se desapontado com o desempenho de Xanana Gusmão, questionando-se sobre se na realidade as capacidades desempenhadas durante a luta de libertação foram de sua autoria ou se não existiria outro mentor em zona pardacenta. Xanana Gusmão, afirma na entrevista concedida á Lusa que “a crise ainda não acabou” e que haverão “outras crises no futuro, embora nunca tão graves como esta”, considerou. Pois bem, se o desempenho de Xanana nesta crise foi e é desastroso – ele próprio assim considera – porque motivo se obstina em continuar na política e a dividir os timorenses? Porque motivo, insiste em fundar o partido xananista, dividindo ainda mais o espectro político, procurando obter uma maioria que o conduza ao terrível desempenho de primeiro-ministro de crises que não saberá administrar, como não o soube no desempenho das funções de Presidente da República. Ana Loro Metan Março 2007

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