O representante do secretário-geral Ban Ki-moon apresentou na reunião efectuada pelo Conselho de Segurança em Novembro de 2010 um roteiro elaborado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), para a reforma do sector da segurança na Guiné-Bissau e o combate ao narcotráfico.
Para além de Mutaboba, também intervieram nos trabalhos Maria Luísa Ribeiro Viotti, do Brasil, presidente de uma comissão destinada a pacificar a Guiné-Bissau, e o angolano Sebastião Isata, representante especial do Conselho de Paz e Segurança da União Africana para a melindrosa questão guineense; bem como o embaixador de Bissau na ONU, João Soares da Gama.
Um grupo internacional de contacto para a Guiné-Bissau, a CPLP, a CEDEAO e, muito em particular, o Governo de Angola estão a debater há muito mais de um ano um roteiro e a considerar a activação de uma força internacional que apoie a concretização desse mesmo roteiro, de modo a proteger as principais instituições guineenses, que se têm revelado muito frágeis.
Que mais é que irá ser preciso para que a ONU, a União Africana e outras instâncias façam finalmente alguma coisa a bem do povo guineense?
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