5.5.12
Bissau: Armada portuguesa regressa a casa
O ministério português da Defesa Nacional determinou a retirada dos meios militares destacados para a região da Guiné-Bissau, retirada que será feita de forma gradual.
O anúncio surgiu num comunicado veiculado pela agência Lusa, referindo que a «retração» dos meios militares será feita «gradualmente, em função dos procedimentos operacionais aplicáveis».
A decisão tem em conta «as condições de segurança da comunidade portuguesa na Guiné-Bissau» e a situação de «abertura das fronteiras terrestres, marítimas e aéreas que tem permitido um fluxo normal de entradas e saídas do território».
Com aeroporto guineense (desde há muito) reaberto, o Governo já estudava nesta quinta-feira a hipótese de fazer regressar alguns dos meios enviados para a Guiné-Bissau, que estão estacionados em Cabo Verde.
Portugal fez deslocar para a zona quatro meios navais - duas fragatas, uma corveta e um navio de reabastecimento - e um aviäo P3 Orion.
----- O espaço aéreo e as fronteiras marítimas da Guiné-Bissau só estiveram muito episodicamente encerrados; e isso precisamente depois de se ter sabido que saíra precipitadamente uma Armada do Tejo, como se muitos portugueses desejassem sair daquele país, o que não era de forma alguma verdade.
O Governo português foi muito lesto, algo precipitado, no envio de navios de guerra para águas africanas, logo em meados de Abril, mal se soube que o general António Indjai e os seus homens tinham tomado o poder. E isso foi mal interpretado em certos meios guineenses.
Agora, as fragatas ainda vão regressar a tempo das visitas que, no período de 12 a 19 de Maio, estão anunciadas para a base naval do Alfeite, das 10 às 20h00.
Às 11h30 de dia 20 haverá uma cerimónia militar junto à fragata D. Fernando II e Glória, em Cacilhas.
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