7.5.12

Bissau: palavras de Daba Na Walna

O porta-voz do Comando Militar que actualmente manda na Guiné-Bissau, Daba Naualna, reagiu às sanções anunciadas pela União Europeia, dizendo que “compreende a decisão da união europeia, mas que ela não o afecta”, porque sabe que “não matou ninguém”. Quanto a Carlos Gomes Júnior, reiterou a posição anterior, na qual teria afirmado que “enquanto não houver um tribunal a condenar Carlos Gomes Júnior de um crime que o impeça de se candidatar às próximas eleições presidenciais, ele terá o direito de se candidatar… só que não pode fazer parte de um governo de transição, conforme o acordado com a CEDEAO”. Eis alguns pontos da conferência da imprensa do Sábado, 5 de Maio, nas palavras do porta-voz do Comando Militar: Já estamos a chegar ao fim desta crise; Tudo o que se passou não nos orgulha e lamentamos o acontecido; Neste país ninguém diz a verdade porque se houvesse gente dentro do PAIGC com a coragem de contrariar Carlos Gomes Júnior, não teríamos chegado a este ponto. Nós temos a cultura de nos calarmos; Na Guiné-Bissau, não estamos a viver num mundo real – estamos a transformar isto num país virtual; Há pessoas que estão a instigar as populações para um conflito interno para depois justificar a intervenção externa; Quanto à escolha das futuras pastas ministeriais para o governo de transição é uma questão interna; Eu compreendo a decisão da União Europeia quanto às sanções impostas, mas sinto-me tranquilo porque não matei ninguém O período de transição de 12 meses será o tempo suficiente para relançar as bases do país.

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