O objectivo principal de qualquer Presidente da Guiné-Bissau que vier a tomar posse nas próximas semanas ou do Governo que ficar em funções deverá ser indubitavelmente alfabetizar a população, para que mais de 47 por cento dos cidadãos saibam ler e escrever com fluência.
Um país onde houver pelo menos 55 por cento de analfabetos não é verdadeiramente um país do século XXI nem sabe escolher conscientemente os seus dirigentes.
Primeiro que tudo está a cultura cívica, o ensino, para que o povo tenha um querer e uma consciência, participando nas grandes decisões da vida nacional e definindo um rumo geral.
Enquanto não houver boas escolas e pelo menos 48 por cento dos guineenses chegue ao ensino secundário, não se evoluiu muito em relação ao dia 24 de Setembro de 1973, no qual os dirigentes do PAIGC proclamaram unilateralmente a independência, junto à fronteira com a República da Guiné (Conacri).
Alfabetizar, criar postos de trabalho e pagar os salários deverá ser uma preocupação de qualquer dirigente guineense, chame-se ele Carlos Gomes Júnior ou tenha qualquer outro nome.
Que Portugal, Cabo Verde, Angola e Moçambique saibam dar uma ajuda para que isso aconteça!
Jorge Heitor
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário