8.5.12
Bissau: o que diz o Jornal de Angola
O ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Rebello Chikoti, encontra-se desde domingo em Nova Iorque, onde discursou ontem na sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas convocada a propósito da situação da Guiné-Bissau.
O chefe da diplomacia angolana discursou em nome da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), organização da qual Angola exerce a presidência rotativa.
Durante uma sessão extraordinária realizada no sábado, em Lisboa, o conselho de ministros da CPLP apelou ao Conselho de Segurança da ONU para que imponha sanções a militares e civis implicados no golpe de Estado de 12 de Abril na Guiné-Bissau.
A CPLP, de acordo ainda com o seu conselho de ministros, apoia também as medidas restritivas recentemente adoptadas pela União Europeia contra militares guineenses e as sanções da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
De acordo com o comunicado, aprovado por unanimidade durante o encontro e lido no final por Georges Chikoti, a comunidade lusófona lembra que o acesso ao poder deve ser feito por meios constitucionais.
Segundo os ministros da CPLP, “qualquer outra via constituiria um desafio à autoridade do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, bem como “uma flagrante violação do princípio de tolerância zero” estabelecido pela União Africana e CEDEAO.
Segundo ainda o documento, uma solução para a crise guineense não prevista na Constituição seria “um perigoso precedente com o qual a CPLP não se compromete”.
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