É evidente que a Guiné-Bissau lança um desafio às estruturas mundiais, conforme defendeu o diplomata japonês Yukio Takasu, junto do Conselho de Segurança, deve-se "repensar a estratégia" de segurança a ser seguida no país lusófono”, cito; e em conformidade ao dito e sustentado por Joseph Mutaboba, representante do Secretário-Geral em Bissau, de que as perspectivas de estabilidade política na Guiné-Bissau estão ameaçadas pelo tráfico de droga e o crime organizado.
Assim é que, o caminho é a assunção pela ONU das suas obrigações de carácter político e moral em relação à Guiné-Bissau.
Concomitantemente, numa leitura ética, a ONU tem que expiar a sua responsabilidade e fazer face ao actual status quo do país, criado pelos recentes acontecimentos, que se iniciaram com a invasão da sua sede em Bissau, IMPONDO a PAZ.
A ONU deve e pode, querendo, enfrentar este dilema moral, o que, só por si, obriga a uma perspectiva diferenciada de “soberania como uma questão de responsabilidade, e não somente de poder”, numa operação de paz pós-westphaliana, derrogando-se racionalmente o princípio de “não intervenção nos assuntos internos”.
Candjura Panta, pseudónimo de uma personalidade guineense que já chegou a estar num dos governos. Isto foi escrito num texto elaborado em 2010; mas mantém-se actual, depois de tudo o que tem continuado a acontecer.
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