15.4.12

Bissau: um longo historial de violência

Centenas de jovens no início de 2007 uma casa que estava a ser construída em Bissau pelo então Presidente guineense, Nino Vieira, depois de saberem que tinha acabado por falecer um ex-chefe do Estado-Maior da Armada, Lamine Sanhá, baleado por um grupo de desconhecidos. Nas estradas que dão acesso ao Bairro Militar, os jovens queimaram pneus e ergueram barricadas. “Mande a sua tropa matar-nos, é o que estamos a pedir”, diziam os manifestantes, enquanto saqueavam a casa de dois pisos que estava em construção perto do hotel Bissau, a quatro quilómetros do centro da cidade.
Nino não perdoava a quem o contestasse, tendo ordenado uma série de mortes, até ser ele próprio assassinado.
Na Guiné-Bissau, ninguém perdoa a ninguém. A morte está sempre à espera, em cada esquina.

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