Os traficantes de cocaína estabeleceram uma base de operações na Guiné-Bissau, onde cidadãos colombianos criaram empresas fictícias, se deslocam em carros luxuosos e compram a protecção de pessoas bem instaladas, escreveu em Março de 2007 o Los Angeles Times. “Todas as instituições guineenses se desmoronaram. Não há controlo de fronteiras nem laboratórios da polícia”, alegou Koli Kouame, da Costa do Marfim, secretário da agência das Nações Unidas para o controlo de narcóticos. Em Setembro de 2006 um elemento da polícia local que interceptara dois colombianos a descarregar cocaína teria sido ameaçado por outros guardas. ----
É assim, pois, há cinco e há seis anos. Por mais que alguns governos falem, de vez em quando, o tráfico de estupefacientes e de armas continua.
A Guiné-Bissau é um problema constante, desde há muito. E assim continuará a ser, enquanto os seus aparelhos de Defesa e de Segurança não forem profundamente remodelados, afastando deles pessoas que por lá andam há décadas, desde os tempos da luta armada contra a ocupação colonial portuguesa.
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