O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) insistia em Dezembro de 2005 na necessidade de os partidos políticos da Guiné-Bissau respeitarem a decisão que viesse a ser tomada pelo Supremo Tribunal guineense quanto à constitucionalidade ou não da mudança de Governo efectuada no país.
"Os membros do Conselho de Segurança insistem na necessidade dos partidos políticos da Guiné-Bissau cumprirem a lei," e a embaixadora britânica Vanessa Howe-Jones notou que os acontecimentos então ali ocorridos (conflito entre Nino Vieira e Carlos Gomes Júnior) "lançaram uma sombra sobre as perspectivas de estabilidade".
O Conselho de Segurança reafirmou ser necessário o empenho da comunidade internacional em apoiar o país, nomeadamente no sector económico e financeiro, pois que são necessárias reformas muito grandes, designadamente no sector da segurança.
A designação de um novo Governo pelo Presidente João Bernardo Vieira, em 2 de Novembro de 2005, fez atrasar a conferência internacional de doadores de que o povo guineenses estava a necessitar para tentar sair do estado de extremas carências em que de há muito vive.
O director político do gabinete do secretário-geral Kofi Annan era então o guineense Carlos Lopes, o que ajudava a ONU a estar particularmente bem informada sobre o que se passava no país, que está pelo menos há seis anos e meio a servir de trampolim para o tráfico de drogas entre a América do Sul e a Europa.
Hoje em dia, tudo continua quase na mesma. Os herdeiros políticos de Nino e de Malam Bacai Sanhá não se entendem com Carlos Gomes Júnior, que tenta por todos os meios chegar à chefia do Estado. Os militares não o toleram. O país permanece inviável.
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