O Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA), uma organização secular que luta pela independência daquela região desértica do Sara, proclamou nesta sexta-feira “a independência de Azawad”.
“Nós proclamamos solenemente a independência de Azawad a partir de hoje”, anunciou Mossa Ag Attaher, porta-voz do MNLA, acrescentando que serão respeitadas “as fronteiras com os Estados limítrofes”, cita a AFP.
A insurreição separatista tuaregue do Mali – que vive um caos político – tinha já anunciado nesta quinta-feira o fim das suas operações militares na região Norte do país, manifestando a sua intenção de avançar para um processo de negociação política, visando a autodeterminação da população azawad, com a junta militar que tomou o poder em Bamaco.
Em Nova Iorque, o Conselho de Segurança da ONU exigira o “fim imediato das hostilidades” no país, condenando a junta militar que desmantelou o Governo na capital e os “ataques e pilhagens” dos grupos rebeldes no Norte.
A junta militar, apesar de admitir a constituição de um comité para a organização de eleições livres e democráticas, continua a recusar abandonar o poder e entregar o Governo às autoridades civis.
PÚBLICO
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