Iaia Dabó, irmão do ex-ministro do Interior e antigo candidato presidencial Baciro Dabó, foi dia 27 de Dezembro último morto em Bissau, suspeito de ter sido o assassino de um polícia durante o conflito entre militares na última madrugada na capital guineense, disse à Lusa fonte policial.
A fonte não quis dizer as circunstâncias em que Iaia Dabó, um major da polícia retirado do ativo, foi abatido. Apenas confirmou que o seu corpo se encontrava no hospital Simão Mendes, em Bissau, para onde foi transportado.
Iaia Dabó, segundo a mesma fonte, era procurado pela polícia, acusado de ter sido o autor dos disparos contra um agente da polícia de proteção pública que, depois de ter sido transportado para o Senegal, acabou por falecer.
Iaia Dabó acusara Samba Djaló e Zamora Induta de terem morto seu irmão, Baciro Dabó; e, por seu turno, fora acusado de ter assassinado Lamine Sanhá.
É assim a vida entre os militares, os polícias e alguns outros cidadãos da Guiné-Bissau: matam-se uns aos outros.
É assim desde há mais de 38 anos, desde antes do 25 de Abril, desde os tempos da luta armada pela independência.
É assim a história trágica de um povo que Amílcar Cabral não teve tempo de consolidar.
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